- 03 de julho de 2025
R$ 42,5 mil em média
Os jornais “O Globo” e “O Estado de S.Paulo” divulgaram ontem que mais de 71% dos juízes do país recebem acima do teto. O Brasil tem mais de 16 mil juízes e desembargadores; 11.600 ganham em média R$ 42.500. Nesse cálculo entram auxílios como moradia, alimentação, saúde, gratificações e pagamentos retroativos, atrasados.
R$ 890 milhões por ano
O teto, estabelecido pela Constituição, é o salário dos ministros do Supremo, hoje, em R$ 33.763. O 'Estadão' mostra que, apenas com a concessão dos auxílios, os tribunais estaduais gastam, por ano, cerca de R$ 890 milhões.
Falta dar exemplo
Essa conta é estratosférica e foge completamente à realidade econômica do país. Os deputados e senadores querem acabar ou reduzir ao máximo esse custo, porém, não dão exemplo para tanto. Nenhum parlamentar fala em cortar na carne, reduzir verbas de gabinete, custos com passagens, número de assessores, além de benefícios e mordomias outras como casa ou auxílio moradia, carro oficial, motorista...
Não querem que ocorra
O país está em situação delicada em relação ao custo previdenciário. A lógica é, quem ganha mais tem que pagar mais em questão de previdência. Mas isso não ocorre. O país aumentou a expectativa de vida, nada mais justo que se contribua mais. Mas isso, sindicatos não querem que ocorra. E se os custo do Judiciário é alto, que se diminua também os do Executivo e do próprio Legislativo. Isso é mais difícil que ocorra.
Duas perguntas:
É de se perguntar se, um deputado ou senador que ganha R$ 33 mil, não tem como se sustentar durante os três dias em média que passa em Brasília por semana, custear sua hospedagem, alimentação e transporte do hotel para o trabalho? A mesma pergunta se faz aos juízes que recebem em média R$ 30 mil mensais: não dá para pagar prestação da casa própria, ir trabalhar com o próprio carro, custear os cursos ou seminários que queiram participar?
Mais idealistas
Se a redução de benefícios passasse a valer para os três poderes, teríamos, sim, políticos e magistrados mais idealistas, até mais comprometidos pelo bem social e pelo cumprimento da lei, dos que estão hoje labutando nos governos, parlamentos e tribunais, pois não há como negar que salários, vantagens e segurança que tais carreiras proporcionam, são fortes atrativos que levaram a maioria desse contingente a colocar o nome nas urnas e fazer concursos públicos.
Crescimento
Em entrevista de página à Folha de S. Paulo, o senador Romero Jucá, foi enfático em falar no legado que o governo Michel Temer deixará para o país: "O presidente Temer assumiu o governo há um ano e meio com inflação de 10,45%. Agora está em 2,8%. Pegamos taxa de juros de 14,75% e está a 7% -a menor da história do país.”
Legado
“O país vive hoje momento de crescimento econômico, emprego, reforma trabalhista, reformas estruturantes. Estamos saindo de uma tempestade. A cada dia que passa, o legado cresce, e o fortalecimento do PMDB ocorre. O governo está construindo um legado na economia e na gestão que será um pilar importante na campanha", informou Jucá.
Posteridade
Direto do túnel do tempo, Pierangely Santos, Maria Luiza Seminario
e Niura Souza, dezembro de 2011.
Anchieta pode concorrer
O Tribunal Superior Eleitoral derrubou condenação que o ex-governador José de Anchieta havia sofrido no TRE, e que o tornava inelegível ou seja fora da eleição do ano que vem. Com a decisão de ontem, Anchieta pode concorrer, sim, a governador, senador ou a deputado estadual, que é o cargo que a Coluna arrisca que ele irá disputar.
Deputado estadual
Anchieta tem e terá dificuldades em formar um grupo com reais chances de eleger além da ex-mulher Shéridan Steffanny, pelo menos mais um deputado federal, um senador e uma pequena base para a Assembléia Legislativa.
Como ficar mais quatro anos chupando o dedo sem mandato está totalmente fora de cogitação para Anchieta, e sem um grupo forte para tanto, a ALE é de longe o alvo mais fácil de ser atingido.
Senado
A incerteza de Anchieta concorrer ao governo parte dele próprio. Em conversas com o ex-governador Chico Rodrigues, que foi lhe pedir apoio para o Senado, Anchieta negou, alegando que 'eu não posso de confirmar nada porque, de repente, eu disputo o Senado. Vai depender de como as coisas vão estar'. As 'coisas' que Anchieta se referiu é quanto a candidatura ou não de Teresa Surita ao governo ser confirmada.
