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Edersen Lima - Lisboa

Dragagem e os canalhas



Dragagem e os canalhas
O deputado federal e senador que votar a favor do 'distritão' e do fundo partidário de mais de R$ 3 bilhões, é 'canalha', e pronto!
Isso, quem afirma é o professor da Dragagem, Getúlio Cruz, na coluna que ele escreve no seu jornal. 'Todo o sentido dessas mudanças tem o objetivo claro de criar as condições para que os canalhas que dominam as duas casas legislativas federais (Senado e Câmara), bem como a burocracia partidária possam se reeleger', sentencia o professor, já condenado pela justiça federal pelo rombo estratosférico de mais de R$ 50 milhões na lunática dragagem do rio Branco.


Quase todos
'Essa montanha de dinheiro público (R$ 3,6 bilhões) seria distribuída entre os partidos a partir do número de parlamentares de cada um, e como os grandes – quase todos dirigidos pelos canalhas citados em caso de corrupção –', disse Dragagem, se referindo a quase todos os parlamentares federais de Roraima, 'canalhas', haja vista que quase todos são presidentes de seus partidos.


Análise 'dragagiana'
E continua a julgar os representantes da sociedade: 'Outra pilantragem que está sendo estudada, sob o comando dos canalhas, é a instituição de um modelo chamado de Misto, em que 50% dos deputados seriam eleitos pelo critério de votos atribuídos nominalmente aos candidatos, e a outra metade pelos votos atribuídos aos partidos. É nessa lista que os canalhas incluirão seus apaniguados e sua parentela.'


Só ele foi capaz
'Não há qualquer impedimento legal para que façam isso, e do ponto de vista moral nada constrange esses canalhas', afirma o professor de todas as dragagens, já condenado por desvio de dinheiro público, hoje atualizado em mais de R$ 50 milhões em uma obra lunática, que nenhum canalha desses que ele acusa, foi tão imbecil de querer tocar.


Perdeu a moral
Com o escândalo das notas fiscais frias envolvendo o deputado Jânio Xingú, do bloco de oposição ao governo, onde um contrato de R$ 753 mil chegou a ser firmado entre a Assembléia Legislativa e a empresa controlada pela então mulher de Xingú, que emitiu as supostas notas frias, o G15,3 perdeu a moral para cobrar qualquer investigação ou afirmar qualquer coisa contra os contratos firmados pelo sistema prisional do estado.


Abafou
Quem cobra tem que dar o exemplo. A ALE abafou o caso das supostas notas fiscais frias apresentadas por Xingú para receber dinheiro da verba indenizatória emitidas para ele pela empresa criada por dois assessores do seu gabinete e que tinha como procuradora com plenos poderes para vender, contratar, comprar e defazer o que quisesse, a então esposa do deputado.


Outro, também
Outro que também deve explicações a seus eleitores e à imprensa, é o líder do G14,9, George 'PF' Melo, que também foi acusado de apresentar notas fiscais frias para receber verba indenizatória. Gravações comprometedoras dele em conversa com um gerente de um posto de combustíveis, quando supostamente pagava uma nota fiscal fria no valor de quase R$ 20 mil reais.


Conversa azamba
Gerente: “E ai como é que tá macho?”
George Melo: “Confusão bicho. Quanto foi que deu?”
Gerente: “Tua conta deu R$ 799,00 e R$ 830, 00 do imposto, R$ 1.630.”
George Melo: “Faça um desconto bom pra mim, vai lá, eu pago a vista.”
Gerente: “R$ 1,600,00 porque eu tiro do imposto, da nota.”
George Melo: ” [ouve-se som de quel está contando notas de R$ 100,00] 1, 2, 3 4 5 6 7 8 9 10… Tu já foi mais bondoso.”
Gerente: “Não ‘pow’, a nota foi maior. Ele não te falou, não?. Foi quase 20 [R$ 20 mil] a nota.”
George Melo: “R$ 1.600, ok?”


Abafa e acordo
Nesse caso de George Melo e essa estória mal contada de ressarcimento com notas de posto de gasolina, também, foi abafada pela Assembléia. Dizem que, um acordo foi feito para que nada disso fosse apurado depois que ele apanhou do colega Mecias de Jesus, no plenário da ALE. 
Ele não reclamaria contra o homem do milagre da multiplicação dos bens, e por sua vez, o milagreiro não o representaria por apresentar notas fiscais supostamente frias.


Amigos de infância
Pelo sim pelo não, entre mortos e feridos, um não fez nada o contra o outro e hoje, segundo a assessoria de George, 'ele perdoou Mecias', e vivem rindo juntos parecendo dos amigos de infância.


Resumo da ópera
Com que cara, diante disso tudo, o G14,6 vai, então, dar suporte aos apelos do colega Jorge Everton, que pegou ar, fez denúncia, foi relator, protocolou pedido de impeachment contra dona Suely Campos, para a coisa tomar curso igual às notas fiscais de Xingú e de George, e a peia de Mecias?


Basta um Nibirú
Não demorou muito, menos de um ano, para o eleitor roraimense ter consciência de que o voto de protesto ou de revolta não é bom negócio. Que o voto em quem só tem como plataforma ser oposição a esse ou aquele grupo político, é a maior roubada, e que é muito pouco para o que o estado precisa. Que não pode-se esperar grandes coisas de quem só sabe criticar, falar mal, e que não tem experiência nenhuma que comprove competência. Que votar em bravateiro, colhe-se vendo, pois palavras soltas, se perdem no ar.


Equilíbrio e preparo
Daí, a Coluna aderir à campanha pelo voto inteligente. Votar em gente preparada e equilibrada, que não se corra risco de ver seu voto servindo de chacota no plenário; sendo notícia de violência e agressões, principalmente, agressões contra a mulher; de que elegeu um político que vive mudando de lado e de opiniões. Ou seja, votar em quem tenha serenidade e competência comprovadas para se fazer algo bom e produtivo pelo estado.


Confiança
O voto inteligente será para quem o eleitor acredita que tem capacidade de revolver os principais problemas que a população enfrenta, mas com uma diferença crucial: experiência comprovada, ou pelo menos, confiança baseada no histórico de vida, no que construiu como pessoa digna e preparada para governar o estado ou representá-lo na Assembléia, na Câmara dos Deputados e no Senado.


Voto burro
Já deu pra perceber. Voto de protesto em incompetente e desequilibrado é voto burro.

 


Ecolegis
Numa grande festa promovida pela ALE, o presidente Jalser Renier, inaugurou unidade da Escola do Legislativo no bairro Silvio Botelho, e fez agradecimento especial ao líder do governo no Senado, Romero Jucá, e à mulher dele, Rose Jucá. 'Quero mandar um abraço para a senhora (Rose) e lhe dizer que a senhora é muito querida, assim como o seu marido, o senador Romero Jucá", destacou.

 

Estrutura
A nova unidade da Ecolegis conta com 24 computadores para aulas de Informática, duas salas amplas de preparação para provas de vestibular e Enem, além de cursos de inglês e espanhol; biblioteca digital e sala de atendimento ao cidadão, onde denúncias, reclamações, propostas e informações poderão ser apresentadas e obtidas.

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