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Edersen Lima

A realidade do Beiral


A realidade do Beiral
Quem vive em Boa Vista desde a década de 1970 sabe que o bairro Caetano Filho, ou Beiral, é zona de prostituição e de venda drogas. E sabe também que todos os anos, por semanas ou meses aquela área fica inundada pela cheia do rio Branco. Nesses últimos 20 anos, o Beiral cresceu, e com ele os problemas também cresceram. A prostituição aumentou. O comércio de drogas disparou a céu aberto se intensificando cada vez mais. No mesmo ritmo, mais casas passaram a ser afetadas pela enchente e mais despesas o contribuinte tem com ações sociais naquela área.


Galera do contra
Aí, a Prefeitura de Boa Vista, obtém recursos suficientes para desapropriar todo o bairro, onde moradores dividem espaço com comércio de drogas e prostituição, que famílias todos os anos têm que sair de suas casas porque o rio Branco subiu demais, enfim, acabar até com o comércio sem vergonha de moradores que já ganharam casas em outros bairros, mas que as venderam e voltaram para o Beiral pois vêem alí uma espécie de negócio, e surgem pessoas do contra, em nome da politicagem e da defesa das bocas de fumo, para que o Beiral continue sendo reduto de prostituição e a 'cracolândia macuxi'.


Sem compromisso
Políticos que defendem que o Beiral continue como sempre foi, são políticos adversários da prefeita Teresa Surita. Não estão defendendo coisa nenhuma os moradores, até porque, se tivessem mesmo qualquer tipo de compromisso com aquele bairro, seriam conhecidos dos moradores, mas não são. Nunca foram vistos lá.


Galera da droga
O amigo leitor pode desconfiar de certas pessoas que, sem argumentos plausíveis, são contra a desapropriação do Beiral, e construção alí de uma área de lazer e ponto turístico. Em muitos casos, são usuários de drogas, chamados de 'noiados' ou 'noiadas', não só jovens mas adultos que temem perder o local onde mantém seus vícios. 


Estranho
É estranho ver a Defensoria Pública, que já deveria ter feito seu papel há muito mais tempo em exigir a mudança e acomodação dos moradores do Beiral, e agora, aparece contra o projeto de recolocação dessas famílias em casas fora de área de prostituição, de venda e consumo de drogas e que todos os anos não tenham que viver com a cheia do rio Branco inundando suas casas.


Politicagem
A Defensoria Pública, desconfia-se, pode está, despercebidamente, sendo usada como instrumento político de adversários da prefeita Teresa Surita, pois essas pessoas acreditam que o programa de retirada de famílias do Beiral, acomodação delas em outros bairros e mais a construção de outra parte da Orla do rio Branco, a credenciará ainda mais a concorrer ao governo do estado no ano que vem.
Será que os defensores públicos não enxergam isso?


Caravana segue
Na base da 'caravana segue', Teresa, anunciou projeto de revitalização de toda área do beiral para construção de nova orla, com acomodação das famílias e fim da zona de comércio de drogas que há mais de 20 anos se instalou naquele bairro. 'Nenhuma família será retirada sem que haja um acordo. A prefeitura está trabalhando para que tudo esteja dentro dos conformes. Uma equipe altamente capacitada para qualquer tipo de discussão”, afirmou a prefeita.


Solução social
"A revitalização do Caetano Filho (Beiral) é a solução para um problema histórico de Boa Vista. Com esse trabalho, conseguimos criar uma solução técnica, uma solução financeira e, o mais importante, uma solução social atendendo às famílias que vivem em condições precárias nessa área. A Prefeitura terá todo o cuidado para que essas pessoas tenham acesso uma moradia digna e a cidade terá mais um espaço de convivência, com estímulo ao turismo e a geração de renda”, afirmou o senador Romero Jucá, que anunciou a liberação em torno de R$ 100 milhões para desapropriação, indenizações e construção da nova orla.


O que interessa
O que se espera é o fim da boca de fumo, da zona de prostituição e do comércio da enchente no Beiral, para o bem da cidade, e principalmente, para o bem das crianças, filhos dos moradores do Beiral.

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