- 11 de julho de 2025
Habeas corpus
Coisas do Judiciário brasileiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, negou quinta-feira passada, 29, habeas corpus a uma mulher de 39 anos, presa em flagrante em 2011 por ter tentado furtar de um estabelecimento comercial de Varginha (MG) dois desodorantes e cinco frascos de chicletes, cujo valor atualizado soma R$ 42. O recurso da defesa tinha o objetivo de arquivar o processo criminal, que não informa se e quando ela foi solta.
Perguntinha
A Coluna questiona: isso lá é matéria que tenha que ser decidida pela suprema corte do país?
Não entende
O eleitor roraimense não entende como políticos, tipo o senador Telmário Mota, são contra o senador Romero Jucá, alegando que ele está envolvido na operação Lava Jato, mas apoiaram para o governo do estado, a candidata de Neudo Campos, que já estava condenado a mais de 60 anos de prisão por desvio de dinheiro público.
Como pode?
Se Romero Jucá, que é investigado pela Procuradoria da República, que nada se provou que tenha participado de qualquer irregularidade, não pode representar Roraima, como é que o estado pode ser governado pela mulher do maior condenado por crime contra o erário público?
Nibirús da vida
Esse pessoal pensa que o povo é burro. Só pode. Ou pior, pensam que o oportunismo sem vergonha que comanda suas vidas não é visto pelo eleitor, que com toda razão, acha que burro de verdade nessa estória, não é ele, não. E sim, os nibirús da vida.
Roseira balançada
Imagem acima parece mostrar que alguém 'balançou a roseira'.
'Otários'
Se é piada com fundo de verdade ou verdade em tom de piada, não importa. O coronel da reserva da PM, Paulo Jorge Lhamas, com bom humor sempre comenta que 'basta pagar uma ou duas rodadas de cervejas lá na piscina do Aipana (Hotel), que os otários (jornalistas que diariamente se reúnem para tomar umas e conversar sobre política) falam tudo, e fico só colhendo (informações)'.
'Babaca'
É verdade que Lhamas paga sempre umas rodadas de cervejas por lá, mas nem tudo o que é dito alí, é verdade. Então, como disse um experiente escriba:'aquele babaca (Lhamas) pensa que a gente é besta, e a gente só dá bola furada (informação falsa) pra ele'.
'Araponga de araque'
Paulo Jorge Lhamas é carinhosamente chamado por jornalistas da Confraria do Aipana Palace Plaza Metropolitan International Hotel, como 'araponga de araque', em referência ao termo usado por militares que durante a Ditadura, infiltravam espiões em universidades, no serviço público e até em redações de jornais para saber quem eram os 'subversivos' e seus planos.
Energia para comunidade indígenas
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Muitos índios de Roraima olham para o alto e enxergam a linha de
transmissão da energia de Guri. A rede de luz passou na área de muitas
comunidades mas, sem beneficiar nenhuma delas. É para acabar com
esse problema que estou levando motores de energia para várias
comunidades indígenas de Roraima. Essa é uma medida paliativa mas
que ajuda muito. Já tenho um projeto elaborado em parceria com a
Eletrobrás para que a energia nas comunidades seja fornecida 24h.
Vamos agora atrás dos recursos que transformem esse sonho meu e
de muitos indígenas de Roraima, numa realidade.
Sem controle
Um deputado reconheceu a colegas do seu grupo, quarta-feira passada, 28, durante sessão que encerrou o semestre legislativo, que não tem qualquer controle sobre uma assessora, e que 'ela é louca'. 'Mas, então, porque não dispensa uma auxiliar que não segue às ordens dadas e que pior, é louca?'.
Foi o que perguntaram os colegas, que ouviram como resposta um seco 'pois é...'.
Pois é...
A realidade acima é que tal deputado está nas mãos da assessora devido às cumplicidades e ações não lá muito ortodoxas que ambos praticaram - um dando idéia e a outra executando - contra pessoas, autoridades do judiciário, membros do MPE e até contra colegas do mesmo grupo político.
Se dispensar tal assessora descontrolada, muita coisa, com certeza vai para o ventilador e aí, pois é...
Campanha
Em campanha educativa nas redes sociais, a prefeita Teresa Surita,
agradece publicamente os cidadãos e servidores públicos que
colaboram com uma Boa Vista mais limpa e melhor de se viver.
Mostra o diploma reconhecido, Telmário
Dia 30 passado, foi Dia do Economista. O senador Telmáro 'Nibirú' Mota bem que poderia mostrar o diploma dele reconhecido pelo Ministério da Educação com data recente. Isso porque, Telmário se diz formado pela Universidade Católica de Salvador (Ucsal), que é cheia de casos de compra e venda de diploma falsos. E devidamente certificado, comprovadamente em data recente, mostrará que o dele está acima de qualquer suspeita.
'Áupice', 'reaçonário' e 'habis corpis'
Telmário pode até ter se formado em Economia, mas esse curso da Ucsal é muito fraco. Alí ele não aprendeu a pronunciar corretamente um monte de palavras, uma delas é 'reacionário', que Nibirú insiste em falar 'reaçonário'. Outra, o correto é falar 'ápice', mas ele só consegue falar 'áupice'. Tem também, 'habis corpis' que seria 'habeas corpus', e por aí vai...
Pendurar a toga
É de se questionar, o que leva um servidor público a deixar o emprego que lhe rende em salário e benefícios mais de R$ 500 mil por ano, para se aventurar numa campanha eleitoral? Loucura! Sim, loucura em deixar o céu, pensará a maioria.
Em Roraima, dois magistrados devem fazer isso no ano que vem. Pendurar a toga preta e brilhante, e ingressar nesse mundo escuro e opaco da política, e deixar de companhia tão saudável para ingressar em meio tão criticado, denunciado e sujo.
Vantagens
Realmente é de se achar loucura tanto desprendimento em abrir mão de um emprego que além de lhe por enorme poder nas mãos, tem férias de 60 dias, benefícios como auxílios moradia, saúde, transporte, estudos e por aí vai.... Benefícios esses que chegam a quase 50% do salário que é em torno de R$ 30 mil.
Privilégios
Isso porque, só magistrados podem romper o teto constitucional, que é o valor máximo que um servidor público pode ganhar. Só magistrados e membros do Ministério Público, quando pegos em falta grave, têm como punição, em geral, a aposentadoria compulsória. Ou seja, vai pra casa com rendimentos em torno de R$ 30 mil mensais.
Porém deixando a ativa para se embrenhar numa campanha eleitoral, perder-se todos os benefícios e o poder de decidir sobre pessoas e situações.
Sociedade cansada
Então, abrir mão disso tudo para tentar entrar no mundo da política, só por loucura, ou por um objetivo muito nobre e grande, que tem que ser observado pela sociedade, cansada de tantos escândalos, enjoada de tanta hipocrisia e demagogia, e desesperada por mundanças.
Indignação
Mudanças essas que só podem ser promovidas por um novo tipo de indignação. Indignação dessa gente de toga que, com conhecimento de causa, condena todo esse estado de coisas. Gente que é capaz de abrir mão do céu, para encarar dura missão no inferno.
Depois não quer ser chamado de 'senador melancia'