00:00:00

Edersen Lima

Cro-cro-crodilagem azamba


Cro-cro-crodilagem azamba
E o festival de "crocodilagens" parece correr solto na Assembleia Legisaltiva. O deputado George PF Melo está sendo acusado por colegas de mandar sua assessoria informal para assuntos de Facebook a atacá-los. Semana passada, a deputada Aurelina Medeiros, botou o dedo na cara de um pálido George Melo, dizendo que não brincasse com ela, mandando uma aloprada persegui-la, e o ameaçou prometendo levantar o tapete da Casa.
George, que gagueja quando fica nervoso, tropeçou nas palavras dizendo que não tinha "na-na-nada a a-a-a ver com i-i-i-isso" (reclamções de "Lobinha", como Aurelina é carinhosamente chamada por seus pares).


Cheiro ruim
Os deputados Gerson Chagas, Joaquim Ruiz e Sampaio das Diárias já reclamaram dessa suposta estratégia de George Melo, em ordenar sua assessoria informal para atacar colegas e assim, achar que sobra mais votos para ele, que, pelo o que dizem suas "vítimas" não está com o nome "cheiroso" junto ao eleitorado.


Se deu bem
A pressa é inimiga da perfeição. A segunda turma do Supremo Tribunal Federal absolveu por unanimidade a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, num processo de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nem mesmo o relator, ministro Edson Fachin, estava convicto de todos os crimes atribuídos a ela, e ao marido, o ex-ministro Paulo Bernardo.


Sem provas
Fachin entendeu que a Procuradoria-Geral da República não comprovou que a senadora usou sua influência para manter o delator Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras em troca de propina de R$ 1 milhão para a campanha dela ao Senado, em 2010, como o delator afirmou, e se beneficiou com a delação.


Acusação fraca
Para o ministro Dias Toffoli: “Suprimidos os depoimentos dos colaboradores, com a devida vênia no caso concreto, restam apenas elementos indiciários, a exemplo de dados e registros telefônicos, os quais não permitem formar um juízo de convicção condenatório seguro o suficiente”.


"Raquítico e inconclusivo"
O ministro Gilmar Mendes concordou com Toffoli: “Vou votar pela absolvição dos réus, inclusive quanto a imputação de falsidade ideológica eleitoral, pela falta de provas suficientes à condenação. O reforço por provas materiais, se existe, é raquítico e inconclusivo”. 


"Imprestáveis"
Para o ministro Ricardo Lewandowski, "foi possível verificar que são tantas as incongruências, inconsistências nas colaborações premiadas, que estão sendo examinadas, que elas se tornam completamente imprestáveis para sustentar qualquer condenação. Não apenas a imputação relativa à prática de lavagem de dinheiro e corrupção passiva”.


Respostas no olho da Lava Jato
Após a decisão Gleisi Hoffmann declarou que ela e o marido são inocentes; que a decisão da Segunda Turma do Supremo mostra que ninguém pode ser condenado sem provas só por causa de delações criminosas que trocam mentiras pelo perdão; que foi um avanço para restabelecer o estado de direito frente aos abusos da Lava Jato; e que joga por terra a ação penal que tenta criminalizar o PT. 
A defesa de Paulo Bernardo também disse que a decisão tem importância histórica porque comprova o abuso das denúncias construídas a partir de delações sem falsas, e que a absolvição corrigiu uma acusação injusta.


Serviço porco e mal feito
Está aí, a pressa, inimiga da perfeição. Inimiga do serviço ligeiro e mal feito pelos procuradores da Lava Jato. Com pressa e levada pela onda, a opinião pública pré julga e condena sem julgamento. Quem ganha com isso? Quem se beneficia pelo trabalho aloprado de procuradores.


Candidato dos procuradores
Para muita gente, essa pressa dos procuradores da Lava Jato em condenar meio mundo pol+itico, tem o objetivo de influenciar na eleiçãod e outubro para a Presidência da República, elegendo um nome que dê ainda mais poderes à essa pressa de justiça que têm.


Demorou
Pelo número de denúncias e acusações contra o presidente da Câmara de Vereadores de Boa Vista, Mauricelio Fernandes, a visita cedinho da Polícia Federal ontem à casa dele e ao seu gabinete, até demorou a acontecer. O motivo da visita, segundo informações da PF, é investigar denúncia de compra de votos. Para tocar uma operação dessas, as denúncias têm que ser no mínimo robustas. Não se tem notícias de que a PF tenha realizado operações com esse objetivo na casa de autoridades eleitas. Então, é de se considerar que as denúncias devem ser fortes.


Pode puxar outra coisa
Até as pedras soltas nos escombros do Beiral sabem que toda investigação policial pode chegar a outros fatos, a outras pessoas e outros crimes. 


Destino de Mauricélio
O desenrolar desse episódio deve selar o destino Mauricélio à frente da Câmara de Boa Vista, caso se comprove irregularidade por ele cometida, ou outra denúncia apareça com a perícia que será feita nos computadores e celulares apreendidos. 
Repito: toda investigação policial geralmente chega a outros fatos, a outras pessoas e a outros crimes.


Sinter condenado
O Sinter foi condenado pela Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, a pagar indenização de R$ 100 mil por danos coletivos por cobrar honorários advocatícios de filiados do sindicato. O Sinter, também, fica impedido de exigir qualquer tipo de cobrança pela assistência jurídica prestada aos filiados. O termo foi especificado nos autos do processo nº 0005400-54.1990.5.11.0053, que tramita desde 1990 na Justiça do Trabalho em Boa Vista (RR).


Coisas de Sucupira
O processo do Sinter e seus precat+orios, numa rápida vista, é cheio de situações "sucupirianas" - lembrando obra de Dias Gomes, sobre a fictícia cidade de Sucupira -, e já deu muito pano para manga, com contratações de advogados e pegamentos extras de trabalhos que não teriam sido realizados.

Últimas Postagens