- 03 de julho de 2025
Não respondeu
A Assembleia legislativa vai realizar concurso sem licitação pública. Não se sabe o valor disso, e nem por que a Funrio, empresa cheia de denúncias de irregularidades e reconhecimento de erros é que irá promover o concurso. Procurado para prestar informações, o superintendente da ALE, Andreive Ribeiro, que é tido como Rasputin do presidente Jalser Renier, se negou a responder as perguntas, e demonstrando falta de preparo em tratar certos assuntos com a imprensa, bateu o telefone.
Direito à informação
É de se questionar se, a ALE, como órgão público, como a Casa do Povo, não tem dever e obrigação de prestar informações sobre ações e gastos efetuados com dinheiro público?
Mais que a falta de transparência
Não informar o valor de um contrato que envolve dinheiro do contribuinte e os motivos pelos quais se contrata uma empresa cheia de denúncias de irregularidades não é só falta de transparência, é levantar suspeitas de que algo não muito ortodoxo pode está sendo feito. É o tal do ‘quem não deve não teme’.
Só alimenta a opinião do povo
Nessa altura do campeonato, com suspeitas da Polícia Civil de ter emitido cheque de R$ 500 mil como propina para que o ex-vice governador Paulo César Quartiero, renunciasse e deixasse o caminho livre para afastar a governadora, vem mais essa de concurso público sem licitação, com contrato sabe-se lá de quanto com empresa cheia de denúncias e processos por irregularidades, é alimentar ainda mais a opinião que o povo tem sobre Jalser Renier.
Denúncia em Goiás
No ano passado, o Ministério Público do Estado de Goiás instaurou inquérito civil público para investigar denúncias de fraudes na prova do concurso da Polícia Militar de Goiás. Os candidatos denunciaram uma série de irregularidades ocorridas no dia do exame. Entre os problemas relatados estariam, por exemplo, uso de celular na sala de provas, com postagem de fotos do caderno de questões e do cartão-resposta em redes sociais; envelope com as provas com lacre rompido; alternativas corretas sublinhadas em questões; recebimento de caderno de questões com dois modelos diferentes de prova (prova tipo A grampeada com prova tipo B). Houve denúncia, também, de que candidatos que estariam com o gabarito da prova e a redação pronta durante a realização do concurso.
Denúncia na ALE de Tocantins
Em outubro de 2016, o Tribunal de Contas do Tocantins determinou suspensão do contrato sem realização de licitação pública que contratou a Funrio para promover concurso público na Assembleia Legislativa. A justificativa do TCE foi a de que em rápida pesquisa na internet, descobriu que a Funrio é envolvida em várias denúncias de fraudes e irregularidades na realização de certames seletivos, entre eles o Enem e o da PRF.
Fraudes descaradas em concurso da PRF
Em maio de 2012, a Advocacia-Geral da União comprovou, junto à Justiça Federal, a responsabilidade da Funrio pelas fraudes cometidas no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), aberto em 2009 para preenchimento de 750 vagas de policial rodoviário.
Lista de irregularidades
ntre as irregularidaees identificadas, estão: Os primeiros colocados que fizeram as avaliações no Rio conseguiram notas muito acima das notas dos aprovados em outros estados; Alguns dos candidatos que obtiveram as melhores classificações realizaram as provas em salas extras; Os cartões de resposta dos melhores colocados estavam preenchidos à mão; Dois candidatos do Rio, que deveriam realizar os exames em São Paulo, fizeram as avaliações em Cuiabá, no Mato Grosso; E um candidato que preencheu o cartão de resposta de forma incorreta, ao invés de ser eliminado, conseguiu obter classificação em uma das primeiras posições.
Suspeitas vão pairar
Em ano de eleição, contratos para realização de concursos que abre oportunidade de grande arrecadação de recursos por causa das taxas de inscrições, merece toda cautela, principalmente do agente público probo, responsável. Contratar sem licitação uma empresa recheada de denúncias e até com decisões da justiça para que devolvesse dinheiro, é muito temerário, pois não faltará quem levante suspeitas de que o processo seletivo é suspeito justamente pela forma apressada com que está sendo feito, pelos valores que serão arrecadados justamente em ano de eleição, e por uma empresa que mereceria melhor e mais aprofundado estudo de quem a está contratando.
Não vai colocar em pauta
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, reafirmou ontemque não levará à pauta do STF o julgamento que poderia rever a possibilidade de que réus condenados em segunda instância sejam presos para início do cumprimento da pena. Em entrevista à TV Globo, Cármen disse que “em primeiro lugar, o Supremo não se submete a pressões para fazer pautas. Em segundo lugar, a questão foi decidida em 2016 e não há perspectiva de voltar a esse assunto”. “Não há pauta sobre isso neste momento. Portanto, não há o que se cogitar neste momento”, disse a ministra.
A fome de Anchieta
Nos últimos três anos e 10 meses, Anchieta Júnior, lamentou o que deixou de fazer, ou melhor, o que deixou de arrecadar para si em termos de estrutura política e outras coisas durante os sete anos em que foi governador. Sentiu na pele o que Neudo Campos também sentiu nos anos em que ficou fora do governo.
