- 03 de julho de 2025
Shéridan é a maior bronca
As voltas que o mundo dá. Pesquisas relizadas junto aos eleitores roraimenses, em especial os que votam em Anchieta Júnior, tem como maior queixa o fato dele andar, novamente, colado com a ex-mulher Shéridan Steffany, que durante a campanha eleitoral de 2014, negou o sobrenome do então marido, e logo após sua eleição para deputada federal, iniciou processo de separação, assumindo quatro meses depois namoro cheio de declarações amorosas com um colega de partido.
Negou nome de Anchieta
Na cabeça de muitos eleitores, Shéridan, que se diz evangélica, errou duas vezes com Anchieta. A primeira, "parecendo Pedro negando Jesus", o sobrenome dele na campanha eleitoral, numa demonstração clara de que não queria se vincular a ele e ao governo que estavam super desgastados, tanto que Anchieta ficou em terceiro lugar na disputa para o Senado.
"Bilú", "Jade" e "Bilulão"
O segundo erro de Shéridan, para parte do eleitorado pesquisado, foi iniciar um romance tão logo se separou, expondo todo o novo amor que sentia em postagens típicas de adolecentes nas redes sociais, em que se dizia emocionada em ser a "Jade" de Arthur Bisneto, deputado amazonense conhecido como um "Dom Juan baré". E chamando-o carinhosamente de "Bilú". Por isso, já tem quem chame Anchieta de Bilulão, por causa do seu porte físico.
Se deu bem
"Anchieta deu tudo pra ela (Shéridan). Colocou o governo todo para trabalhar pra ela e fazê-la deputada, e depois disso, deu um ponta-pé nele", pensa assim boa parte pesquisada, o que de certo modo tem lá sua dose de verdade. Quando se juntou a Anchieta, Shéridan entrou na relação quase sem nada, praticamente com uma mão na frente outra atrás. Menos de 10 anos depois, saiu do casamento com patrimônio de quase R$ 4 milhões de reais, com lojas no shopping, jóias, carros, e uma mansão em um sítio onde construíram uma piscina em forma de "J".
Surfando
Sem muito o que mostrar como trabalho parlamentar, Shéridan, que teve casamento com o intrépito Arthur Bisneto, cancelado às vésperas, agora anda pra cima e para baixo surfando na popularidade de Bilulão.
Insuficiência de provas
O juiz federal titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, absolveu na última sexta-feira o ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes num processo que o acusava de obstrução da Justiça. Bretas afirmou que há insuficiência de provas para a condenação. “Não há outro caminho a ser percorrido na análise deste caso, se não reconhecer a insuficiência de suporte probatório para a condenação dos réus por crime de obstrução à investigação de organização criminosa, por terem tentado influenciar os termos da colaboração negociada com o MPF e concertar versões dos fatos a serem apresentadas aos órgãos responsáveis pela investigação”, afirmou o juiz responsável pelos processo da Lava Jato no Rio.
Gilmar o soltou antes
Agora, vamos aos detalhes sobre a situação de Sérgio Côrtes, que era secretário durante o governo de Sérgio Cabral, que ficou preso no Rio e ainda é réu em mais dois processos da Lava Jato. Ele ficou detido por 10 meses. Em fevereiro passado, o ministro Gilmar Mendes, mandou soltá-lo e a imprensa caiu de pau. Na sexta, a decisão de Gilmar se mostrou acertada, pois o implacável juiz Bretas, espécie de Sérgio Moro, versão Ipanema, o considerou inocente dessa acusação.
Três perguntinhas:
Aí, quem paga o pato do desgaste, da desmoralização, da humilhação e dos danos psicológicos sofridos durante 10 meses em que Sérgio Cortes ficou preso? Em que, para a justiça e para o ministério público, a prisão desse cidadão adiantou? Sendo ele réu primário, tinha que ficar preso preventivamente sem ter sido julgado?
Crença e crenças
O amigo leitor pode ter certeza que o ministério público fez de tudo para achar provas para manter o ex-secretário preso, e condená-lo sabe-se lá a quantos anos mais de prisão. Mas nada encontrou, como consta na decisão do juiz. Do mesmo modo e forma, os procuradores vêm buscando a todo custo obterem provas contra quem eles acusam, na crença de que estão certos, e também na crença de que os delatores que querem negociar qualquer coisa para terem privilégios de não sofrerem pelos crimes que praticaram, estejam falando a verdade, nem que para isso, outras tantas reputações sejam arrasadas.
Nós é que pagamos
O pior disso tudo é que, os erros do ministério público e da justiça, nenhum dos agentes responsáveis, paga. O cidadão prejudicado que busque processar o estado, que é bancado por eu e você amigo leitor, que somos contribuintes, para pagar essa dívida por danos morais, físicos e psicológicos.
Balão de ensaio
Temendo ser rifado do palanque de Anchieta Júnior, o ex-governador Chico Rodrigues, pré-candidato ao Senado, soltou no fim de semana um balão de ensaio de que, se levar um by pass, poderá disputar o governo e assim, bagunçar a corrida eleitoral para o lado de quem compôs dobradinha em 2010.
Patinho feio
Só que abaixo dos pés, tem o chão. Então, com pés no chão, é de se analisar que, se Chico Rodrigues não tem nem grupo fechado e bem armado lhe garantindo apoio e vaga para ele ser candidato ao Senado, como vai ter para ser candidato ao governo, se partido nenhum ele comanda?
Compra de vaga no TCE
Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal uma denúncia por corrupção ativa contra o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. De acordo com a PGR, em 2009, Maggi, então governador do Mato Grosso, participou de um suposto esquema de compra e venda de cadeiras no Tribunal de Contas do Estado. Caberá ao STF decidir se abre um processo e torna Maggi réu nesse caso.
Em Roraima
O pedido de abertura de processo contra o ministro da Agricultura circulou nesse fim de semana em Roraima numa alusão às supostas negociações em torno da nomeação do nome que irá ocupar a vaga aberta com a morte do conselheiro Essen Pinheiro, em janeiro passado.
Bateu, dançou
Há possibilidade de que não só uma vaga, mas duas, venham a ser preenchidas no Tribunal de Contas de Roraima. Além da vaga de Essen, o conselheiro Henrique Machado, afastado pelo STJ, tem sido aconselhado a pedir aposentadoria e evitar mais gastos em Brasília para se manter no cargo. Henrique é acusado de desviar dinheiro público no rumoroso escândalo dos Gafanhotos, e pelo restropecto desse rolo, 90% das autoridades acusadas já foram condenadas.
Zombando às custas do TJ
A turma do deputado George PF Melo está desafiando quem pensa que o pedido de investigação do Ministério Público para apurar denúncia de atentado contra a vida do mecânico Wilson Clemente, vai dar em alguma coisa, e que Clemente irá conseguir que algum desembargador permita a investigação. O pedido do Ministério Público está há meses na presidência do Tribunal de Justiça sem receber despacho, por isso, a comemoração da assessoria informal de George Melo, e o deboche nas redes sociais em afirmar que a justiça para o cidadão comum, como eu e você amigo leitor, não é a mesma justiça para quem é autoridade, para quem é deputado estadual.
Privilegiado?
Assim sendo, diante do que foi dito e afirmado pela assessoria informal do deputado George PF Melo, a bola está com a presidência do Tribunal de Justiça, em confirmar ou não se há diferenças entre cidadãos comuns e autoridades. Se deputado estadual tem tratamento privilegiado.
Coisa de candidato
Pra quem conhece Antônio Denarium, ele sempre foi assim?