- 03 de julho de 2025
Dívida acumulada
Telmário Mota quer que os pré-candidatos ao governo revelem o que pretendem fazer caso sejam eleitos. Em relação a Telmãrio, para quem se elegeu prometendo deixar um colega "pianinho" - não se sabe pra que isso -, e pintar e bordar em prol do estado, está na dívida acumulada. Não conseguiu nada disso. Muito pelo contrário, é visto como falastrão e de pouca servendia por muitos eleitores.
O que ele vai prometer agora, alguém vai acreditar diante do que ele ainda não cumpriu?
Não é levado a sério
Na realidade, a impressão que se tem é a de que Telmário Mota não é levado a sério. E isso, ser levado a sério pelo eleitor, ele não pode cobrar na justiça e nem se mostrando brabo, mas brabo, semrpe cercado de amigos para em caso de necessidade entrem na parada.
Outra dívida
Telmário Mota também tem outra dívida. Essa, com a advogada Edina Rego, que me defendeu em ação impetrada por ele e que ele perdeu, mas não pagou a sucumbência do processo justamente por ter perdido a causa.
George Melo na 1ª instância
O desembargador Almiro Padilha encaminhou à primeira instância do Tribunal de Justiça, o pedido do Ministério Público para investigar a denúncia contra o deputado George PF Melo, de ser autor de um atentado contra o mecânico Wilson Clemente. Almiro baseou seu ato na decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal de encaminhar à primeira instância processos judiciais envolvendo políticos com mandato por acusações de crimes que não têm ligação com ação parlamentar.
Assessoria complicou tudo
O MPE entende que a acusação contra Geoge PF Melo precisa ser apurada devido a alguns fatos promovidos pela assessoria informal do deputado, em que mostram que Clemente andava sendo vigiado, e a comemoração da assessora sobre o atentado contra o mecânico ter ocorrida antes mesmo dele registrar a boletim policial e postar na redes. Ou seja, como a assessoria informal de George Melo soube do atentado antes dele ser divulgado pela vítima?
Tudo isso, na página da assessoria de George no Facebook, que dias depois teve as postagens retiradas.
Não apresentou celular
Na ocasião, Wilson Clemente cobrou em público que George Melo apresentasse o seu celular à Polícia Civil para comprovar se havia trocado mensagens com sua assessora momentos antes e momentos depois do atentado, e assim ser verificado se algo sobre o atentado foi comentado. Apesar de ser deputado, ou seja, um homem público, George Melo se recusou e nunca apresentou seu celular para qualquer verificação.
Vereador vira réu
E no rítmo de aceitar denúncias contra políticos, o Tribunal de Justiça tornou réus o vereador Wagner Feitosa e mais 11 ex-servidores do seu gabinete por suposto envolvimento com o crime organizado e desvio de dinheiro público, denunciado por ex-assessores dele. Em gravações vazadas, Wagner Feitosa faz menção à suposta parceria dele com uma organização criminosa que atua de dentro do presídio estadual, além de fraudes na utilização da verba de gabinete para locação de veículos e outros desvios de dinheiro público, bem como a tentativa de cooptação de um colaborador do MPRR na busca de informações privilegiadas a respeito dos fatos.
Jogar no ventilador
No caso de Wagner Feitosa, chama a atenção o fato de que ele continua vereador já computando faltas que não lhes justificam ficar no cargo e receber salário. Há, nos corredores da Câmara de Vereadores, o boato de que Wagner teria avisado à Mesa Diretora da CMBV de que, se perdesse o cargo, jogaria tudo o que sabe no ventilador. Já o presidente Mauricélio Fernandes, afirma que tudo está sendo mantido em acordo com regimento interno da Casa.
Bloqueio
A União Comércio e Serviços Ltda, empresa em que os donos são amigos íntimos do homem do milagre da multiplicação patrimonial, Mecias de Jesus, obteve na justiça o bloqueio de quase R$ 7 milhões nas contas do governo do estado, por atraso de pagamentos.
Chico mais aplaudido
O pré-candidato ao governo Anchieta Júnior teve uma surpresa na festa do Dia das Mães no campo do Cachorrão na periferia de Boa Vista. Ele chegou e foi recebido com palmas e abraços por algumas crianças. Mas ficou de queixo caído logo na sequência quando Chico Rodrigues, pré-candidato a senador, entrou e foi ovacionado, e as crianças que estavam com o ex-governador correram para junto do candidato ao Senado.
Outros candidatos também entraram em seguida mas com poucos aplausos.
Quem vota em Shéridan?
Na semana passada, a Coluna publicou nota com base em uma postagem do internauta Fábio Brito Germano - em que ele pergunta "quem vota?" em uma imagem da deputada Shéridan Steffanny - nos comentários que ocorreram nesse post, e no que que esses 20 e tantos anos cobrindo a política macuxi me credenciam: Shéridan é mais conhecida pelos romances que protagonizou nesses anos de mandato, pelas fotos que posta nas redes sociais fazendo caras e bocas, e em lugares paradisíacos
e não por ter aprovado algum projeto que melhorou defintivamente a vida do roraimense.
Ameaça
Essa nota mereceu ameaça de processo judicial feito pela advogada de Shéridan. E olha, amigo leitor, que nem se falou do escândalo da contratação por R$ 8 mil, de babás pagas pela Câmara dos Deputados; do aniversário de cachorrinho no Palácio do governo; da sua festa de aniversário animada pelo MC Sapão que usou jatinho do governo; do barraco armado em que uma universitária acusou Shéridan de "bêbada" lhe agredir em um restaurante de Manaus; da acusação de ingratidão com Anchieta; e do enriquecimento milagroso que operou em sete anos em que foi primeira dama. Ela que nem carro tinha, chegou em outubro de 2014 com quase R$ 4 milhões em patrimônio.
Não é crime
Pesquisei nos códigos de processos Civil e Penal, algo sobre crime de namorar, de ter aventuras amorosas, ou mesmo de ser namorador ou namoradeira, e não encontrei nada. Isso não é crime. Pesquisei também sobre ser evangélica e tirar selfies fazendo caras e bocas, com decotes generosos. De novo, não encontrei nada. E pesquisei se rendimento parlamentar abaixo do esperado era algum crime. Lógico que, também, não encontrei nada nesse sentido.
Só intimidação
Então, me pergunto: se os fatos de que ser mais conhecida pelas aventuras amorosas, pelas caras e bocas nas redes sociais, e rendimento parlamentar baixo do esperado não são crimes, por que eu responderia algum processo judicial com base em alguma afirmação difamatória, injuriosa ou caluniosa que tenha feito?
A resposta, só pode ser a cultura da intimidação que políticos assim, tipo Shéridan, que tem advogados assim, tipo a dela, querem impor à liberdade de informação e de opinião.
Fatos e fotos
Para conhecimento dos leitores da Coluna e para conhecimento da advogada de Shéridan, abaixo há sequência de fotos e fatos que mostram as caras, bocas e decotes da evangélica deputada, dos romances que protagonizou. E sequência de comentários feitos no post de Fábio Brito Germano, que originou a nota publicada aqui na semana passada:
P.S: Isso acima é só uma mostra. Há muito mais fotos com caras e bocas, e comentários sobre a atuação parlamentar de Shéridan.