00:00:00

Edersen Lima - Lisboa

Hoje, Teresa estaria fora da disputa pelo governo


'Hoje, não seria candidata'
Em entrevista à rádio 93FM, a prefeita Teresa Surita, disse que se  a eleição fosse hoje, ela não seria candidata ao governo, apesar de liderar todas as pesquisas até aqui realizadas. 'Não tem como decidir isso sem antes pensar e avaliar muito. Jamais seria governadora por vaidade. E se eu tivesse que decidir hoje, diante do volume de obras que estão sendo tocadas pela Prefeitura, eu não seria candidata ao governo do estado', disse a prefeita. 


Depende do grupo e do povo
De forma conciliadora e experiente, Teresa afirmou que se o seu grupo fechar em torno do seu nome e houver apelo na população ela concorrerá ao governo. 'Só serei candidata se o meu nome passar por todos os outros nomes, que são bons dentro do grupo, como o do deputado Luciano Castro, que eu considerou que poderá ser um bom governador. Não é só o meu nome que o grupo pode contar como candidato, e isso terá que ser avaliado', defendeu.


Na mão de Deus
'É Deus no comando. Está na mão Dele. Se eu tiver que deixar a Prefeitura para disputar o governo, vai acontecer esse caminho. Mas se eu tiver que terminar o meu trabalho como prefeita, que é a minha intenção, será isso sem qualquer problema', afirmou Teresa Surita.


Compromisso é eleger Romero
Teresa afirmou, também, que único compromisso que tem para a eleição de 2018 é o de apoiar a reeleição do senador Romero Jucá. 


Depende dela
Participando também da entrevista, o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, foi taxativo: 'Inegavelmente, Teresa é nome mais forte que nós temos para disputar o governo do estado. Lidera qualquer pesquisa de primeiro e segundo turnos. E isso (ser candidata) ela decidirá'.
Romero, no entanto, destacou que há outras candidaturas dentro da sua base política que também serão avaladas'.


Recado
Romero Jucá mandou recado para quem quer ser candidato ao governo dentro da sua base: 'Quem quer ser candidato dentro do nosso grupo tem que está unido e tem que está somando. A gente (ele e Teresa) não veta ninguém e também não define nada antes da hora. Nossa candidatura tem um política clara que tem que ser respeitada dentro da mesma filosofia que temos na Prefeitura de Boa Vista, que é trabalhar com seriedade, mostrar resultados, não agredir ninguém. Essa é nossa forma de fazer política: trabalhar para melhorar a vida das pessoas'.


Nota dissonante
Anteontem, na mesma 93FM, o presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier, que é aliado de Romero Jucá, adotou discurso nada conciliador, expondo ser avesso à candidatura de Teresa Surita, que, como foi noticiado ontem, não está confirmada. 


Eleição é feita de votos e apoios
Para um experiente observador da política macuxi, quem quer ser governador tem que adotar posicionamento conciliador, e não de vetações que dividam o seu grupo político. 'Eleição é soma de votos e apoios. Não é inteligente quem quer se eleger criar situações que venham rachar seus votos ou até criar oposição maior a que todo político tem'.


Motivos para romper
'A não ser que, quem queira deixar o grupo que está, a estratégia ideal é criar problemas ou demonstrar insatisfações. São as justificativas ideais', analisa esse experiente observador da política macuxi. Jalser Renier fechou entendimentos com a governadora dona Suely Campos. Tem a promessa dela de não mais atrasar o duodécimo da ALE, e ele não colocará o pedido de afastamento dela, e apoiará mais um empréstimo, esse  de R$ 110 milhões para o governo que, sabe-se lá, irá ou não aplicá-lo devidamente ou se será usado na campanha dela.


De filho pra mãe
A verdade é que o acordo de Jalser e dona Suely é acordo de aliado, e vai na contra-mão do que mais de 70% da população pensa e quer: que dona Suely e sua parentada saiam do governo. 


Rompimento à vista
Diante de fatos e informações extra-oficiais, a Coluna arrisca num rompimento futuro entre Jalser Renier e Romero Jucá. Fora esse empréstimo de filho pra mãe que Renier acertou liberar para a governadora, é cada vez mais forte o boato de que no acordo que fizeram, incluiu-se que em caso dele não disputar o governo, apoiaria dona Suely  tendo a esposa Cíntia Padilha como sua vice. 


5 a 0 deve-se a Andreive e Juninho
Tem mais. Na quarta-feira passada, o deputado George 'PF' Melo, em reunião com correligionários, foi bem incisivo ao repetir que Jalser não depende em nada de Romero Jucá, e sim, Jucá é que depende de Jalser. Também informou naquela reunião que "quem pensa que o '5 a 0 no Supremo (julgamento que tirou Jalser da situação de preso domiciliar até que a ALE decida) teve influência do Romero, fique sabendo que não teve nada a ver. Romero não ajudou em nada. O Jalser deve o 5 a 0 ao Andreive (Ribeiro, consultor da ALE, em foto ao lado) e ao Juninho (Júnior Vieira, superintende legislativo da ALE)", que teriam agido com outros advogados em Brasília a favor do presidente da ALE.

Últimas Postagens