- 09 de julho de 2025
Campo aberto para falsas notícias
As redes sociais são um avanço providencial à comunicação e interação entre as pessoas, mas, também, o meio em que falsas informações e prejulgamentos de coisas que não aconteceram, pipocam. A operação de ontem da Polícia Federal visou apurar denúncia de desvio de dinheiro público, e levar coercitivamente, ou seja, na mesma hora, os acusados para prestarem informações.
Nenhum filho ou filha de Romero Jucá e Teresa Surita foi preso. A justiça sequer indicou abertura processo contra eles, portanto, nenhum é réu.
Nota
Por meio de nota, o advogado dos filhos de Romero Jucá e Teresa Surita, Emerson Delgado, informou:
* Os ex-proprietários do mencionado bem denominado “Residencial Vila Jardim”, a saber, Ana Paula Surita Motta, Luciana Surita Mota, Marina de Holanda Menezes Jucá e Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, não tem qualquer responsabilidade na execução das obras e financiamento ocorridos entre CMT Engenharia e Caixa Econômica Federal.
* A participação dos ex-proprietários ocorreu unicamente na venda do mencionado bem a empresa CMT Engenharia, que se deu abaixo do preço de mercado, considerando que seu orçamento inicial era de R$ 5.285.998,94, mas foi pago o montante de R$ 4.500.000,00.
* Relevante ressaltar que o Tribunal de Contas da União – TCU, analisou o caso, conforme acórdão nº. 1459/2016 – TCU – Plenário, e registrou que o valor de mercado do bem era de R$ 5.285.998,94, com aquisição no montante acima informado.
* Registre-se ainda que os investigados, em agosto de 2017, por intermédio de representante legal, se colocaram à disposição da autoridade policial e do juízo, para colaborar no que fosse possível no deslinde dos fatos, consoante petições protocolizadas tanto na Superintendência da Polícia federal, quanto na Seção Judiciária de Roraima.
* Anota-se também que a juíza que instruía o caso, Dra. Luzia Farias da Silva Mendonça, sofreu representação subscrita por Rodrigo de Holanda Menezes Jucá perante o Conselho Nacional de Justiça – CNJ, atualmente em trâmite sob o nº 0007084-86.2017.2.00.0000, sob a alegação de atuar de forma abusiva e ilegal frente ao inquérito onde foram deferidas as medidas cautelares ocorridas no presente dia.
* Por fim, os investigados reafirmam o compromisso em ajudar no esclarecimento dos fatos, repudiando, com veemência, o uso de medidas cautelares desmotivadas e sem amparo legal e as motivações políticas de uma operação que visa simplesmente o estardalhaço de véspera de eleição.
Investigação
Se houve desvio de dinheiro público na obra, que se investique o processo de liberação de recursos, avaliação da área construída, valor da obra, apuração de que tudo que constou no processo de construção foi regiamente cumprido. Quem desvia dinheiro público é quem tem poder para isso. Quem vendeu sua propriedade não tem esse poder.
Era necesário?
Assim sendo, em que se enquadram os filhos de Romero e Teresa, que só atuaram como proprietários da área que foi vendida, e ontem, como ex-proprietários foram levados coercitivamente para prestar informações?
Era necessário essa condução coercitiva, e até mesmo, operação de busca e apreensão em suas casas?
Nova forma de investigação
Um procurador de justiça aposentado observou ontem à Coluna: 'O Ministério Público e a Polícia Federal estão contaminados com o que ocorreu com a operação Lava Jato, em que o inquérito tratava de investigação de crimes de lavagem de dinheiro por meio de operações de dois doleiros que tinham um escritório em um posto de gasolina, e chegou onde chegou. Ou seja, as investigações agora vão atrás de um palito para ver en encontram uma serraria', comentou a fonte, que acredita que diante dessa nova forma de investigação, a PF estivesse atrás de alguma coisa além, que de repente, até envolvesse Romero Jucá, que foi alvo constante do ex-procurador geral Rodrigo Janot.
