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Edersen Lima

As piruetas no STF


Lambanças e piruetas
E depois, é Gilmar Mendes que não presta e envergonha o STF. Advogados e jornalistas que acompanham o dia-a-dia do Supremo Tribunal Federal assistiram essa semana o festival de piruetas e lambanças 'juridicionais' que os ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Luiz Fux com a permissão da presidente Carmem Lúcia, fizeram nas sessões de quarta e quinta-feiras.


"Edificante"
Como postou o jornalista Felipe Moura Brasil: "E assim chegamos ao ponto de assistir ao STF decidir se as decisões de suas Turmas são decisivas, ou se é preciso decidir se elas decidem, para então decidir se a decisão sobre a decisão delas também decide ou cabe uma decisão sobre a decisão sobre a decisão da Turma. Edificante."


Só Gilmar?
Tudo isso acima, por causa das teses levatadas por Fachin, Barroso e Fux. Repito: Depois Gilmar Mendes é quem não presta.


Laços próximos
As mancadas dessa turma vem de longe. Edson Fachin, por exemplo, há oito meses não decide pela anulação total das delações dos irmãos Batistas, que se mostraram armação de um então procurador assessor direto de Rodrigo Janot, então procurador geral que queria de uma só tacada derrubar o presidente da República e o concorrente de Dilma Roussef na eleição de 2014: Aécio Neves.
Fachin, depois se descobriu, tem laços profissionais e familiares com o entorno de Joesley e Wesley Batista, coisa que a grande imprensa não informa.


Acusador escolheu o juiz
Só destacando antes que Rodrigo Janot, como procurador chefe do Ministério Público Federal, foi quem escolheu Fachin para ser relator das delações que ele colheu. Ou seja, acusador escolheu o juiz, parecendo aquele menino dono da bola que escolhe os colegas que vão jogar do lado dele.


Verdadeiros fiascos
Fachin, por exemplo, já teve que arquivar três denúncias contra Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney por falta de provas. Denúncias que o Janot afirmou que eram reais, consistentes e que provavam crimes, porém, se mostraram sem qualquer indício de serem verdadeiras. O delator, um corrupto confesso, chamado Sérgio Machado, continua defrutando de prisão domicilar em casa com piscina, quadra de tenis, sauna e o escambal. Isso tudo com  dinheiro público roubado ou não?


Festival de absurdos
O trio Fachin, Fux e Barroso, queria a todo custo que a delação dos Batistas valessem mesmo com questionamentos da Constituição. Um verdadeiro escárnio foi o acordo de delação ultra premiada em que, os corruptores confessos de 300 políticos, ficariam livres sem qualquer risco de sofrerem danos pelos crimes cometidos em troca de delações que derrubassem o presidente da República, como todos os brasileiros viram.
Delações essas, armadas, e que o STF estaria disposto a receber como provas, gravações em autorização legal, outro absurdo inconstitucional. Há oito meses que Fachin sentou em cima da anulação dessa patuscada, e pronto.


Relações próximas
Sobre relações próximas, muita gente não sabe que a filha do ministro é casada com o advogado Marcos Alberto Rocha Gonçalves, sócio-fundador do escritório Fachin Advogados e Associados, do qual se afastou o agora relator do caso JBS. Ocorre que Rocha Gonçalves, o genro, é também filho de Marcos Gonçalves, que foi, por 16 anos, alto executivo do grupo J&F. Hoje, o pai do genro do ministro trabalha como chefe de compras de gado da Mataboi Alimentos, que pertence a José Batista Júnior, o primogênito dos irmãos. Ele vendeu a sua participação na J&F a Joesley e Wesley em 2013. Com os irmãos tendo de se afastar da empresa em razão dos problemas policiais, ambos indicaram José, o patrão do pai do filho de Fachin, para presidir o conselho da holding.


Campanha para o STF
Alto executivo do grupo dos irmãos Batista, Ricardo Saud, que também foi ultra premiado com suas delações sem provas, foi quem perambulou com Fachin debaixo do braço pelos gabinetes de senadores quando concorria pela indicação ao Supremo. Fato que a grande imprensa sabe, mas não fala.


MST, PT e JBS
Ainda mais sobre relações próximas de Fachin e a JBS, de Wesley e Joesley Batista, há quem afirme que eles resolveram apoiar a candidatura de Fachin ao Supremo. Quando Dilma Rousseff o indicou para o posto, o MST saiu em sua defesa. Fachin, quando advogado, defendeu o arruaceiro João Pedro Stedile e membros do MST. 
Como vemos, Fachin, foi, de certo modo, gente que defendeu interesses do PT, e recebeu apoio da JBS, de Joesley Batista.


Jogar no ventilador
Nos corredores da Procuradoria Geral da República, circula zunzunzum que Joesley Batista, se entender risco iminente de condenação à prisão, em média com algumas dezenas de anos de penas, vai jogar no ventilador os bastidores que resultaram na sua delação, onde brilham as figuras de Rodrigo Janot e quem sabe.. Edson Fachin. Se isso for o que se já se imagina, pode sobrar até para Cármen Lúcia, que foi complacente com a escolha, tida como irregular de um relator.


Subservientes a Romero Jucá
Uma postagem feita ontem no Facebok por um apoiador da candidatura do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, ao Senado - coisa que a Coluna já antecipou que duvida que ocorra -, afirmou que "Enquanto Cajú estiver senador nunca teremos 'internet' confiável". 
A postagem que tem nítido objetivo de acusar Romero Jucá pela deficiência da internet no estado, esquece que, Roraima tem ainda dois senadores que, pela tom da postagem, são altamente incompetentes e subservientes ao suposto poder de Jucá.


Os dois zeros à esquerda
É um erro crasso de adversários de Romero Jucá acusá-lo de promover o mal ao estado, pois cada comentário desses só enfatiza que Angela Portela e Telmário Mota, são dois zeros à esquerda. São decorativos.


Injusto
No caso de Angela Portela, é até injusto colocá-la dessa forma como os adversários descuidados de Romero Jucá, acabam colocando-a. Angela já liberou recursos para obras e convênios em Roraima, e aprovou projetos importantes para mães e para servidores públicos. Além do que, ela não tem pecha de traidora, de que troca de partido e de grupo político ao bel prazer dos ventos.


Sem pechas
Angela não tem acusação de ser violenta, como Telmário tem, inclusive, de colecionar boletins de ocorrência por agressões e ameaças, em um deles, uma então namorada, 40 anos mais nova que ele, fez exame de corpo de delito que comprovou espancamento que ela afirma que sofreu por ciúmes dele. 
Detalhe: Telmário é casado a mais de 30 anos. Ver abaixo:


Não mandou para a cadeia
E por fim, Angela Portela não carrega a pecha de ter mandado o marido para a cadeia, como outros candidatos têm de terem mandado suas esposas e parentes para prisão e virarem réus, acusados de roubarem dinheiro público no caso Gafanhotos.


Laudo IML
Abaixo, laudo do IML em que aponta hematomas de agressão sofrida pela então namorada de Telmário Mota, como ela afirmou em depoimento à Polícia Federal, que iniciou romance com ele um mês após completar 16 anos:

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