- 09 de julho de 2025
Prejuízo quase irreparável
Um atropelo judicial cometido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por pouco não causou prejuízo irrepável ao presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier. O TRF1 ignorou decreto legislativo aprovado pela ALE anulando a tramitação da ação por não ter pedido autorização para iniciar processo contra o parlamentar que tem foro privilegiado. E sem analisar a constitucionalidade do decreto da ALE, julgou e condenou Jalser.
Unanimidade
O STF recebeu o recurso do presidente da ALE que pediu a anulação da condenação baseado com base no que a defesa dele alegou, para que se observasse a constitucionalidade do ato legislativo atropelado pelo TFR1. E foi o que, por unanimidade, os ministros do Supremo acatataram ao anular o acórdão condenatório e determinar que o tribunal analise se é legal ou não o ato da ALE.
Livre e elegível
Como resultado da decisão do STF, tanto a condenação criminal como os efeitos dela que atingia a elegibilidade de Jalser, caíram. Em outras palavras, além de livre de condenação, ele voltou a ser elegível, podendo, se a eleição fosse hoje, disputar até o governo estado.
Entendimento reavaliado
O entendimento que estava caminhando até bem, entre o G15,3 e a governadora dona Suely Campos, deve sofrer, no mínimo, uma nova avaliação de ambas as partes depois que o STF anulou decisão do TRF1 que determinou a prisão do presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier, que agora não tem nenhum impedimento para concorrer ao governo do estado.
Secretaria e cargos
O entendimento entre o G15,3 com o governo passa por indicações para secretarias e cargos de segundo escalão, segundo informou um deputado que incorporou o papel de interlocutor do grupo com a governadora. Na outra ponta, o pedido de impeachment de dona Suely Campos, seria esquecido, aliás, até os blogueiros ligados ao G14,9 já não tocam mais no assunto, e até já retiraram posts em que afirmavam 'eu não minto, eu não blefo, o impeachment vai sair sim'.
Cena patética
O deputado Jorge Everton - junto com George 'PF' Melo nessa cena patética ao lado - serviu para que ao final, o entendimento reinasse e membros de seu grupo estejam agora em entendimento com o Palácio Hélio Campos, vai ganhar todo o apoio para participar de congressos pelo Nordeste do país, viajar para Brasília para se interar de assuntos diversos - ontem mesmo ele chegou de Brasília em missão muito importante para Roraima.
Membros do grupo agradeçem Jorge Everton pelo acordo entre o seu G15,4 com o Palácio Hélio Campos.
Estavam certos
'Houve até ações na Justiça, e eu e outros colegas parlamentares, por diversas vezes, fomos questionados pelos órgãos de comunicação, nas redes sociais, e em outros locais, que deveríamos tomar uma providência (tirar Jalser da presidência da ALE). Em todos esses momentos, nós dizíamos que ninguém pode ser considerado culpado até a sentença penal transitada em julgada, porque poderíamos correr o risco de cometer uma série de injustiças. O tempo mostrou que estávamos certos', disse ontem o vice presidente da ALE, Coronel Chagas.
Melhor caminho
'Eu penso que decisão da justiça é sempre o melhor caminho. O deputado Jalser está mais tranquilo para conduzir melhor sua vida política', comentou a prefeita Teresa Surita, destacando que a decisão do STF é uma ótima notícia para Jalser, para sua família e para os mais de 7 mil eleitores que confiaram seus votos justamente por acreditarem nas suas propostas de trabalho.
Urna é uma caixinha de surpresas
Ontem, durante comemoração pela decisão do STF, e manifestações de deputados do G15,5 de que Jalser Renier será o próximo governador, um observador da política macuxi lembrou palavras do próprio Jalser sobre humildade, e comentou que urna é uma caixinha de surpresa: 'Em 2014, governo, Asssembléia e Prefeitura de Boa Vista perderam para a mulher de um condenado da justiça. Anchieta, ex-governador, e Luciano Castro, deputado federal, perderam o Senado para o voto de protesto. O povo queria mudança. Suely e Telmário se mostraram aquém das expectativas, e isso tem reflexos na opinião pública. O que o eleitor quer hoje e o que vai querer no ano que vem, ninguém sabe', argumentou.
Choramingando
E enquanto o planeta Nibirú não se choca com a Terra, Telmário Mota foi às redes sociais choramingar que a governadora dona Suely Campos e o prefeito de Pacaraima não foram convidados para reunião multiministerial que definiu plano de trabalho para atender a problemática social causada pela entrada de mais de 30 mil refugiados no estado, onde 90% se concentram em Boa Vista.
Sem provas e sem prestígio
Ao que parece, pelas palavras de Telmário Mota, as autoridades federais menosprezaram os alertas que ele diz ter feito sobre a entrada de refugiados venezuelanos em Roraima. Ele não mostrou nenhum ofício ou documento que comprovasse o que disse.
E por outro lado, parece não ter lá muito prestígio no governo federal, haja vista que alertou alertou e ninguém lhe deu bola.