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Edersen Lima

Mecias sem discurso


Cadê o discurso, Mecias?
Até hoje, tem jornalista esperando o tão propalado discurso que o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, iria fazer contra a 'traição' que sofreu do Palácio Hélio Campos, que lhe propôs trocar a candidatura ao Senado pela de vice governador. 
O discurso, como se vê, é típica bravata de político.


Como explica?
Outros jornalistas esperam há mais tempo que o milagreiro explique como evoluiu o seu patrimônio em mais de 20 vezes durante 10 anos, período que foi presidente da Assembleia Legislativa? Esperam também que Mecias informe como a reforma que ele chefiou no prédio da ALE custou mais que o dobro da construção do edifício Varandas do Rio Branco? E porque ele, a mulher Darbilene Rufino, o sogro Afonso Rodrigues, e um cunhado responderam como réus acusados de Gafanhotagem?


Menor rejeição
Candidata do governo ao Senado, desde o início da gestão de dona Suely, a senadora Angela Portela, é tida pelos governistas como nome certo de reeleição. Pesquisas de avaliação de desempenho parlamentar, informam que Angela é uma das políticas que tem menor rejeição no estado.


Não trai, não envergonha e não manda pra cadeia
Nas hostes governistas, defensores da reeleição de Angela Portela, destacam que ela não tem na testa a pecha de traidora; de que não costuma apoiar um candidato no primeiro turno e depois pula de lado no segundo; de que não mandou para a prisão o marido, como uns e outros mandaram as esposas; que não envergonha Roraima no Senado sendo acusada de qualquer barbaridade, como um senador metido a brabo é acusado de espancar uma amante que ele iniciou romance quando ela mal tinha completado 16 anos, segundo a própria vítima.


Triagem foi proposta
Quando o senador Romero Jucá defendeu no ano passado, a triagem na entrada de venezuelanos em Roraima, teve senador que se engrespou que nem galo de briga. Romero foi taxado de desumano em propor que, se fiscalizasse melhor quem é que estava entrando no país, isso para tentar proibir ao máximo que bandidos ingressassem em Roraima.


Seis meses de atraso
Hoje, a governadora dona Suely Campos vai além da triagem que Jucá propôs. Ela quer que a fronteira seja fechada pois o estado não suporta mais a demanda de serviços nas áreas sociais e no setor de segurança pública que a enxurrada de venezuelanos provocou em Roraima. Só que, o posicionamento de dona Suely, embora pertinente e que conta com apoio da maioria da população, é visto como oportunismo eleitoral.
No mínimo, o governo vem com seis meses de atraso na proposta.


Esse Das Pensões...
O candidato a candidato a deputado federal, Otaci Nascimento, o das Pensões, provocou um ato de deselegância do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Henrique Machado, que faz política 24 horas por dia em Alto Alegre, contra o presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, durante evento essa semana na região do Paredão. Jalser cumprimentou Henrique que lhe virou as costas, isso porque, Otaci, teria mandado recado para o filho de Henrique, que é prefeito do município, lhe avisando que o pai seria 'cassado em Brasília'.


Cassação 
Com o suposto aviso, Henrique Machado, ao que parece, entendeu que Jalser Renier, que publicamente apoia a candidatura de Otaci, que está brigado com o prefeito de Alto Alegre, é quem agiria contra ele nos tribunais superiores em Brasília. 


"Não tem poder"
"O Otaci é daqueles pretendentes a político que mistura confiança com intimidade. E acha que pode falar por pessoas que convivem com ele. Jalser não tem esse poder de tirar, cassar e prejudicar conselheiro de tribunal algum. Aliás, em tempos de Lava Jato, nenhum político, quanto mais de Roraima, tem qualquer poder para agir de forma sorrateira como essa estória (deselegância de Henricão) que está circulando. Henrique Machado é um conselheiro e político experiente, não deveria embarcar em mexericos de Candinhas amadoras", comentou um ex-deputado que presenciou a descortesia de Henrique Machado.


Ainda vai render dor de cabeça
Por outro lado, Jalser Renier, ainda não se tocou da 'peça' que está criando em apoiar um candidato que, só depois que virou notícia o não pagamento de pensões alimenticias a uma filha menor de cinco anos, com atraso de quase dois anos, resolveu pagar. Que tem o nome sujo na praça - se limpou não faz um mês - por calotes em lojas do mercado roraimense. E que, pelo visto, fala o que não deve.


Sem apoio 
Por essas e outras, Pedro Henrique, prefeito de Alto Alegre, que era ligado a Renier, vai apoiar outro candidato para a Assembleia Legislativa.


Processa ao invés de investigar
Depois que se noticiou que o Ministério Público Estadual processa criminalmente quem noticia um suposto caso de improbidade administrativa e desvio de dinheiro público, ao invés de apurar a informação, investigar o que foi noticiado, o cidadão roraimense deve pensar duas vezes antes de ir procurar o órgão, que tem dever e obrigação de defender o patrimônio público, mas que, prefere processar quem divulga que, supostas notas fiscais frias foram usadas para deputado receber ressarcimento na ALE.


George Melo está sabendo
Falando em MPE, o deputado George 'PF' Melo, foi informado semana passada que um empresário, pretende procurar o órgão para prestar informações sobre o uso de outras supostas notas fiscais frias por um dos condenados na operação Cartas Marcadas, para receber dinheiro da ALE. A diretoria financeira da Assembleia, que efetuou os pagamentos, era na época desse suposto crime, ocupada por Gerson Melo, irmão de George, e que foi indicado por ele para o cargo.


Multa 
O empresário informa que foi procurado por um dono de uma construtora, já condenado, para que emitisse nota fiscal para ser usada em um serviço que 'provavelmente' não foi executado, e que ele pagaria o valor do imposto da nota. Só que esse imposto nunca foi pago, e hoje o empresário deve mais de R$ 30 mil em multas à Receita Federal, justamente por essa nota emitida. Segundo a fonte, o dono da construtora, lhe garantiu que resolveria a questão mesmo depois que estourou a Cartas Marcadas, porém, nada foi resolvido.


Receio com MPE
Ocorre que, com essa disposição do MPE processar quem só informa sobre supostos crimes ocorridos na ALE, o empresário teme que, além de ter que arcar com o prejuízo que lhe foi causado em ajudar um amigo, ainda vai ganhar uma ação criminal do implacável MPE.


Barraco na Escolegis
Uma técnica da Escolegis teve que engolir seco a moral e prestígio que uma assessora tem na Mesa Diretora da ALE. Além de não seguir orientação da técnica, que é sua superior, a assessora para assuntos mais reservados, ainda desafiou sua superior a fazer qualquer coisa contra ela. "Se ela (assessora) dé uma rebolada a la Gretchen, a técnica é demitida na hora. Ali (assessora), tem um senhor rebolado!', confidenciou um servidor da Escolegis.

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