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Edersen Lima - Lisboa

E se Teresa fosse governadora de Roraima?


E se Teresa fosse governadora de Roraima?
Há um pensamento tacanho de parte do eleitorado roraimense que é de dar vergonha: o de que o estado não pode ter a prefeitura e o governo administrados pelo mesmo grupo político. 
É de se questionar, Roraima estaria como está se ao invés de dona Suely, estivesse uma outra Teresa Surita administrando o estado? Ou, como estaria Roraima com Teresa no governo?


Opção lógica
Com certeza, tirando os que têm interesse particular que dona Sula continue no Palácio Hélio Campos, praticamente todo mundo responderá que Roraima estaria bem melhor com uma outra Teresa Surita governando. Se assim o é, então, qual o problema da opção lógica de Boa Vista e o estado serem governados pelo grupo que tem dado mais e melhores resultados?


Passado, presente ou futuro
A eleição de 2018 para o governo do estado será para manter a situação de hoje com dona Suely e seus familiares no poder; ou voltar ao tipo de governo que de tão ruim, fez com que o eleitor votasse em dona Suely; ou um nome novo para ser aprovado e não 'testado'. A eleição do ano que vem não pode ser, novamente, um mero exercício de protesto.


Desastre e esculachos
O eleitor há de optar por competência e não pela revolta. Revolta nas urnas, é que pariu esse desastre de governo e o senador que vive levando esculachos em Brasília. 


Acredite se puder
O homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, anunciou que o seu partido, PRB, oficializou sua candidatura ao Senado. Mas, com menos de um ano para a eleição, ele ainda não liberou seus cabos eleitorais e base para nenhuma candidatura a deputado estadual.
Em reuniões no interior e em Boa Vista, o milagreiro tem desconversado sobre o assunto de quem irá herdar ou adquirir o seu rebanho eleitoral para a Assembléia Legislativa.


Muita grana
Os que acreditam na candidatura de Mecias ao Senado, sabem que ele terá que ter muita grana para investir na campanha majoritária dele e na da reeleição do filho Jonatan, que por sinal, deverá ser o único candidato à federal que o apoiará.


Diferenças
Há uma post circulando nas redes sociais em que se duvida de que o Brasil seja um país justo quando se paga R$ 4 mil de auxílio moradia para juízes e membros do Ministério Público, e tira R$ 10 reais
do salário mínimo.


Não é justo
Sim, o Brasil não é um país justo e está muito longe disso, mas não porque há uma classe privilegiada que recebe R$ 4 mil de ajuda de custo de moradia, mas, sim, porque corta na carne do mais fraco, que por sua vez, não recebe em lei compensações que lhe garantissem o mínimo de dignidade.


Mais que vergonhoso
Juizes receberem R$ 4 mil de auxílio moradia é uma coisa; o cidadão comum viver sem remédios e medicamentos em hospitais públicos, tendo gente morrendo por falta de atendimento, com bilhões de reais desviados, e ainda cortar R$ 10 do salário mínimo, é que é mais que vergonhoso. É criminoso.


Cartão postal
A prefeita Teresa Surita e o senador Romero Jucá, foram acompanhar as obras que estão iniciando no Beiral depois que 350 famílias foram indenizadas com a desocupação de toda aquela área. 'O que era uma chaga em Boa Vista, passará a ser um cartão postal da nossa cidade', afirmou Romero Jucá.


Transparência
Teresa destacou que só pôde realizar esse 'sonho' em iniciar transformação daquela área no principal ponto turístico da cidade, com o apoio de Romero Jucá, que obteve junto ao governo federal os recursos para a obra, que segundo ela, está sendo tocada com transparência e seriedade 'para que as pessoas possam ver como estamos trabalhando para a melhoria da qualidade de vida em Boa Vista'. 
Teresa informou, também, que todos que saíram do Beiral estão em situação melhor pois vivem em novas casas sem o transtorno da cheia do rio Branco.


Posteridade

Jalser Renier e Anchieta Júnior, que pelo ex-governador, em março, quem
estiver melhor nas pesquisas será apoiado pelo outro para o governo do estado. 


Faltou em 2014
Esse aparente desprendimento e inteligência, é que faltaram a Anchieta em 2014. Ele deixou nove meses de governo, que se tivesse ficado no cargo teria indicado o candidato que quisesse ao governo, além do candidato ao Senado e trabalhado melhor a formação do seu grupo político na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados.


Só perdeu
Anchieta, como todos sabem, deixou o governo, disputou o Senado e apoiou a então esposa Shéridan Stefanny para a Câmara dos Deputados. O resultado foi que, perdeu eleição e perdeu a mulher.
Anchieta, também, não foi inteligente em não repetir o erro de Neudo Campos que colocou a mulher também como candidata a federal, e perdeu feio a eleição de 2002.  Igual a Neudo, ficou lá atrás na disputa.
E hoje só é lembrado porque dona Suely consegue ser cada dia pior e pior à frente do governo do estado.


Roraima está tão ruim assim?
Querer que o eleitor repita o mesmo formado de voto, ou seja, eleger um menos pior, é querer de mais. Que eleição será essa para o governo em que a bandeira de um ex-governador que sofreu derrota acachapante e que quer voltar a governar, ser a de que 'é menos pior'. Roraima está tão ruim assim?


Pagamento
Notícia boa para mais de 3.200 servidores municipais, a prefeita Teresa Surita sancionou ontem o pagamento do abono remanescente do Fundeb 2016 a todos os servidores da Secretaria Municipal de Educação. O saldo no valor aproximado de R$ 12 milhões será rateado nas formas e condições previstas em lei.


Omissão e cumplicidade
Semana passada, a Coluna publicou fotos de pontes próximos às comunidades indígenas com sério risco de desabarem. Sexta-feira, 10, um caminhão carregado de peixes caiu junto com uma ponte na vicinal 8 da região da Confiança 3. Quais as providências os deputados estaduais vão tomar em relação a isso?
Não tem como negar desconhecimento da precariedade de estradas e pontes no estado. Se não reclamam e toma providências, não o fazem por omissão. E uns se calam por pura cumplicidade.


Acordos
Essas omissões e cumplicidades, também são de conhecimento do eleitor, que não é bobo, faz de conta que acredita nas encenações azambas, e sabe de acordos fechados tarde da noite entre Legislativo e Executivo, onde recursos para um não sofrerão atrasos, e afastamento é coisa do passado para o outro.

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