00:00:00

Edersen Lima

Mini Hitler


Política ferveu no Carnaval
Feriadão de Carnaval mas as notícias políticas foram as que agitaram Roraima. Em um fato raro, um presidente da República interrompeu o descanso para ir a Roraima em missão de trabalho. Dessa missão, outro fato inusitado, um presidente de um poder, pessoalmente, foi reclamar, ameaçar e impor sua vontade de sentar próximo ao presidente Michel Temer, fato que só depõe contra para quem quer ser governador debaixo de suspeitas de pagamento de propina, cheque de meio milhão de reais, e nenhuma satisfação à sociedade.

 

Mal assessorado ou sem moral
O caso do presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, impor assento próximo a Temer na reunião no Palácio Hélio Campos, demonstra que ele é muito mal assessorado ou que não tem autoridade sobre sua assessoria. Quando que um presidente da Assembleia de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e do Distrito Federal fariam aquele papel vergonhoso e constrangedor que Jalser fez, impondo pessoalmente sua vontade feito um menino mimado?

 

Mini Hitler
Era para a assessoria de Jalser Renier ter reclamado e diplomaticamente buscado atender a vontade do chefe, porém, ele próprio, talvez diante da negativa da assessoria em fazer esse papel, foi lá ser puro Jalser Renier, pedante, ameaçador, ditatorial com as mãos para trás parecendo uma paródia de 'O grande ditador', de Charles Chapplin.

 

Laudo aponta conversa
Falando em assessoria de Jalser Renier, a Polícia Civil entregou o laudo em que a assessora de imprensa dele, Elissan Paula Rodrigues, se diz vítima de conversas falsas. No entanto, o laudo aponta que a tal conversa em que quase toda assessoria de Jalser e inclusive ele, receberam duras críticas supostamente escritas por ela, foi digitada e postada pelo seu aparelho.

 

Vítima inocente
O que pode ter acontecido é que Elissan, inocente, foi vítima de alguém que maldosamente pegou seu tablete em momento que ela tenha deixado-o de bobeira, e lascou a conversar com outra pessoa chamada de ‘marida’, e detonou Jalser e sua equipe.

 

Consegue explicar?
Ainda falando na ALE, o presidente Jalser bem poderia explicar se é de responsabilidade da Casa o contrato para que o helicóptero Bell 206, prefixo PT-HRD, não adaptado para resgatar acidentados, que, ao que parece, atravessou o espaço aéreo venezuelano sem as devidas normais de voo internacional, para resgatar o deputado Diego Coelho, que sofreu acidente quando deu um salto em uma cachoeira próxima à fronteira com o Brasil.

 

Normas
Sim, para decolar em voos dessa natureza, é necessário uma série de providências como comunicação formal à Receita Federal, à Polícia Federal, acompanhamento de pelo menos um médico, decolagem de aeroporto internacional, plano de voo aprovado em terra, piloto Com habilitação ICAO, que é norma internacional do qual o Brasil é seguidor.

 

Perguntinha:
Quanto custou toda a operação de resgate de Diego Coelho, que incluiu dois voos de helicópteros e mais um de avião, até Uiramutã, e de lá para Boa Vista?

 

Conta alta
Para o amigo leitor ter uma ideia básica disso, a hora de voo em helicóptero não sai por menos de R$ 5 mil reais. Ali foram gastos dois voos de helicóptero, em mais ou menos oito horas de voos. E tem ainda o custo com  o avião que foi ao Uiramutã buscar Diego Coelho, que a hora de voo não sai por menos de R$ 8 mil.

 

Dinheiro gasto em exagero
Agora o mais interessante é que todo esse custo poderia ser infinitamente menor, se Diego Coelho, tivesse sido resgatado sem toda essa parafernália. Isso porque, seu estado de saúde, que é sem dúvida uma ótima notícia, é muito bom, tanto que ainda ontem, assim que chegou em Boa Vista, ele, mostrando-se muito bem até gravou um vídeo sem qualquer risco de cirurgia.

 

É difícil de explicar
Mas se Jalser não explicou até hoje o cheque seu de meio milhão de reais que estava com o ex-vice governador Paulo César Quartiero, vai explicar alguma coisa sobre contratos da Assembleia, e custos desses contratos pagos com dinheiro do contribuinte?

Últimas Postagens