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Edersen Lima

Nos barracos da cidade


Benefício para Moro
O juiz Sérgio Moro, símbolo da moralidade brasileira, recebe auxílio moradia de R$ 4,2 mil por mês, mesmo tendo casa própria. Esse benefício é dado a todos os juízes brasileiros, tendo ou não imóvel próprio nas cidades em que trabalham.

 

De jeito nenhum
O auxílio-moradia de mais de R$ 4 mil para quem tem casa própria, não só magistrados, é uma realidade que o brasileiro comum, na sua esmagadora maioria, não entende de jeito nenhum.

 

Sem informações
A Assembleia Legislativa vai lançar até o dia 23 o edital do concurso público. Sobre as denúncias e processos judiciais abertos contra a Funrio, empresa escolhida pelo braço direito de Jalser Renier – ou pelo próprio Renier – para realizar as provas, e custo desa empreitada, não foram ainda informados.

 

Especulações maldosas
A Coluna alertou que essa falta de transparência da ALE em não comentar sobre por que se escolheu uma empresa com denúncias de irregularidades cometidas em outras provas, iria gerar especulações e conversas mal traçadas. Ontem, em um grupo de WhatsApp, especulou-se, maldosamente, que esse concurso era para abrigar namoradas e esposas de autoridades amigas de Jalser Renier.

 

Empréstimos suspeitos
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai apurar por que a Caixa Econômica Federal concedeu empréstimos a estados e municípios usando a receita de impostos como garantia. Quase todos os estados, o DF e 500 municípios fizeram empréstimos na Caixa Econômica Federal. Um valor total de mais R$ 60 bilhões. Só em 2017, a Caixa concedeu quase R$ 4 bilhões.

 

Proibidos por lei
Esses créditos foram concedidos com garantias proibidas por lei, e que a Caixa recebeu receitas tributárias como garantia, o que é proibido pela Constituição. Ou seja, dinheiro de tributos que ainda vão entrar no caixa dos credores.

 

Por que, em parte, Roraima está quebrado?
Resposta: Pelos gastos assumidos e obrigatoriamente honrados pelo Orçamento do estado, que o governo já deveria ter explicado que se trata de uma peça fictícia, ou seja, se trata de uma estimativa. Por exemplo, estima-se que por mês o estado arrecadará R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 20 milhões vão para despesas dos deputados e R$ 15 milhões para as do Judiciário. Daí, o estado arrecadou R$ 80 milhões, ou 20% a menos da estimativa, porém os deputados e o Judiciário esperam que os R$ 20 e R$ 15 milhões, respectivos, sejam honrados.

 

Não bate
Não precisa ser um ‘Ás’ em matemática pra ver que essa conta não bate, ainda mais quando a arrecadação cai em outros meses. O certo nesse exemplo dado era a ALE receber 20% a menos, mas não é isso o que ocorre.

 

Erro vem de 2003
Podem surgir questões como, e quando a arrecadação é superior à estimativa? Há uma resposta simples que até antecede o problema da arrecadação menor: o orçamento do estado é fora da realidade desde 2003 quando, por acordo com os deputados eleitos com a estrutura dos gafanhotos, Flamarion Portela, de boa vontade mas sem pensar no futuro, dobrou o valor orçamentário para a Assembleia Legislativa e para o Judiciário, MPE e TCE.

 

Leocádio e Amoras são testemunhas
De lá prá cá, os orçamentos anuais sempre estiveram bem acima da inflação, e sempre fora da realidade do estado. Ottomar Pinto reclamou muito sobre isso quando assumiu em 2004, e há testemunhas dessas reclamações como os economistas Haroldo Amoras e Leocádio Vasconcelos. Ottomar sabia que se continuasse assim, o estado iria chegar ao ponto que chegou.

