- 03 de julho de 2025
Só blablablá e trololó
O presidente da Assembleia Legislativa, JalserRenier, pretende realizar hoje uma audiência pública para analise e apresentação de propostas que ajudem o estado a sair da crise em que se encontra. Ora, a ALE precisa de mais blábláblá e trololó para saber o que todo mundo sabe, que o estado, que os poderes, principalmente a Assembleia Legislativa, gastam muito, mas muito mais do que se arrecada?
Mais R$ 780 mil
Jalser e ‘seus cometas’ não sabem que momento de crise requer cortes drásticos e imediatos nos gastos públicos? Que festas de Natal, comida para duas mil pessoas, coralzinho, banda de música, Roberto Carlos cover, ballet, viagens e diárias, contratação de cinco assessores especiais para ajudar o seu marketing ao preço de R$ 65 mil por mês – ou R$ 780 mil por ano, só enterram ainda mais o estado?
ALE vai cortar gastos?
Essa audiência pública, amigo leitor, já dá pra ver que será na base do “faça o que eu mando mas não faça o que eu faço”. Pessoal da Assembleia quer que sindicatos não cobrem reajustes salarias, que abram mão de recebimento de dívidas, que façam esforços em nome de Roraima, mas e os deputados vão cortar cargos, vão reduzir suas verbas de gabinete com tudo quanto é tipo de auxílio, a Assembleia vai reduzir alguma coisa dos mais de R$ 20 milhões que recebe por mês?
Não deu um pio
Sobre cortar na carne, JalserRenier ainda não falou nada.
Mais uma vez
Mais uma vez essa Coluna explica: a saída para essa crise só se dará redução geral no orçamento de todos os poderes, com cortes de gastos drásticos de pessoal, contratos de serviços e fornecimentos, de custeio e de despesas supérfluas em viagens e diárias. Não há saída para crise sem que se estanque a sangria orçamentária.
O que se vês hoje é a política do ‘farinha pouca, meu pirão primeiro’.
Revoltados
E o empréstimo de R$ 5 milhões da Assembleia Legislativa para o governo completar pagamento dos salários de servidores, ainda rende. Ontem, ex-servidores da Casa protestaram que, há quase um ano esperam pelo pagamento de suas rescisões contratuais, e a ALE os enrola dizendo que não tem recursos para honrar essa dívida.
Calote
“Como não tem recursos? E os gastos com as festas de fim de ano pra fazer propaganda eleitoral? E a viagem para o encontro da Unale, com diárias, passagens em evento que não resulta em nada para o estado? E os gastos com o Abrindo Caminhos pra fazer propaganda para a mulher do presidente? Como é que não tem dinheiro pra pagar a gente? Isso é calote, e dos grandes isso, sim!”, reclamou com toda razão uma ex-servidora que por mais de 10 anos trabalho na Assembleia.
Dança das cadeiras
O governo promoveu uma dança das cadeiras só para oficializar funções e dar acomodações a aliados e assessores. O segundo sobrinho – que faz parte do cotão de 20 parentes da governadora -, Frederico Linhares assume oficialmente a Casa Civil.
Me dizes com quem andas...
E o todo queimado e enrolado PT, é o primeiro partido a declarar apoio à candidatura de dona Suely Campos, que, com salários atrasados no funcionalismo, dificilmente concorrerá.
Vela para dois santos
Semana passada, aguardando para despachar com a governadora, o deputado Janio Xingú se irritou porque teve a sua vez furada com a entrada de um secretariável e expôs que acende velas para dois santos: “Isso (secretariável) pensa que vai resolver alguma coisa. É só eu falar pro Jalser que ele acaba logo com essa festa”.
Caça fantasmas
Polícia Civil e ministério público do Tocantins realizam agora de manhã operação Caça Fantasmas na Assembleia Legslativa. O motivo é a farra de servidores que sórecebem e não trabalham em rombo pa R$ 5 milhões por mês.
Checar o passaporte
Meio simples que órgãos de fiscalização poderiam usar para saber se político A, B e C enriqueceram de forma estranha é colher dados com viagens internacionais, hotéis hospedados, aluguel de carros, passeios e compras realizadas.
O que se faz Vegas pode ser descoberto
Quem tem US$ 30 mil (Trinta mil dólares) para dar de presente para cunhados gastarem na sua companhia em corriqueiras viagens a Las Vegas, não vive, nem que a vaca turça, só com salário de parlamentar.
Sem acordos nefastos
O eleitor roraimense pode ficar certo, se Teresa Surita for candidata ao governo, ela não vai ser candidata de deputado estadual ou federal e de nenhum candidato que condicione apoie de campanha em troca apoio de campanha por cargos ou por contratos no governo, se por ventura ela vença a eleição.
Sem toma lá dá cá
Teresa não vai ser candidata desses deputados e demais candidatos, porque não é do feitio dela aceitar esse toma-lá-dá-cá viciante, tanto que, há na Assembleia Legislativa quem fale em alto e bom tom – não é, George Melo? - que não a apoiará, e sim, fará campanha contra ela caso seja candidata, porque “ela não dá nada pra gente”. De gente assim, o país está querendo é se livrar.
Meta social
Teresa sempre contou com apoio político de candidatos que tinham e têm o trabalho social como meta, e não os famosos milagres da multiplicação dos bens que ocorrem de forma obscura e obscena nesse meio.
Tá fora
A reclamação que alguns deputados fazem contra Teresa, de que preferem qualquer candidato menos ela, se dá justamente por ela não aceitar conchavos. É dela, administrar desalinhada dessa relação nefasta, obscura, obscena em que os cofres públicos são usados e desfrutados a bel prazer dos apoiadores. Se a condição para receber apoio for essa, Teresa está fora.
Lavando da política
Merece destaque esse momento em que o Brasil está lavando, limpando, e se livrando desse tipo de política e de políticos que enxergam nas urnas um meio de enriquecimento.
Certo de acontecer
Coisas certas que sempre acontecem: brigas na festa do Quarto de Bode e assaltos na estrada na Venezuela rumo a fronteira com o Brasil.
Nada nada nada
Rodrigo Maia vai à ONU debater situação da fronteira com a Venezuela. Sabe, amigo leitor, em que isso vai adiantar para Roraima? Nada nada nada.