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Edersen Lima -

Exemplo para Maria da Penha


Exemplo para Maria da Penha
Telmário Mota tem tudo para ser o maior exemplo de confiança e eficiência na Lei Maria da Penha. Pois um senador da República, pode ser condenado com base na lei por espancar violentamente sua amante, uma jovem que iniciou romance com ele um mês depois completar 16 anos de idade.


Pedido para tornar réu
O procurador geral Rodrigo Janot, seundo a Folha de S. Paulo, confirmou pedido ao Supremo Tribunal Federal para tornar Telmário réu e condená-lo, depois que Maria Aparecida Nery, confirmou em à Polícia Federal o seu primeiro depoimento, de que por ciúmes, Telmário a espancou com socos e chutes até desmaiar. E pior, segundo ela, aquela não foi primeira e nem a segunda vez que ele a agrediu com violência.


Mordida na orelha
Laudo do IML aponta a agressão. Aponta, inclusive, marcas de mordida na orelha de Maria Aparecida, o que dá para imaginar a raiva e ferocidade com que ele supostamente agiu.


'Muito delicada'
Um advogado consultado por alidos de Telmário Mota sobre sua situação, declarou que a situação dele, diante do depoimento da vítima, do laudo do IML e do depoimento do advogado que a acompanhou no registro do primeiro Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher, é 'muito delicada'.
O advogado deu parecer sobre a situação e nunca mais foi procurado pelos telmarianos.


Provas são provas
'Estamos diante de um processo em que uma jovem, com hematomas pelo corpo declara que foi espancada pelo seu amante, que primeiro nega que teve um caso amoroso com ela e depois é forçado a assumir que teve esse caso. O advogado que a acompanhou apresentou um vídeo em que os hematomas são mostrados e toda a história de romance e de agressões outras são contadas, e tem mais um lado feito por um médico legista atestando a agressão, ou seja, tudo aponta para que ele (Telmário Mota) tenha muits dificuldades para derrubar todo o conjunto da obra que lhe acusa', comentou o advogado.


Defesa frágil
"Lembremos que a vítima, em duas oportunidades, tentou desfazer ou desqualificar o seu primeiro depoimento alegando ora que ela é que se auto-agrediu ou escorregou e se machucou. Mas machucar-se com marcas de mordidas na orelha, hematomas no rosto, pescoço, pernas? Isso tudo ficou muito estranho para ser visto como verossímel. Depois, ela ainda tentou alegar que agiu a mando de um namorado. Essa peça ainda pior que a da 'auto-agressão', pois quis envolver uma terceira pessoa que nunca existiu. Em suma, ela bem que tentou ajudar o senador, porém teve que falar o que agora afirma ser a verdade. E do outro lado, ele (Telmário) só alega em sua defesa que não é verdade o que a vítima afirma, e que ela própria apresentou mais duas versões. Argumentação pobre e frágil para sua defesa', opina a fonte.


Fortes suspeitas
Para a coluna, o que levanta fortes suspeitas de que Maria Aparecida fala a verdade, é que Telmário, mesmo debaixo de tamanha e pesada acusação, não moveu um dedo para processar judicialmente sua acusadora ou 'ex-ficante' pelo estrago que causou na sua vida. 
Quem seria tão desprovido de revolta diante de tamanha difamação?


Senador 24 horas
Telmário, em várias ocasiões disse e repetiu que 'senador é senador 24 horas por dia'. Então, Maria Aparecida acusa um senador de espancador de mulher. E como senador 24 horas por dia, ele nesse processo, já foi pego em mentiras.


Conselho de Ética
Telmário é senador por 24 horas. Assim, comprovada a acusação, é falta de decoro um senador bater em mulher, é falta de decoro um senador mentir em caso de crime cometido aos seus pares, isso proque, não se tem dúvida de que o caminho disse será o Conselho de Ética do Senado. O desfecho disso poderá ser o maior exemplo de confiança e eficiência na Lei Maria da Penha.

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