- 03 de julho de 2025
Jalser e a operação tabajara
É esperado para hoje, o pronunciamento do presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, sobre o cheque de R$ 500 mil que ele supostamente teria entregue ao ex-vice governador, Paulo César Quartiero, como garantia de um acordo que envolvia a renúncia, o acordo de apoio político para Quartiero disputar o Senado, e uma quantia em dinheiro, do qual o cheque seria uma parcela.
O pronunciamento é esperado porque é o que todo homem de bem faria em um caso desses, ainda mais sendo presidente de um poder, e ao que parece, que quer ser governador de qalquer jeito.
Jalser não negou que o cheque não seja seu. Não negou que a letra e assinatura não sejam as suas.
Em entrevista coletiva, que acredita-se que seja realziada hoje, ele dará explicações como pra que assinou e deu um cheque desse valor, R$ 500 mil, e pra quem deu o cheque que foi encontrado em uma mochila de Quartiero, na vice governadoria.
Como é um homem que adora economizar e sem grandes vaidades, Quartiero sempre utilizou a vice governadoria como 'hotel' em que dormia os poucos dias que mês sim, mês não, passava em Roraima. Na mochila, além do cheque que estava dentro de um envelope do Tribunal de Contas do Estado, haviau uma agenda, documentos e cartões. Ele alega que foi o cheque plantado.
No entanto, numa coincidência dos astros, o cheque foi encontrado justamente no dia em que ele, muito antecipadamente, renunciou ao mandato e depois confessou que renunciou para que os deputados abrissem processo de afasdamento da governadora, assumindo uma conspiração pura.
Resultado dessa operação azamba, em que Quartiero teria apoio de Jalser e seus cometas para o Senado, Jalser seria governador, e o asseado George PF Melo assumiria no lugar de Jalser a presidencia da Assembleia, é que o governo de dona Suely Campos, que andava todo solto, se uniu. A azamba fez o governo se unir, até em nome da sobrevivência de quem tem cargos relevantes no governo.