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Edersen Lima - Lisboa

Prejuízo quase irreparável


Prejuízo quase irreparável
Um atropelo judicial cometido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por pouco não causou prejuízo irrepável ao presidente da Assembléia Legislativa, Jalser  Renier. O TRF1 ignorou decreto legislativo aprovado pela ALE anulando a tramitação da ação por não ter pedido autorização para iniciar processo contra o parlamentar que tem foro privilegiado. E sem analisar a constitucionalidade do decreto da ALE, julgou e condenou Jalser.


Unanimidade
O STF recebeu o recurso do presidente da ALE que pediu a anulação da condenação baseado com base no que a defesa dele alegou, para que se observasse a constitucionalidade do ato legislativo atropelado pelo TFR1. E foi o que, por unanimidade, os ministros do Supremo acatataram ao anular o acórdão condenatório e determinar que o tribunal analise se é legal ou não o ato da ALE.


Livre e elegível
Como resultado da decisão do STF, tanto a condenação criminal como os efeitos dela que atingia a elegibilidade de Jalser, caíram. Em outras palavras, além de livre de condenação, ele voltou a ser elegível, podendo, se a eleição fosse hoje, disputar até o governo estado.


Entendimento reavaliado
O  entendimento que estava caminhando até bem, entre o G15,3 e a governadora dona Suely Campos, deve sofrer, no mínimo, uma nova avaliação de ambas as partes depois que o STF anulou decisão do TRF1 que determinou a prisão do presidente da Assembléia Legislativa, Jalser Renier, que agora não tem nenhum impedimento para concorrer ao governo do estado.


Secretaria e cargos
O entendimento entre o G15,3 com o governo passa por indicações para secretarias e cargos de segundo escalão, segundo informou um deputado que incorporou o papel de interlocutor do grupo com a governadora. Na outra ponta, o pedido de impeachment de dona Suely Campos, seria esquecido, aliás, até os blogueiros ligados ao G14,9 já não tocam mais no assunto, e até já retiraram posts em que afirmavam 'eu não minto, eu não blefo, o impeachment vai sair sim'.


Cena patética
O deputado Jorge Everton - junto com George 'PF' Melo nessa cena patética ao lado -  serviu para que ao final, o entendimento reinasse e membros de seu grupo estejam agora em entendimento com o Palácio Hélio Campos, vai ganhar todo o apoio para participar de congressos pelo Nordeste do país, viajar para Brasília para se interar de assuntos diversos - ontem mesmo ele chegou de Brasília em missão muito importante para Roraima.
Membros do grupo agradeçem Jorge Everton pelo acordo entre o seu G15,4 com o Palácio Hélio Campos.


Estavam certos
'Houve até ações na Justiça, e eu e outros colegas parlamentares, por diversas vezes, fomos questionados pelos órgãos de comunicação, nas redes sociais, e em outros locais, que deveríamos tomar uma providência (tirar Jalser da presidência da ALE). Em todos esses momentos, nós dizíamos que ninguém pode ser considerado culpado até a sentença penal transitada em julgada, porque poderíamos correr o risco de cometer uma série de injustiças. O tempo mostrou que estávamos certos', disse ontem o vice presidente da ALE, Coronel Chagas.


Melhor caminho
'Eu penso que decisão da justiça é sempre o melhor caminho. O deputado Jalser está mais tranquilo para conduzir melhor sua vida política', comentou a prefeita Teresa Surita, destacando que a decisão do STF é uma ótima notícia para Jalser, para sua família e para os mais de 7 mil eleitores que confiaram seus votos justamente por acreditarem nas suas propostas de trabalho.


Urna é uma caixinha de surpresas
Ontem, durante comemoração pela decisão do STF, e manifestações de deputados do G15,5 de que Jalser Renier será o próximo governador, um observador da política macuxi lembrou palavras do próprio Jalser sobre humildade, e comentou que urna é uma caixinha de surpresa: 'Em 2014, governo, Asssembléia e Prefeitura de Boa Vista perderam para a mulher de um condenado da justiça. Anchieta, ex-governador, e Luciano Castro, deputado federal, perderam o Senado para o voto de protesto. O povo queria mudança. Suely e Telmário se mostraram aquém das expectativas, e isso tem reflexos na opinião pública. O que o eleitor quer hoje e o que vai querer no ano que vem, ninguém sabe', argumentou.


Choramingando
E enquanto o planeta Nibirú não se choca com a Terra, Telmário Mota foi às redes sociais choramingar que a governadora dona Suely Campos e o prefeito de Pacaraima não foram convidados para reunião multiministerial que definiu plano de trabalho para atender a problemática social causada pela entrada de mais de 30 mil refugiados no estado, onde 90% se concentram em Boa Vista.


Sem provas e sem prestígio
Ao que parece, pelas palavras de Telmário Mota, as autoridades federais menosprezaram os alertas que ele diz ter feito sobre a entrada de refugiados venezuelanos em Roraima. Ele não mostrou nenhum ofício ou documento que comprovasse o que disse.
E por outro lado, parece não ter lá muito prestígio no governo federal, haja vista que alertou alertou e ninguém lhe deu bola.

 

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