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Edersen Lima - Lisboa

Jalser desmente boato


Boato sem cabimento
Tudo bem que boato em Roraima é tratado como verdade. Mas para isso tem que haver o mínimo de 'coerência'. Afirmar que o presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier, estaria em entendimentos para firmar aliança com  governadora dona Suely Campos é sem cabimento por um raciocínio lógico: Jalser pode vir a ser candidato ao governo e concorrer contra dona Sula.


Aliado de Romero Jucá
Outro motivo, é que Jalser Renier tem tornado cada vez mais público a sua aliança com o líder do governo no Senado, Romero Jucá, adversário histórico de Neudo e Suely Campos.


Mentira
'É mentirosa a notícia divulgada pelo site BNC Roraima de que o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Jalser Renier (SD) vá anunciar qualquer tipo de apoio político ao grupo da governadora Suely Campos (PP), em um "amplo arco de aliança para as eleições do ano que vem”, como diz a matéria postada às 10h38 desta segunda-feira, dia 4 de setembro”, informa a nota de Jalser Renier, desmentindo o site de notícias que divulgou o boato.


Críticas
Pré-candidato ao Senado, o homem do milagres da multiplicação dos bens, Mecias Jesus, tem criticado a senadora Angela Portela, sua provável concorrente. Ele reclama que Angela não soube aproveitar o período em que esteve no PT, com Lula e Dilma governando o país, para tirar beneficiar o estado com as coisas mais urgentes como a questão da energia elétrica e fundiária.

 

Sem acusação de desviar dinheiro público
Não é de estranhar o comportamento de Mecias de Jesus. Afinal de contas, Angela Portela será sua concorrente, tem menos rejeição eleitoral que ele, dividirá basicamente o mesmo eleitorado, não é acusada pelo MPF junto com a família de formação de quadrilha por roubo de dinheiro público, além do que, Mecias costuma ser uma coisa em uma eleição e outra completamente diferente noutra.


Lembranças
Quem não lembra que em 2010 ele andou falando cobras e lagartos de Luciano Castro porque não o apoiou ao Senado? Quem não Lembra que ele teve total apoio de Neudo Campos em 2012 para Prefeitura de Boa Vista, e dois anos depois apoiou Chico Rodrigues no primeiro turno para o governo, contra dona Suely? 


Ingratidão?
E quem não lembra que foi Flamarion Portela, então governador, que lhe colocou na presidência da ALE em 2003, porém em 2004, quando perdeu no TSE o governo para Ottomar Pinto, sequer teve tempo de recorrer, haja vista que Mecias como presidente da ALE deu posse imediata ao brigadeiro?


Antes opositores ferrenhos, agora governistas 
Se há uma palavra que não consta no dicionário dos políticos, em especial, dos de Roraima, é a palavra coerência. Os deputados Coronel Chagas, Janio Xingú, Odilon e Joaquim Ruiz sempre foram críticos do governo de dona Suely. Votaram pelo impeachment dela, ou seja, votaram para que ela perdesse o cargo porque viram que ela é responsável pelos rolos que aconteceram no sistema prisional, como superfaturamento da comida servida aos presos.

 

Agora, com secretaria e autarquias, aliados
Mas aí, bastou a governadora lhes oferecer secretarias e autarquias, que essa gente esqueceu tudo o que disse, tudo o que votou, tudo o que acusou e xingou.
Para a coisa ficar assim mais sem vergonha, eles vão nomear amigos próximos e até a esposa para chefias das pastas nessa troca de favores.


Oportunismo, fisiologismo e casuísmo
Como se não bastassem o oportunismo e fisiologismo nessa revoada de ex-opositores para o Palácio Hélio Campos, o deputado Coronel Chagas, acrescenta ao fato o casuísmo comum dos políticos. Ele disse que que agora é governista porque o seu projeto do Colégio Militar será tocado.
E nomear a mulher para a Secretaria de Administração seria o quê, Coronel Chagas?


Coroinha, também
Joaquim Ruiz, com aquele jeito tipo 'coroinha da melhor idade', herdará a Codesaima. Ele também votou pelo impeachment de don Suely.


Barrados no baile
Do lado de fora da festa, chupando o dedo, estão Jorge Everton que foi usado para promover o escarcéu da CPI do Presídio, e o líder do G o que restou, George PF Melo, que gagueja reclamando da 'compra' feita pelo governo. Ambos, barrados no baile.


Palco para cínicos safados
E ficou em R$ 888 milhões o valor do fundo partidário para as eleições do ano que vem. Esse dinheiro é público e abastecerá os partidos políticos, e é claro que vão aparecer políticos cínicos e safados que vão jogar para a platéia que são contra o fundo, mas no ano que vem, vão gastá-lo todinho em suas campanhas eleitorais.


“Justiça em números”
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia, divulgou ontem o raio-x anual do custo e da eficiência da Justiça no Brasil. O relatório aponta uma realidade vergonhosa diante do custo médio de cada juiz no Brasil que foi de R$ 47.700 por mês em 2016, com a realidade de que, de cada dez processos, menos de três foram julgados no ano passado.


Insatisfação
“Também nós, juízes, não estamos satisfeitos com o desempenho do poder Judiciário. A gente queria estar julgando a cada semana os processos que entram naquela semana”, disse Cármem Lúcia. A ministra defende a transparência para que a população possa cobrar eficiência: “No dia em que se desacreditar da Justiça, se descredita não apenas no próprio estado, descredita muitas vezes da convivência com o outro”.


Meta atingida
Mas em Roraima a realidade foi bem diferente da do resto do país. No último ano da gestão do desembargador Almiro Padilha, atingiu 100% da meta estipulada pelo Conselho Nacional de Justiça, ficando em primeiro lugar junto com outros tribunais. Esse resultado valeu o Selo Ouro do CNJ ao TJ roraimense.


Mais e mais 'espaço'
Para um experiente observador da política macuxi, a revoada de opositores para a base governista significa que a turma não estava mais se satisfazendo com o 'espaço' que tinha na ALE. Queria e quer mais e mais. 
'Esse negócio de 'união pelo estado' é conversa pra boi dormir.'

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