Elton e Chico confirmam
Para o ex-deputado Elton Ronelth, que também foi até ele pedir apoio para concorrer ao Senado, Anchieta deu a mesma resposta que deu a Chico Rodrigues. Ontem, a Coluna enviou mensagem questionando Anchieta sobre as informações de Chico e Elton, porém, ele não as respondeu.
Menos de 10 pessoas
Quem esteve na Praça Germano Sampaio é que pôde observar claramente que apenas um grupo de menos de 10 pessoas gritou e xingou o senador Romero Jucá. O vídeo que circulou nas mídias sociais, fica nítido que apenas quem estava gravando e mais um ou duas pessoas o xingaram, e as vaias só foram feitas ali justamente por essa claque de menos de 10 pessoas.
Realidade
Não só Romero Jucá, mas qualquer político de Roraima e do país corre o risco de ser vaiado. Roraima trata a política como um campeonato de futebol. Parte do eleitorado age contra certos nomes como se fossem inimigos mortais. Outra parte, vota em quem lhe for mais atencioso em lhe proporcionar emprego ou para alguém da família; e pagar algumas contas públicas ou mesmo do carnê da loja. E outra parte, analisa e vota de forma racional, sem vaiar ou bajular, sem pedir ou se vender.
Amigo da onça ou do urso...
Não é função
O professor Sandro Pinheiro fez comentário pertinente em sua página no Facebook sobre a finalidade da Codesaima, que segundo o site da estatal, tem a “missão de definir os caminhos para o desenvolvimento de Roraima (… ) para atuar nas áreas de habitação, comércio, produção de alimentos, mineração, apoio à produção agrícola e pecuária”. Como vemos, não consta nada de função da Codesaima pagar shows artísticos.
Prensa na parede
"Mas não é esse mesmo governo do povo que diz não ter dinheiro? Que não paga os trabalhadores terceirizados? Que não paga os marmitex dos presos da Penitenciária e Cadeia Pública? Que não paga a alimentação parenteral dos pacientes que precisam no HGR? Que não paga medicamentos e material para cirurgia do HGR? Que não paga o combustível para as viaturas policiais? Que não compra papel para registrar ocorrências nas delegacias?", questiona Sandro Pinheiro.
Crime organizado
A Lava Jato expôs que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tem sido espelho do que ocorre em muitas outras Assembleias do país, que ao invés de legislar e fiscalizar a devida aplicação de recursos públicos, se transformaram em verdadeiras organizações criminosas que loteiam os contratos de serviços das Casas entre os próprios deputados, fabricam indenizações diversas além das diárias, viagens e auxílios inexplicados, intermedeiam contratos superfaturados de empresas de familiares de deputados com o governo, apresentação de notas fiscais frias, e por aí vai a roubalheira...
R$ 200 mil de 'verba de gabinete'
Tem Assembléia Legislativa por aí que a média de verba de gabinete, auxílios e outros penduricalhos passam de R$ 200 mil por mês para deputados considerados do baixo clero.
Mais um mistério
Roraima e seus mistérios inexplicados. Quem mentiu, quem armou, quem falou a verdade no 'perdido' dado ou levado pela cantora Roberta Miranda, deverá se juntar a casos não solucionados como o do roubo do cofre da Câmara Municipal de Boa Vista; do Trem da ALEgria; do roubo de R$ 3,5 milhões do sistema prisional, da operação Cartas Marcadas, do milagre da multiplicação dos bens de um certo deputado...
Militarização de escolas
E não é que uma notícia boa vem do Palácio Hélio Campos?
A governadora dona Suely Campos anunciou que o ensino militarizado será incorporado em mais 15 escolas de Boa Vista e também no interior do estado. Ao todo, serão 12 escolas na capital e seis no interior. A decisão da governadora vem dos bons resultados que foram apresentados pelas escolas militarizadas, oriundas de projeto do deputado Gerson Chagas.
Projeto diferenciado
Com projeto pedagógico diferenciado em que é valorizado o estudo, a meritocracia, a disciplina e o respeito, o Colégio Militar de Roraima vem obtendo resultados positivos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), com nota 7, o que representa 15% acima da média nacional. 'Daí, o motivo pelo qual há a demanda de procura de pais que querem que seus filhos sejam alunos do CMR', comentou Chagas.
Violentas
De acordo com a ONU, entre as 50 cidades mais violentas do mundo. Dessas, 19 são brasileiras.