- 09 de julho de 2025
Vamos ver a 'coerência'
O deputado Jonatan de Jesus disse no plenário da Câmara que ele e o seu partido, o PRB, são contra o financiamento público de campanhas e que votará contra a proposta que foi aprovada semana passada no Senado.
Então, ano que vem, vamos ver a coerência de Jonatan em não pegar um centavo do fundo partidário caso ele seja aprovado pelo Congresso.
Cheiro de bravata
A declaração de Jonatan de Jesus parece mais bravata de quem quer jogar com a platéia do que de quem irá cumprir o que prega. A desculpa para depois usar esse dinheiro nas campanhas dele e do pai, Mecias 'milagreiro' de Jesus, já está até sendo arrumada para oo futuro: a de que os recursos do fundo partidário não diminuíram os destinados à saúde e educação, pois essas áreas são constitucionalmente beneficiadas com obrigatóriedade de aplicação de dinheiro do orçamento.
Ou seja, dinheiro para sáude e educação é garantido.
Fundo Nibirú
Outro que se diz contra o financiamento público de campanhas eleitorais é Temário Mota. Mas ano que vem, o eleitor vai querer ver se também terá a 'coerência' de não pegar um centavo desses recursos para jogar na sua campanha ao governo e de seus candidatos a estadual e federal.
Conversa áspera
O presidente da Assembleía Legislativa, Jalser Renier, e o ex-governador Anchieta Júnior tiveram semana passada uma conversa áspera sobre s sucessão de dona Suely Campos. Anchieta teria cobrado apoio de Jalser à sua campanha ao governo em 2018, e Jalser teria dito que tem compromisso político com o senador Romero Jucá.
Além do que, o próprio Jalser vem sendo cortejado para disputar a eleição.
Não há ingênuo
Não é de se acreditar que, com telefones e computadores, além do acesso livre de entre e sai de políticos e empresários na sua casa, Neudo Campos, se mantenha trancado no quarto ou na sala sem qualquer contato com o que ocorre na política. Muito menos é de se acreditar que não seja 'cheirado e lambido' em todas a decisões que a mulher governadora tenha tomado e tome.
Em resumo, não há magistrado em Roraima tão ingênuo que não acredite que um condenado a regime fechado de prisão, beneficiado como ele, não dê as cartas no governo do estado.
Intrigante, deboche e desrespeito
Mas intrigante não é o conhecimento da justiça, de que Neudo vive vida de benefícios que qualquer preso adoraria viver, que espanta. O que causa espanto é ver que nada é sequer dito pela justiça sobre esse escárnio, esse deboche e esse desrespeito dele com a própria justiça.
Informação falsa
Arma de competição (tiro esportivo) para 'fuzil roubado' tem muita diferença, são objetos completamente diferentes, e informação meramente falsa.
Vão eleger Romero e Teresa
Essa operação da Polícia Federal que levou coercitivamente os filhos do senador Romero Jucá, e as filhas da prefeita Teresa Surita, para prestarem informações, pode ter definido a eleição do ano que vem, garantindo a reeleição dele para o Senado e, caso Teresa decida concorrer, sua eleição para o governo do estado.
Ontem, Romero Jucá apresentou informações que invertem completamente o objetivo da operação da PF, tornando seus filhos, e por tabela, ele e Teresa, vítimas de uma 'armação', como classificou em entrevista de rádio.
A sociedade abomina
Assim como o cidadão comum reprova traficante de drogas preso em flagrante pelo mal que causa à sociedade, o eleitor reprova político flagranteado em desvio de condutas. Mas toda a sociedade abomina injustiça que atinjam a honra e a moral causando danos à imagem seja de quem for, seja político, empresário, celebridade...
Pode escrever
Se a Polícia Federal não comprovar a pirotecnia que criou, com busca e apreensão e condução coercitivas de quem um mês antes se colocou inteiramente à disposição por meio de ofício protocolado na justiça para prestar todo e qualquer esclarecimento, vai, repete-se, reeleger Romero Jucá, e eleger Teresa Surita, governadora. O amigo leitor pode escrever o que essa Coluna afirma.
Danos morais
'A intenção (operação da PF) só pode ter sido a de constranger meus filhos e tentar de alguma forma me atingir', disse Romero Jucá. 'Vamos entrar com ações por danos morais contra o delegado Alan, contra a Polícia Federal e contra a juíza que arbitrariamente deterrminou essa armação', completou.
