Edersen Lima

Pedofilia e exploração sexual de menor
A Polícia Federal realizou ontem a operação Underground II, segunda fase de uma investigação nacional contra a pedofilia, pornografia infantil e exploração sexual de adolescentes. Foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão e dez de prisão preventiva. Durante as buscas, a PF prendeu mais oito pessoas em flagrante, encontradas com material sexual de crianças e adolescentes.
Há exatos 10 anos, operação idêntica ocorreu em Roraima.

Assédio de políticos
Sobre exploraçãp sexual de adolescentes, Roraima convive cinicamente com essa realidade. Há caso público de político casado que costuma assediar menores de idade com promessas de ajuda financeira, emprego para familiares e até casamento, como já registrado em boletins de ocorrência nas polícias Civi e Federal, além de denúncias de espancamento sofrido.

Pneu de moto

Foto mostrando união política, se destaca pela dieta "pneu de moto" que Anchieta Júnior e George PF Melo, aderiram

Mais privilégios
A Coluna já comentou aqui o engano de quem pensa que o fim do foro privilegiado para políticos os prejudicará. Pelo contrário, isso mais privilegia do que complica a vida deles. Proporcionalmente, o Supremo Tribunal Federal condena mais que a primeira e segunda instâncias, e assim cada político que tiver seu processo que estava no STF, em instância que não se recorre mais, terá todo uma peregrinação de recursos que o lei lhe dispõe a partir da primeira instância.

Embaraços
O Senado já aprovou o fim de foro geral para todas as autoridades, menos para o presidente da República. Isso ocorrendo, a partir da decisão equivocada do Supremo em legislar sobre o que não é de sua alçada, vai criar situações embaraçosas em que promotor de justiça poderá pedir prisão de procurador, e juiz de primeira instância julgando desembargador ou até mesmo ministro de tribunal superior.

Festival de corporativismo
Na realidade, o povo vai é assistir um festival de corporativismo.

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Muito estranho
Com promessa de renovação da política, ficará muito estranho para o pré-candidato ao governo, Antônio Denarium, compor chapa majoritária com o homem do milagre da multiplicação patrimonial, Mecias de Jesus, conhecido pelo caso Gafanhotos, pela denúncia de superfaturamento na obra de reforma do prédio da Assembleia Legislativa, e de criar o trem da ALEgria em que a mulher dele, com alto salário, se tornou "efetivada" sem concurso público.

A mulher de César

É bom lembrar a Denarium que, a mulher de César, não basta ser honesta,
ela tem que parecer honesta.

Vai falar mal
Como todos já sabem, Mecias de Jesus, mais uma vez pulou de um barco que sustentou suas indicações e pedidos. Vai, agora, falar mal de dona Suely Campos, isso depois de empregar o assessor braço direito, Jota R Rodrigues, o único que ele ensinou como operar o milagre da multiplicação dos bens, e mais dezenas de outros cargos no governo. Isso, sem falar na União, empresa de um amigo muito próximo, que faturou milhões no governo de dona Suely.

Unificar a segurança
O Congresso aprovou um projeto de lei que vai unificar todo o sistema de segurança do país depois que for sancionado pelo presidente da República. Do ano 2000 para cá, os quatro últimos presidentes do país criaram programas nacionais de segurança pública. Nenhum deles conseguiu o resultado prometido. As sucessivas crises de violência culminaram com a intervenção na área de segurança do Rio.

Nova fórmula
De acordo com o líder do governo no Senado, Romero Jucá, agora, o país vai tentar uma nova fórmula na luta contra a violência. Pela primeira vez, o Governo Federal vai assumir, por lei, a responsabilidade de dividir o combate à criminalidade em estados e municípios. O país vai ter uma política nacional de segurança pública, elaborada pelo governo federal, que envolve a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as forças policiais dos 26 estados e o DF.

Sistema nacional de dados
Os registros de ocorrência e as investigações deverão ser padronizados. Será criado um sistema nacional com dados sobre prisões, armas, material genético, digitais e drogas. Estados e municípios serão obrigados a manter e repassar as estatísticas da violência para o Ministério da Segurança Pública ou não receberão dinheiro do Susp.

Só no "venha a nós"
Anchieta Júnior está sendo acusado de querer ser "Deus", na base do "venha a nós o vosso reino e seja feita a sua vontade". Ele quer o apoio do presidente da Assembleia, deputado Jalser Renier, mas não quer lhe dar o direito de indicar ninguém na chapa majoritária. Quer o apoio do DEM, que tem bom tempo de TV e rádio, presidido pelo deputado federal Abel Galinha, mas, também não lhe deu espaço para ser o vice na chapa, sem que haja investimento em estrutura por parte de Abel.

Só o cidadão se lascou
O governo de dona Suely mostrou que, não tendo maioria na ALE, se torna muito difícil governar. Nesses três anos, o roraimense viu que na disputa de poder entre Legislativo e Executivo, os dos lados perderam, sendo que, os salários dos deputados, secretários e da governadora mais os benefícios que todos desfrutam em nada foram alterados, mas o cidadão que banca tudo isso...

Manter a boa vizinhança
Assim sendo, o próximo governador tem que trabalhar para composição com maioria da ALE, e de preferência, bom relacionamento com o titular, que as cartas, búzios, estrelas e bolas de critais apontam para Jalser Renier.

Juiz agressor afastado
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afastou definitivamente o juiz Roberto Caldas, sob acusação de espancar a mulher. Ele costumava dividir a vida entre dois mundos distintos. Se, por um lado, mantinha temperamento agressivo dentro de casa, onde espancava a ex-mulher Michella Marys; fora dela, era conhecido pelo fino trato aos amigos. Reconhecido internacionalmente pela defesa humanitária, o advogado escolhido para representar o Brasil como juiz no órgão internacional acumulou riquezas graças, especialmente, a uma causa de vários bilhões a qual ajudou a vencer em defesa de sindicatos e de trabalhadores. 

Tarado
Logo após o vir à tona o relato da ex-esposa de Caldas, duas babás que trabalharam para a família acusaram o magistrado de assédio. Em vídeo publicado pelo portal Metrópoles, uma das ex-funcionárias do juiz, Nalvina Pereira, relata como foram os assédios que teria sofrido. “Ele pediu para ver se os meus olhos eram verdes ou azuis. Foi quando ele tentou me beijar. Eu corri e entrei no closet. Ele foi embora do quarto. Foi um dia muito difícil”, disse a denunciante. 

Desenvolvimento infantil

"O Família Que Acolhe é uma política integrada baseada em estudos e comprovações científicas para o desenvolvimento do cérebro da criança na primeira infância, parte mais importante de nossas vidas, pq os 3 primeiros anos são para sempre. Perceber que as famílias estão compreendendo esse trabalho me traz muitas alegrias, pois trabalhamos com a mudança de cultura no trato com a gestação e a primeira infância. Cuidamos e fortalecemos vínculos. Convivemos e informamos assuntos fundamentais para o desenvolvimento infantil e acompanhamos os resultados", destacou a prefeita Teresa Surita, em suas páginas nas redes sociais.