 

Anchieta fez pior
Anchieta Júnior assumiu o governo em 2007 e foi ainda mais generoso com os colegas partidários, reajustando sempre bem acima dos índices de inflação, colocando o estado bem longe da linha da realidade. Disso, em parte, vieram os famosos e catastróficos super empréstimos que Anchieta fez que anunciavam a quebra do estado, que hoje se vê e se vive.

 

Exorcizam Teresa
Na Assembleia, deputados como George PF Melo, Jane Xingú e Jalser Renier, exorcizam o nome da prefeita Teresa Surita porque ela tem fama de não ceder a caprichos de políticos que querem usar o dinheiro público não com trabalho público mas em ações políticas e propaganda política-eleitoral. Basta olhar o projeto Abrindo Caminhos, que não é da alçada do Legislativo, e ver que é mais politiqueiro do que aquela Pampa vermelha velha em que um ser de Nibirú polui sonoramente a cidade. Basta ver os gastos com festas que a ALE promove, enquanto no HGR falta tudo.

 

É muito dinheiro pra pouco resultado
Os deputados recebem hoje cerca de R$ 22 milhões por mês, o que dá quase R$ 1 milhão a cada 30 dias pra cada um deles, é muito dinheiro que sai do bolso do contribuinte pra pouco resultado. Isso, baseado que nas últimas três eleições a renovação na Assembleia não ficou abaixo de 50%, ou seja, metade dos deputados vem sendo trocada por insatisfação do eleitor com a falta de trabalho deles.

 

O povo sabe
E esse ano, George PF Melo, Jane Xingú e Jalser Renier – que em todas as eleições, repete-se todas as eleições, dá piti com seus cabos eleitorais e assessores, insatisfeito com os resultados, com os votos que obteve -, podem ter certeza que a renovação tente ser a maior que já ocorreu na ALE.
O povo sabe quanto cada um desses deputados custa ao estado.

 

Reclamação e ojeriza
Por isso, a ojeriza desse trio com o nome de Teresa. George Melo entoa todos os dias que, ‘Teresa não dá um palito de dente pra ninguém’. Mas como assim, o governante tem que dar alguma coisa além, como contratos, obras, empregos para familiares e correligionários dos deputados?
Ou PF Melo se refere como ‘palito’ o espaço político?

 

Teresa não será candidata desses aí...
Teresa sendo candidata, não será candidata desses deputados que querem para o ano quem, um orçamento de, pelo menos, R$ 300 milhões. Teresa não será candidata desses deputados que querem ver empresa de parentes com contratos milionários com o governo. Teresa não será candidata de deputados que enxergam no cofre do estado, uma fonte para bancar suas atividades políticas.

 

Farinha pouca, meu pirão primeiro
Com isso, fica explicado porque ontem, as assessorias de Jalser e PF Melo atacaram Teresa, depois que ela manifestou vontade de disputar o governo. Eles preferem Anchieta Júnior, que faz empréstimos à torta e à direita para ‘investir’, mas investir em quê? Eles preferem que se mantenha o orçamento bamburrado, mesmo que Roraima esteja quebrado, com remédios, medicamentos, aparelhos, e médicos faltando na saúde pública.

 

Nos barracos da cidade
Circulou ontem em grupos de WhatsApp um boletim de ocorrência de uma assessora informal do deputado George PF Melo, em que ela registra Boletim de Ocorrência, contra o filho de um ex-namorado de ter lhe dado um ‘tapa na cara’. Porém, se recuou a fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal alegando que a marca do tapa já tinha saído.

 

Outras vezes
Situações parecidas ocorreram com a mesma protagonista por pelo menos duas vezes em que foi à delegacia registrar ocorrências por agressões sofridas, porém, também, se recusou a ir ao IML realizar exames.

 

Objetivo de prejudicar
Na realidade, em nenhuma das ocasiões, pra sorte da assessora de PF Melo, as agressões aconteceram. A intenção e todas essas situações foi a de macular as honras de desafetos. No caso do filho do ex-namorado, a de prejudicar tanto ele como o pai, conhecido por ser uma pessoa tranquila, boa praça e da paz.

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