- 03 de julho de 2025
Servidor teria sido demitido após denunciar
E vem de servidores da Secretaria de Saúde a informação de que, em uma reunião no Ministério Público Estadual, no mês passado, com a presença do secretário Marcelo Batista, de um servidor do setor de regulação da pasta, e mais a promotora de saúde, Jeane Sampaio, teria sido feita a denúncia de que várias irregularidades com o programa de Tratamento Fora do Domicílio, o desejado TFD, estavam ocorrendo, e que após citar as irregularidades, o denunciante foi demitido por Marcelo Batista.
Apuração do MPE
A denúncia feita ontem à Coluna, pede que o MPE apure o caso e ouça o ex-servidor que apontou as supostas irregularidades no programa de TFD, e se realmente houve perseguição do secretário Marcelo Batista contra ele.
Reclamação
Nas mensagens que a Coluna recebeu, consta reclamação de servidores contra a mudança que Marcelo Batista promoveu afastando o procurador do estado que Antônio Costa. Há boato de que o procurador teria dado pareceres contrários à necessidade supostamente enxergada pelo secretário em processos da Sesau.
Expediente para pedir votos
Também foi informado à Coluna que o horário de expediente na Sesau vai só às 13:30h. Antes era os dois horários de manhã e de tarde. Os denunciantes especulam que a medida serve para que servidores em cargos comissionados possam sair à tarde para pedir votos para a governadora dona Suely Campos. "Se a sede administrativa da Sesau funcionando nos dois horários já faltavam medicamentos e outros materiais médicos no HGR, Maternidade e outras unidades de saúde da capital e do interior, imagina só um horário?', questiona um denunciante.
STF rejeita acusação contra Jucá
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou, por unanimidade, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Romero Jucá e o empresário Jorge Gerdau no âmbito da Operação Zelotes. Votaram os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello e Edson Fachin, relator do inquérito que investiga Jucá e Gerdau. Gilmar Mendes, que está em Portugal, e Ricardo Lewandowski não compareceram à sessão.
Jucá foi acusado de, nos anos de 2010 e 2014, ter recebido vantagem indevida de R$ 1,333 milhão paga mediante diversas doações oficiais feitas por Gerdau.
Fragilidade e sem suporte
Primeiro a votar, o ministro Edson Fachin afirmou que a “proposta acusatória sucumbe diante da fragilidade de elementos apresentados para lhe dar suporte”. De acordo com o relator, não se faz possível, diante da denúncia apresentada pelo Ministério Público, a “conversão de inquérito em ação penal pelo delito de lavagem de dinheiro”.
Ou seja, a trapalhada de Janot serviu apenas para causar danos à imagem de Romero Jucá e Jorge Gerdau.
Criminalizar a política
Em breve voto, o ministro Dias Toffoli acompanhou Fachin e afirmou que a denúncia da PGR foi uma tentativa de “criminalizar a política”.
Sem fundamento
Último a votar, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, afirmou que os autos “não revelam existência de dados mínimos de convicção que poderia sugerir uma possível ocorrência dos fatos narrados”. “A ausência e insuficiência de elementos probatórios mínimos devem conduzir à rejeição da denúncia por falta de justa causa.”
Falta de informações e a ignorância
Por falta de maiores informações acerca do que reza a Constituição e no que votam os colegas do STF, o ministro Gilmar Mendes, que se põe como legalista, é exorcizado nas redes sociais. Lembro da ocasião em que o então ministro Joaquim Barbosa, oriundo do ministério público, portanto afeito e afoito para acusar e condenar, sugeriu a Gilmar Mendes: "Vossa excelência tem que ouvir as vozes das ruas!'
Patuscada bufa
Nenhum ministro tem que ouvir voz nenhuma, muito menos as das ruas que são fáceis de serem manipuladas e conduzidas. Juízes de todas as instâncias têm que seguir é o que rege a lei, a Constituição e os códigos civil e criminal. Juízes e ministros que se aventuram a interpretar leis, acabam nisso, nessa patuscada bufa que o STF tem protagonizado, e na demonização ao bel prazer das vozes das ruas contra quem não as 'ouve'.
Carrascos da justiça
A operação Lava Jato, que é a coqueluche da imprensa e dos nem tão bem informados, não justifica de forma alguma ações de procuradores de justiça, por justiça na marra, sem devida apuração, sem atenção à contraditórios. No Brasil, o acusado é visto pela sociedade como culpado. Nisso, muitas reputações e imagens de inocentes já foram queimadas na fogueira acusatória de procuradores que mais parecem carrascos da justiça.
O prejuízo é todo nosso
Já comentou-se aqui: quando o ministério púbico erra, nenhum procurador ou promotor leviano paga a pelo mal causado. A lei lhes protege disso. Quem for prejudicado que reclame na justiça e em caso de vitória, quem paga a conta somos eu e você, amigo leitor, e não quem promoveu o erro ou a maldade. O prejuízo é todo nosso
Sem possibilidades
Sobre as especulações de aliados do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, de que irá desistir de concorrer ao Senado e irá disputar vaga para deputado federal, o secretário de Infraestrutura do Ministério dos Transportes, Luciano Castro, tem dito a amigos e correligionário que passou "22 anos na Câmara, e tudo o que tinha que fazer por lá, já fiz", e que a partir do ano que vem quer, como senador, fazer mais pelo estado como senador. "Não há mínima possibilidade disso (desistir)", afirma Luciano.
Otaci paga pensão
Nada como um incentivo da imprensa. O pré-candidato a deputado federal, Otaci das Pensões, mandou sua assessoria informar que ele já está pagando o atrasado (mais de um ano) de pensões alimentícias de uma filha menor de cinco anos. Ainda tem um filho, também pequeno, que a mãe anda reclamando do esquecimento do pai.
Falta limpar o nome
Otaci, agora, tem que tratar de limpar o nome que anda sujo e empoeirado na praça. A Coluna tem em seu poder cópias de dívidas dele que, para ser representante do estado no Congresso Nacional, deve dar bom exemplo. A pecha de caloteiro e mal pagador não é referência para quem quer falar em nome da sociedade.