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Edersen Lima - Lisboa

Pacote de obras


Conta será cobrada nas urnas
A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa pode esperar para ver. A conta por não afastar dona Suely Campos do governo, mantendo ela e sua parentada no poder, em troca de dinheiro, sim, porque o acordo para isso envolve o repasse em dia do duodécimo da ALE, será cobrada nas urnas no ano que vem.
Dona Suely há um ano tem rejeição de 70% da população roraimense.


Prevaricação ou não?
Sobre o pedido de afastamento de dona Sula, já tem quem questione se é ou não prevaricação da Mesa Diretora da Assembléia não votá-lo depois que a CPI do Sistema Prisional descobriu que, entre contratos super faturados, R$ 3,5 milhões foram desviados na maior cara dura em processo de pagamento de serviços não realizados, sem empenhos e sem notas fiscais para empresas de segurança eletrônica e de locação de carros pelo aluguel de 28 veículos durante dois meses.


Rombo pode ser maior
E o rombo pode ser ainda maior pois R$ 45 milhões do Fundo Penitenciário foram depositados nos cofres do estado. Os deputados estaduais não estão a par de tim-tim por tim-tim da aplicação desse recurso todo. E quando se descobre situações como a do sumiço de R$ 3,5 milhões, a Mesa Diretora da ALE não toma nenhuma providência, e deixa no poder quem vem (mal) administrando os recursos para o sistema penitenciário e para todo o estado.


E o MPE e o MPC?
Essa situação torna-se ainda mais grave quando se observa que o Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas assistem a esse estado de coisas de forma, até o momento, complacente. A Justiça, como não é manifestado pelos órgãos fiscalizadores, mantém com os olhos fechados.


Chama o MPF e PF
Resta o Ministério Público Federal, que a exemplo do Caso Gafanhotos, tomou à frente de investigações e junto com a Polícia Federal desbaratou o maior escândalo de desvio de dinheiro público de Roraima. É de se investigar como, onde e quanto de recursos federais do Fundo Penitenciário o governo do estado aplicou.


R$ 4 milhões
Ainda sobre acordos, fala-se no 'investimento' de R$ 4 milhões em apoio jurídico-político que não chegou devidamente 'na ponta'.


Boato
Qualquer boato para se tornar uma 'verdade' tem que ter uma particularidade chamada razoabilidade. Semana passada tentou-se espalhar que o PSDB de Anchieta Júnior e Shéridan Steffanny ia para outras mãos. Não tem sentido. O PSDB vive crise interna em apoiar ou não apoiar o governo Temer, e mais do que nunca precisa pelo menos manter o número de deputados federais.
Assim, o partido pode está em crise e dividido como for, mas não está em fase de auto-flagelação.


Vigilância das fronteiras
A fragilidade da segurança nas fronteiras, que permite a entrada de armas e drogas, e que também facilitou o crescimento das facções criminosas, é o motivo pelo qual o  deputado Gerson Chagas, presidente do Parlamento Amazônico, pretende debater com o Ministério da Justiça e com as diretorias da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, o fortalecimento da vigilância nas barreiras internacionais do país.


Uma coisa puxa a outra
"Já sabemos que facções criminosas do país se aliaram a traficantes de outros países. Sabemos que o tráfico de drogas não é mais o principal negócio do crime organizado nas nossas fronteiras, e sim, o da compra de armas pesadas e explosivos, onde uma coisa puxa a outra: a droga gera o dinheiro com que traficantes vêm se armando cada vez mais e mais", comentou Chagas que é coronel da Polícia Militar.


Roraima como rota de armas
"Na sequência de ações do crime organizado, estão as rebeliões que de um ano pra cá ocorreram de forma violenta nunca vista antes no país. Roraima foi reflexo da disputa de poder entre facções rivais, o que nos leva a crer que, com a fronteira que temos com dois países, e diante de suas deficiências, pois há muitas estradas clandestinas por onde o contrabando e drogas passam, não demorará muito o estado será rota também do tráfico de armas", alerta o deputado.


Falta de integração
Um levantamento preliminar feito por Chagas indica que há pouca integração entre entre PF, PRF e os órgãos de segurança estaduais e municipais. Isso acontece em razão da não utilização do Gabinete de Gestão Integrada - GGI, para planejar e executar operações periódicas conjuntas pelos os órgãos de segurança pública estaduais, federais e municipais; as reuniões do GGI deveriam acontecer pelo menos 2 vezes por mês para discutir a segurança pública no Estado e deliberar sobre as ações a serem desencadeadas a curto, médio e longo prazo, porém, ao que se sabe, não estão ocorrendo.


Saber das necessidades
"Precisamos antes saber as necessidades em termos de efetivos da PM, PC, PF, PRF, Detran, SMTRAN, que são instituições que tem cadeira no GGI e portanto devem participar das reuniões do GGI que é presidido nos estados pelo Secretário de Segurança Pública", defendeu Chagas.


Rio é exemplo
"É notório que o contingente colocado na vigilância de fronteira em todo o país está aquém do necessário, e o maior exemplo disso, estamos assistindo há alguns meses pela imprensa com o que traficantes exibem nessa guerra urbana que se transformaram comunidades do Rio de Janeiro dominadas pelo crime organizado', comentou.


Pressionar o governo
O objetivo maior do Parlamazônico nessas reuniões que Chagas pretende ter em Brasília é o de pressionar o governo federal a priorizar o combate no que está alimentando e fortalecendo as facções criminosas no pais: a vulnerabilidade das nossas fronteiras.


Pacote de obras
A prefeita Teresa Surita iniciou sexta-feira, 17, a programação de obras de asfaltamento de mais de 100 em Boa Vista, que deve ser concluída em seis meses aproveitando período de poucas chuvas no estado. As obras incluem 20 km de drenagem, 66 km de calçadas e 27 km de pavimentação, com o detalhe que, do total, 79 ruas receberão asfalto pela primeira vez.


Forró, pancadaria e tijoladas
Acabou em brigas, pancadaria, batidas de veículos e tijoladas o Forró Alegre, festa que a Prefeitura de Alto Alegre promoveu neste fim de semana. 

 

Lata velha no Planalto
O apresentador Luciano Huck jamais confirmou sua pré-candidatura, e há grande chance de não fazê-lo. É só pensar um pouco e os novatos descobrem que presidente pode muito, mas não pode tudo. E precisa tratar deputados e senadores a pão de ló. Ou não governa.


Candidatura
Difícil Teresa Surita, sendo favorita, despontando muito be nas pesqusias e sendo do PMDB não ser a candidata do partido ao governo de Roraima, e assim, quem sabe, somar ao número de governadores que a sigla pretende eleger ano que vem.

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