00:00:00

Edersen Lima - Lisboa

Atacar não rende voto


Desconexos
Se por um lado, dona Suely Campos, sem a menor vergonha, ventila colocar na futura extinta Secretaria de Relações Internacionais um perfeito neófito na política e do trato com o que venha a ser uma pasta de relações internacionais, por outro lado, o vereador Rondinele Tambasa, o escolhido, não tem como explicar aos seus eleitores e amigos, o aluguel do seu mandato para atender o objetivo real da governadora.


Mauricélio e Romulo
Mas o que dona Sula nem imagina é que tanto ela como Tambasa e o suplente dele, serão usados pelos 'corretores' dessa operação: Mauricélio Fernandes e Romulo Amorim. A dupla quer é ter alguém para criticar, causar polêmica e na medida do possível, criar tudo quanto é tipo de problema para a Prefeitura de Boa Vista, porém sem aparecer. E sim, surgir como 'bombeiros' para apagar incêndios políticos no velho jogo do toma-lá-dá-cá.


Vão tocar tambor
Ou seja, dona Suely, Tambasa e seu suplente vão 'tocar tambor pra malandro dançar', como se diz no Rio de Janeiro e em Manaus. A candidatura da governadora à reeleição em nada vezes nada vai ganhar com isso, pois quem irá tratar sobre crise com a Prefeitura é a dupla Mauricélio e Romulo, e não qualquer figura da Praça da Bandeira ou mesmo do Palácio Hélio Campos.


Sem desmentido
O vídeo denunciando que comida estragada foi servida no Hospital Geral continua rendendo. O governo divulgou nota oficial informando que a denunciante reconheceu depois que a comida não estava 'azeda' como é dito no vídeo. No entanto, não há nenhuma gravação dela reconhecendo isso.
Para quem não assisitu a denúncia, dá para ver a indignação e revolta. É só clicar no vídeo abaixo:


Sem sentido
Fica difícil para o presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier, assistir quieto a debandada de quatro ex-colegas do seu grupo, e manter a tropa de aliados e correligionários deles empregada e uns 'fantasmas' assombrando os cargos em pontos estratégicos da Casa. Se foram empregados alí, deu-se pela composição do grupo liderado por Jalser. Se debandaram para o governo, qual o sentido de se manter uma aliança com gente empregada, se não há mais parceria?


Não dá para mamar em duas tetas
Por outro lado, tem deputado conhecido por ser afobado e ansioso, que fica numa espécie de leva-e-traz da presidência com os debandados, que só aumenta o climão que poderia ser evitado bastando os neo-governista tomarem chá de simancol, deixarem de brabezas e ameaças. 
Não dá para mamar em duas tetas, minha gente.


Atacar não rende voto
Há algo em comum entre a prefeita Teresa Surita, a senadora Angela Portela, os deputados Édio Lopes, Shéridan e Izaías Maia em relação aos deputados Hiran Gonçalves, Mecias de Jesus, George 'PF' Melo, e o ex-governador Anchieta Júnior: enquanto uma assessora de George Melo ataca agressivamente todos os dias Teresa, Angela, Shéridan, Édio e Izaías, eles despontam disparados em pesquisas de opinião pública na frente do segundo grupo, que é elogiado e destacado por essa assessoria via Facebook.


Teresa 
Em todas as pesquisas que têm sido realizadas nos últimos três meses, e mais recentemente há uma semana, Teresa, que não anunciou que é candidata, e debaixo de ataques rotineiros de até cinco postagens por dia contra ela, aparace bem melhor do que o segundo colocado com intenção de voto para o governo do estado.


Na frente
Shéridan, por mais que seja atacada de forma apelativa, é disparada a deputada que melhor aparece nos levantamentos feitos. Édio Lopes, que também é atacado também desponta na preferência, enquanto Hiran Gonçalves, que é defendido por tal assessoria, surge sempre entre os três últimos colocados.


Atrás
Para o Senado, em todas as pesquisas feitas no estado, exceto a encomendada pelo próprio homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, ele está atrás de Romero Jucá e de Angela Portela.


Izaías
Na Assembléia Legislativa, o deputado Izaías Maia dá um banho em cima de George 'PF' Melo, que figura sempre no grupo retardatário. Izaías aparece como o primeiro na opinião pública como deputado mais atuante. Ele não está envolvido em acusações e processos judiciais por desvio de dinheiro público, e não tem assessoria ofendendo e difamando seus colegas.


Campanha contra
Fica claro que atacar agressivamente, feito um cão raivoso, não dá resultados. Se assim fosse, Teresa, Angela, Shéridan, Édio e Izaías não estariam bem à frente daqueles que são elogiados e destacados como exemplos de políticos dignos e trabalhadores.
Pelo contrário, Hiran, Mecias e principalmente, George Melo, estão ganhando a rejeição e até revolta de aliados, amigos, parentes e eleitores de Teresa, Shéridan, Angela, Édio e Iaías, que poderiam casar votos neles, mas, com certeza, irão fazer campanha contra.


Impedir estratégia da difamação
Se um jornal como a Folha de B. Vista nunca elegeu o seu dono a qualquer cargo público, e olhe, amigo leitor, bem que ele tentou cinco vezes ser governador, senador e deputado federal, não vai ser o Facebook, com alguém ofendendo e caluniando concorrentes que irá eleger seus 'assessorados'.
Essa turma vai arrumar sim, muita gente contra eles, para que percam seus mandatos e assim, não 'banquem' quem usa a difamação e agressividade como estratégia de campanha.


Janot queria derrubar Temer
Rodrigo Janot atuou de forma deliberada para depor o presidente Michel Temer e evitar a ascensão de Raquel Dodge, a quem chamava de “bruxa”, à PGR. Quem diz isso? O procurador Ângelo Goulart Villela.


Estratégia
A Folha de S. Paulo publicou ontem entrevista com o Angelo Gourlart, que foi preso no curso do acordo de delação premiada da cúpula da JBS, denunciado por corrupção passiva, violação de sigilo funcional e obstrução de Justiça. Ele afirmou com toda as letras que o objetivo de Rodrigo Janot era derrubar Temer. E a questão principal, nessa determinação, era impedir que Raquel Dogde, uma desafeta, fosse sucedê-lo no cargo. Com outro titular na Presidência, isso, segundo a avaliação de Janot, não aconteceria.


Flechas e bode expiatório
O Rodrigo (Janot) quis usar uma flecha para obter duas vitórias. A gente sabia que Raquel seria a pessoa indicada. Eu fui tachado por Rodrigo como se tivesse me bandeado para o lado dela. Esse era um alvo da flecha. O outro era que, derrubando o presidente, e até o nome da operação era nesse sentido – Patmos, prenúncio do apocalipse–, ele impediria que Temer indicasse Raquel. (…) Ele tinha pressa e precisava derrubar o presidente. Ele tinha mais cinco meses de mandato, e faz, então, um acordo extremamente vantajoso ao Joesley, de imunidade (…). Essa pressa, para ficar mascarada, vem com um discurso de que a atuação imparcial de que estava cortando da própria carne. Ele me coloca ali como bode expiatório e me rifa. Nem quis me ouvir. Fui preso com base em declarações contraditórias de dois delatores, em uma pseudoação controlada.


E os votos dos 'gatinhos'?
Tem deputado se posicionando contra taxa para pagamento de 'gatos' na energia elétrica, muito comum em bairros periféricos de Boa Vista. Porém, esses votos, do pessoal dos 'sem conta de luz' também são descartados?

Últimas Postagens