Igual a Neudo
Porém, igual a Neudo em janeiro de 2015, Anchieta está com uma fome de governo só proporcional à sua marombada silhueta. Tenha certeza, amigo leitor, com esses anos todos fora do poder, Anchieta voltando a governar Roraima não fará muito diferente do que Neudo deixou que dona Suely e sua parentada fizessem. Anchieta vai querer garantir desde o primeiro dia, o que há três anos e 10 meses lamenta de não ter feito em termos de se estruturar ainda mais politicamente e outras coisas.
A escolha certa
Se o eleitor rejeitou Anchieta dando o terceiro lugar para o Senado, não vai querer repetir a dose. Isso de, ‘é menos pior’, ‘eu era feliz e não sabia’, não é caminho racional para que Roraima ou qualquer estado ou nação eleja um governante. A premissa, a escolha certa é eleger quem tem mais capacidade e competência para ajustar a máquina do estado e melhorar a vida dos cidadãos.
Tintin em detalhes
Não se tem nenhuma dúvida que o presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, terá que prestar informações sobre o checão de R$ 500 mil encontrados em uma mochila de Paulo César Quartiero, caso se comprove que a letra e a assinatura são de Jalser. Aliás, ele não falou nada sobre a assinatura. Disse, em nota oficial desconhecer o cheque e que o talão havia sido extraviado.
Mais explicações
E é justamente sobre esse talão extraviado que Renier, também terá que explicar. Pois se foi extraviado como alega, tem que haver um boletim de ocorrência, comunicados ao banco e demais procedimentos que são obrigatórios tomar nesses casos, já que, ele não deve ter perdido o talão com um checão de R$ 500 mil assinado, não é?
O governo e o desocupado
É de conhecimento público as peripécias – para não dizer outra coisa – do desocupado Faradilson Mesquita. Mas estranhamente o governo do estado lhe deu crédito, espaço e moral para em solenidade oficial, Faradilson anunciasse, novamente, um novo empreendimento habitacional politiqueiro, e ainda divulgasse que é cabo eleitoral de PC Quartiero, o do checão de R$ 500 mil.
Apoio dos deputados
Falando em apoio a Quartiero, segundo palavras dele, sua renúncia conta com a reciprocidade de deputados, e nisso não se exclui o presidente Jalser Renier, em apoiá-lo para o Senado, pois afinal de contas, ele, de maneira altruísta, deixou o ‘caminho livre’ para que os deputados afastem a governadora e coloquem Jalser no lugar dela, de onde ele poderá realizar o sonho de concorrer ao governo sentado na cadeira de governador.
Só assim
Para Jalser, só comandando a ALE e o governo, ele terá condições de, se não barrar a candidatura de Teresa Surita, enfrenta-la com mais força política e estrutura.
Chama o Chapolin Colorado
O amigo leitor já imaginou Jalser Renier sendo governador de Roraima, de como seriam os acordos políticos e os contratos milionários de prestações de serviços, fornecimentos, obras e outras cositas más?
Comentários reveladores
Partiu, sim, da página da assessora de imprensa da ALE, Elissan Paula, os comentários reveladores sobre a equipe que trabalha com ela e outros assessores da presidência da Casa. Quem aponta isso é o Departamento de Perícia da Polícia Civil, que apurou denúncia de que Elissan Paula tinha sido vítima de uma conversa falsa e distribuída em grupos de WhatsApp.
Não é?
De acordo com uma fonte na Polícia Civil, já que não foi ela a autora dos comentários reveladores, como a própria jura, alguma pessoa aproveitadora, desumana e maldosa usou sua página enquanto ela a deixou aberta em algum momento, não é?
Perguntinha:
Como é que Jalser Renier vai apoiar Quartiero, sabendo que na campanha ele atacará de todo jeito Romero Jucá, que Jalser vive fazendo juras de fidelidade e apoio eterno?
Perguntinha 2
No mundo político em que vivemos, alguém acredita que essa renúncia de PC Quartiero tratou-se apenas de uma questão de desprendimento pessoal com o cargo e nada mais?
Como 2 + 2 são 4
Uma coisa é certa, os eleitores de Neudo e simpatizantes do governo vão votar até em Teresa, mas não vão votar em Jalser nem que a vaca tussa, depois dessa articulação pela renúncia de Quartiero e de mostrar as garras para tomar o governo de dona Suely.
Censura e intolerância
Quando se cria uma comunidade ou grupo nas redes sociais é de se esperar que o direito à liberdade de expressão seja respeitado. No entanto, grupos no Facebook e no WhatsApp são verdadeiros celeiros de censura, avessos à democracia, e de total intolerância a opiniões alheias ao que os administradores desses grupos querem postar e ver postado.
Baixarias
Ontem, em desses grupos, a administradora que é assessora informal do deputado George PF Melo, reclamava completamente fora de si que ‘quero que esse estado se f...’, ‘roraimense é povo acomodado’, ‘adoram (sic) colocar a bunda na janela pra passar a mão’, ‘só tem corja’, ‘quero que tomem no c...’. Isso tudo porque só ela fica falando mal dos adversários do ‘patrão’.
‘Rosnando sozinha’
O que ocorre é que os membros do grupo não querem estar no grupo dela. Não são assim agressivos. Não são assim desequilibrados. E reclamam que suas opiniões não são respeitadas por ela. “Só pode falar que ela quer, assim, então, a gente deixa ela lá rosnando sozinha”, comentou um membro do grupo.