Forçar delação ou prisão preventiva
'Em muitos casos, uma condução coercitiva serve para a polícia ou Ministério Público, como meio de forçar alguma informação ou delação ou mesmo ação que possam tanto indicar caminhos de investigação, como gerar pedidos de prisão preventiva, isso porque movimentos dos investigados podem ser acusados pelo MP como obstrução de justiça, e hoje a alegação de obstrução de justiça virou arroz de festa, consta em tudo quanto é acusação', apontou o ex-procurador.
R$ 750 mil de Jonatan
A Coluna lembra que uma operação para apurar a divulgação de vídeos difamadores contra o deputado Luciano Castro em 2010 revelou o 'Caso Homem-Aranha", em que R$ 750 mil foram encontrados numa mochila com a imagem do super-herói, que pertencia a Jonatan de Jesus, que, veja só, amigo leitor, era filho do presidente da ALE, com casa guardada 24 horas por dia por policiais militares, mas preferiu deixar o dinheiro debaixo da cama de um assessor, e também, evitou depositar em um banco toda aquela dinheirama.
Repúdio
Em nota oficial, o senador Romero Jucá, repudiou 'mais um espalhafatoso capítulo de um desmando que se desenrola nos últimos anos, desta vez contra minha família. Como pai de família carrego uma justa indignação com os métodos e a falta de razoabilidade. Como senador da República, que respeita o equilíbrio entre os poderes e o sagrado direito de defesa, me obrigo a, novamente, alertar sobre os excessos e midiatização'.
Não temem
O senador afirmou que ele e nem qualquer pessoa da sua família temem qualquer investigação. 'Investigações contra mim já duram mais de 14 anos e não exibiram sequer uma franja de prova. Todos os meus sigilos, bancário, fiscal e contábil já foram quebrados e nenhuma prova. Só conjecturas', disse.
Bola fora de Janot
Romero Jucá lembrou que em junho de 2016, foi pedida as prisões de um presidente de um poder, de um ex-presidente da República e de um Senador com base em conjecturas. Em setembro agora, por absoluta inconsistência jurídica, o inquérito foi arquivado. 'Desproporcional e constrangedor, esse episódio poderia ter sido evitado. Bem como poderia ter sido evitado o de hoje. Bastava às autoridades pedirem os documentos anexados que comprovam que não há nenhum crime cometido', apontou.
Retaliação
Ele encerrou a nota, afirmando que recebe 'essa agressão a mim e a minha família como uma retaliação de uma juíza federal, que, por abuso de autoridade, já responde a processo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tornarei público todos os documentos que demonstrarão a inépcia da operação de hoje'.
Sem noção
No calor das postagens sobre a operação de ontem da PF, uma figura barraqueira divulgou - isso mesmo, divulgou - que o seu filho foi 'mandado' para uma ala prisional da Monte Cristo, onde dizem que lá - onde o rapaz ficou alguns dias - ou morre ou se submete a todas as vontades e desejos dos presos. O rapaz está vivo.
Lei do retorno
Quem se diz evangélica, e carrega nas palavras e nos atos o orgulho e prazer em se mostrar vingada, não é evangélica. É farsante. Quem se diz mãe e sofreu na pele ver um filho sendo preso em flagrante com cocaína e esctasy, esqueceu que já difamou filhos inocentes de outras pessoas, e por isso sentiu na pele a lei do retorno, que nega, mas sabe que sofreu.
Ilusão e enganação
Para desmistificar tanto barulho, uma figura barraqueira atacou atacou e atacou o deputado Édio Lopes de todo o jeito no Facebook, e Édio elegeu sua mulher prefeita de Mucajaí. Desde o ano passado, agride e ofende todos os dias de forma até sacal Shéridan e Teresa Surita, e as duas lideram com folga todas as pesquisas.
Elogiou elogiou e elogiou Anchieta Júnior de todo o jeito, atacando seus concorrentes, e Anchieta ficou em terceiro para o Senado.
Como se vê, é muito barulho e muita zoada, mas de efetivo, nada. Ninguém mudou e nem irá mudar o seu voto com base em afetação e agressividade, que volta e meia, retira, apaga o que posta. Puras ilusão e enganação.
Hunn...
Processo 0018367-70.2016.8.23.0010
Artigo 33 da Lei nº 11.343 de 23 de Agosto de 2006
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
Lei nº 11.343 de 23 de Agosto de 2006
Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.