- 09 de julho de 2025
Vergonha
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Artur Nuzman, foi preso ontem acusado de pagamento de propina para eleger o Rio como sede da Olimpíada do ano passado, e por esconder evolução patrimonial não justificada.
O Ministério Público Federal afirma que, entre 2006 e 2016, o patrimônio de Carlos Arthur Nuzman aumentou 457%, não havendo indicação clara de seus rendimentos.
Não conhecem Mecias, o 'milagreiro'
Ora, ora, ora, como diria um experiente político macuxi, evolução patrimonial de 455% é fichinha para o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, que saiu de míseros R$ 51 mil em 1998, e três eleições depois tinha R$ 1,3 milhão declarados à justiça eleitoral. Como Mecias conseguiu isso, é um segredo que embora a Receita Federal, na pessoa do delegado Omar Rubim Filho, tenha recebido todas as declarações patrimoniais do 'milagreiro', não se interessou em apurar o estranho - para não dizer outra coisa - enriquecimento aloprado e tão rápido. Coisa de milagre.
Fichinha
Sair de R$ 51 mil para R$ 1,3 milhão em 10 anos equivale a aumentar o seu patrimônio cerca de 26 vezes, ou mais de 2000%, o que torna os 457% de Carlos Nuzman, realmente, uma fichinha. Ver abaixo:
Delegado da Receita não investiga
Na denúncia que Omar Rubim recebeu em 2013, consta informações em que suspeita-se de sub-desvalorização de patrimônio de Mecias de Jesus, como um apartamento avaliado em 2012 por R$ 400 mil e ele alegar na sua declaração valor de apenas R$ 70 mil para o imóvel.
Olhar para o que fizeram
Eleição majoritária deveria ser que nem concurso onde se somaria os pontos com a prova de títulos, ou seja, votos e mais curriculum de realizações. Se isso valesse, dona Suely Campos e Telmário Mota iam continuar, ela, tomando conta de casa, e ele, berrando em cima de uma Pama velha falando mal de todo mundo, pois é isso o que cada um fazia.
Vai dizer o quê?
Para o ano que vem, dona Suely vai mostrar o quê, que empregou mais de 20 filhas, noras, genros, sobrinhos irmãos, sogros e cunhados dos filhos, que somados consumiam R$ 450 mil por mês do bolso do contribuinte? Vai dizer que o seu governo bateu todos os recordes de fugas e mortes na penitenciária do estado? Vai dizer que paga proporcionalmente o mais caro e um dos piores serviços de saúde pública per capita do país? Vai contar como conseguiu bater o recorde de greve de professores da rede pública de ensino?
Vai explicar a acusação de espancador de amante?
E Telmário Mota, vai mostrar quê, se a sua principal promessa de campanha, que era deixar Romero Jucá 'pianinho' foi um grande engodo, só bravata, e que deu chabú? Vai se explicar sobre a pesada acusação que sofre no Supremo Tribunal Federal, de ter espancado uma jovem de 19 anos até ela desmaiar, jovem essa que diz ter iniciado caso amoroso com ele um mês depois de completar 16 anos?
Vão repetir os erros de 2014?
O país, e principalmente, Roraima, não podem repetir os erros do passado. Não podem endossar a incompetência, o desvio de condutas sérias, e desvios de caráter elegendo quem não tem o que mostrar. Ninguém coloca um filho em uma escola que não tenha boas referências. Se o coloca, sabe bem o futuro que poderá esperar. A mesma coisa mesma coisa é com o voto.
Cobrem de Jonatan e Telmário
É preciso que o cidadão roraimense cobre a quem de direito por uma solução para o problema de falta de energia energética no estado. O deputado Jonatan de Jesus, é presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados e demonstra não saber o que fazer com o cargo que tem em favor de Roraima. Telmário Mota, sujou Boa Vista jogando panfletos há dois anos afirmando que ele Dilma Roussef estavam já resolvendo a questão de fornecimento de energia elétrica, e se constatou tratar-se de mais uma bravata dele.
De quem é a culpa?
Nos últimos 10 anos, mais de 20 nomes entre deputados e senadores passaram pelo Congresso e essa questão não foi resolvida. De quem é a culpa, deles ou de quem os colocou em Brasília?
Achaque político?
E falando em Jonatan de Jesus, reportagem do Jornal Nacional do dia 4, soou como um achaque dele em obter cargos no governo através da convocação de ministros para prestarem esclarecimentos. 'Além de cuidar da defesa contra a denúncia, o governo também está tendo que tourear os próprios aliados. Nesta quarta, por pouco, não escapou uma convocação dos ministros da Secretaria Geral e da Casa Civil. Iniciativa do presidente da Comissão de Minas e Energia. O deputado do PRB de Roraima Jhonatan de Jesus, que cobra cargos no Incra e liberação de verbas. O Planalto foi informado em cima da hora. O clima ficou tenso. O requerimento da convocação de Eliseu Padilha e Moreira Franco pede que prestem esclarecimentos sobre a denúncia apresentada pelo procurador Rodrigo Janot', diz a repórter Délis Ortiz sobre Jonatan de Jesus.
Toma lá dá cá
A repórter continua: 'A justificava do requerimento é que, segundo a acusação, os ministros fariam parte de uma organização criminosa e teriam praticado ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de órgão públicos, como Petrobras e Furnas. Eliseu Padilha telefonou e conseguiu que o aliado recuasse'. Ou seja, recuou possivelmente com a promessa do Planalto em lhe dar cargos no Incra em Roraima, e liberar verbas. Um 'achaque político'?
Festa desnecessária
Em qualquer estado quebrado, precisando reerguer suas finanças, fazer festa é uma ação completamente descartada, haja vista que hospitais precisam de remédios e medicamentos,ambulâncias e viaturas da polícia precisam de combustível, os Bombeiros precisam de carros novos, salas de aulas precisam ser recuperadas e construídas, ou seja, um monte de necessidades mais urgentes e necessárias à sociedade do que se gastar com festa.
Falta de vergonha do cidadão
Agora, se o governo gasta mal e muito com festa desnecessária é porque tem público para isso. O cidadão que se indigna com esse estado de coisas, que se revolta com o nepotismo desavergonhado, que sente na pele por ter passado pelos corredores de hospitais ou já foi vítima da violência que assola o estado, não tem porque ir à festa nenhuma bancada com dinheiro público.
A partir do momento em que o cidadão deixar de ser sem vergonha e não participar dessas enganações, as coisas vão mudar.
Ministra contraria CNJ e mantém polêmico juiz em RR
Há dois anos e quatro meses, a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber concedeu uma liminar garantindo a permanência do juiz federal Helder Girão Barreto, de Roraima, no cargo. Rosa, na ocasião, contrariou uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que decidiu removê-lo de Roraima para outro estado, por cinco anos, abrangido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O CNJ o condenou por ele ter cometido irregularidades numa licitação envolvendo o Fórum de Boa Vista e por ter sido negligente ao coordenar o trabalho de seus subordinados.
Sem previsão
Mesmo depois de todo esse tempo, não há previsão sobre quando o STF julgará o mérito do pedido de Barreto. Tanto a União quanto o Ministério Público Federal já se manifestaram favoravelmente à aplicação da punição imposta pelo CNJ.
Procurada, Rosa Weber não respondeu pergunta sobre a demora no julgamento do caso de Barreto, mas ela não respondeu.
Perguntinha de um amazonense:
Hein, maninho, quem é que tava falido e decadente?