Apurou?
A Polícia Federal acusa que R$ 32 milhões foram desviados do programa Minha Casa Minha Vida na construção do conjunto Vila Jardim. Ao que parece, esse cálculo da PF não leva em conta que, uma grande área foi comprada e que toda uma grande obra para construção daquele conjunto habitacional também custou alguma coisa. Assim sendo, deveria se levar ao menos em conta esses gastos que nos cálculos dos investigadores, possam ter sido efetuados de forma justa.
Não explicou
Romero Jucá apontou um fato que a PF não explicou sobre qual seria, enfim, a participação dos seus filhos nesse suposto desvio, haja vista que, o Tribunal de Contas de União e Corregedoria Geral da União aprovam o valor do terreno vendido, sem ressalvas, e nenhum deles é sócio ou trabalha na construtora que realizou a obra.
Comparação
Imagina, amigo leitor: você vende a sua casa para um empresário que, cinco anos depois, descobre-se tratar de um traficante de drogas. Você, então, também é traficante?
Essa é, a grosso modo, uma comparação que se pode tirar de acordo com o que Romero Jucá protestou durante entrevista de rádio.
Teresa decide em fevereiro
E já que acima falou-se em eleição para o governo do estado, Romero Jucá afirmou que em fevereiro a prefeita Teresa surita decidirá se irá concorrer ou não à sucessão de dona Suely Campos. Foi além. Disse que diante dessas 'armações', cresce ainda mais a vontade de mudar o quadro caótico que o estado vive com o governo de dona Sula, e alternativa seria Teresa ser governadora.
Romero Jucá afirmou que o seu grupo terá candidato próprio. Mas só citou a prefeita como provável candidata.
Favorecendo
E esticando o assunto sobre candidatura ao governo do estado. O deputado George 'PF' Melo reuniu anteontem seus assessores para lançar a candidatura do presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier, ao Palácio Hélio Campos. Para garantir a candidatura de Jalser, George já desenvolve processo de 'fogo amigo' contra Teresa Surita, em que sua assessoria, paracendo um cão raivoso, ataca a prefeita de todo o jeito, o que acaba é favorecendo Teresa. Eleitor não gosta de apelação e agressividade.
Sem resultado
Tanto não gosta que, há mais de um ano George Melo manda detonar Teresa. E ela se reelegeu com 80% dos votos, e é disparada em todas as pesquisas a candidata mais forte ao governo do estado. Adianta toda essa apelação e agressividade?
'Abre o olho, Jalser!'
Um experiente observador da política macuxi, dá um recado ao presidente da ALE: 'Abre o olho, Jalser. George Melo quer é ser presidente da Assembléia. Para isso, tú tens que sair do caminho dele. Se você disputar o governo e perder, ele vai vir com conversa azamba pedindo que você mova montanhas de dinheiro para fazê-lo teu sucessor, com argumento de que só ele irá manter todo o teu grupo, todo o teu pessoal, toda tua estrutura, empregada', disse a fonte.
'Jalser, político no poder tende a acreditar em tudo quanto é elogio, não enxerga quando o malandro põe o tambor para que vocês (políticos) toquem para ele dançar. Conseguem isso, se mostrando solícitos, vassalos, na base do puxa-saquismo e da babação. Abre o olho!', completou.
Em tudo
A Coluna concorda em número, gênero e grau que 'aplique azamba', é uma enrolação com Jalser Renier, que com 20 anos de política, deveria estar vacinado.
Questão de competência
Há uns 20 anos, conversando com o juiz Jorge Barroso, baiano, ele comentou que Antônio Carlos Magalhães, maior líder político da Bahia, defendia a tese de que o poder de um homem se dá pelo respeito e admiração que ele desfruta dos amigos ou do medo que ele causa aos seus inimigos. 'Em qualquer das duas situações, ele tem que ser competente', sentenciava ACM, lembrado por Jorge Barroso.
Perguntinha de um carioca:
Fala aí, quem era o falido e decadente, mermão?
Pontas que se ligam
Uma advogada presa por envolvimento com o crime organizado, defende um flagranteado com cocaína e esctasy na fronteira com a Venezuela, enquadrado nos artigos 33 e 35 da Lei nº 11.343, do Código Penal.