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Edersen Lima - Lisboa

Tem coragem de honrar o que prega, Telmario?


Para calar os bravateiros
Tem uma história na política do Amazonas que serve de exemplo para muitos políticos, principalmente, para Telmário Mota, o senador Nibirú. No início de 1986, com o país se preparando para uma nova Constituição, o senador Fábio Lucena (foto ao lado), do antigo MDB, apresentou projeto para que todo o Senado, e não apenas dois terços, fossem renovados. Ele defendia que para se fazer a nova Carta de Leis do país, fosse feita por senadores eleitos para essa finalidade.


Bravata grande
Lógico e evidente que a proposta de Fábio Lucena não passou. Mas ele, eleito em 1982, em coerência com seu discurso, anunciou que iria se candidatar novamente. Assim fez em 1986, e foi o mais votado. Esse fato serve de lição e desafio a Telmário Mota, que vem bravateando por aí, inclusive na tribuna do Senado, que apóia eleições gerais, inclusive para os atuais senadores, e que abriria mão do mandato para concorrer novamente. Bravata grande.


Tem coragem de honrar o que prega, Telmário?
Então, sendo assim, a Coluna faz um desafio. Vai lá, Telmário! Seja homem, mostre coerência com o que defende. Renuncie e dispute a eleição para o Senado como fez Fábio Lucena. Se você é o 'senador do povo', se tem certeza que eleitor está satifeito contigo, o povo vai de reeleger como o mais votado. Honre o que você prega. Seja o Galo Nibirú!


Afilhado órfão
Depois de gravar áudio desnecessário anunciando que contrataria a melhor banca de advogados criminalistas do país para defender um afilhado, o deputado Hiran Gonçalves parece que continua só na promessa.


Hora da onça beber água
O destino do comandante em chefe dos Catitus de Mucajaí, Édio Lopes, está para ser definido. O processo tipo 'batom na cueca' que ele responde está pronto para entrar em pauta de julgamento no Supremo Tribunal Federal. A expectativa é grande diante da realidade recente do STF que de um ano pra cá afastou, cassou e mandou prender mais de 10 deputados federais e dois senadores. Entre eles, os colegas de Catituzão: Paulo Maluf, Carlos Jacob, e Paulo Feijó.


Vai demorar
Quem espera que algo seja definido no dia 6 de junho quando o TSE julgará se Michel Temer será cassado junto com a chapa que compôs com Dilma Rousef, pode ter certeza que irá esperar mais. Julgamento como esse, como afirma um experiente magistrado roraimense, no mínimo, terá um pedido de vista. O tempo é curto e o recesso está próximo. Ou seja, só lá para o segundo semestre o julgamento andará de verdade.


Governo ruim de mídia
Uma coisa é certa, esse governo de Michel Temer é muito ruim de mídia. Basta olhar as redes sociais e ver que o que mais indigna o cidadão é saber o quanto os irmãos Joesley e Wesley Batista roubaram, e saíram ilesos, livres, leves e soltos para gastarem de forma nababesca em Nova Yorque, o rombo que deram no país. 


Acordo safado
Isso causa mais indignação do que a gravação de Michel Temer. Mas o governo não trabalha a exploração desse acordo, que diante dos que foram fechados com outros delatores presos, é considerado como 'safado' por muita gente.


O crime compensa?
Vendo esse acordo que beneficiou dois safados, é que faz muita gente esmurecer e acreditar que o crime compensa. Pelo menos crimes assim de lesa pátria.


O que Anchieta temia, aconteceu
Há dois meses, a Coluna publicou que o ex-governador Anchieta Júnior temia os reflexos da Lava Jato. Hoje ele sente esse temor mais forte depois que o principal nome do seu partido, o senador Aécio Neves, está desmoralizado e todo complicado após ser flagrado pedindo dinheiro de empresário e combinando afastamento de delegado federal.


Sonho distante
Reflexo disso na vida de Anchieta, que tem um pequeno capital político-eleitoral, é que o sonho de voltar a ser governador ficou realmente distante. Ele não tem grupo político que forme uma base sólida para concorrer ao governo. Não tem dinheiro. Não tem quem banque sua campanha ainda mais depois da Lava Jato detonando. E pior, se outros nomes de oposição ao governo confirmarem suas candidaturas, a sua torna-se mais fraca.


Dobradinha para o Senado
Diante dessa realidade, um boato do tipo onde há fumaça há fogo, esquenta no meio político. Anchieta estaria disposto a se entender com a governadora dona Suely Campos, e ser um dos candidatos dela ao Senado. Nessa fila, já estão Angela Portela e o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus.


Aposentadoria compulsória
O CNJ aposentou ontem o juiz José Ramos Dias Filho, da 2ª Vara Cível da Comarca de Teresina (PI), suspeito, entre outros malfeitos, de desaparecer com os processos que corriam contra ele na corregedoria do TJ-PI. Relator do caso, Carlos Levenhagen havia pedido a disponibilidade de Dias Filho com vencimentos proporcionais, pelo prazo mínimo de dois anos.
Ou seja: Dias Filho não exerceria a magistratura por dois anos, mas, nesse período, receberia o salário de acordo com o tempo de serviço.


Continuará com ganhos de quase R$ 30 mil
O conselheiro Henrique Ávila discordou do relator e votou pela pena máxima, a aposentadoria compulsória. Ou seja, ele deixará de julgar, mas continuará a receber salário de quase R$ 30 mil. O voto de Henrique Ávila foi acompanhado pelos demais conselheiros. 


Lógica
Há uma certa lógica em um nome na lista dos deputados investigados com autorização do Tribunal de Justiça a pedido da operação Cartas Marcadas: o do irmão de um ex-diretor da ALE que, segundo uma assessora, foi apenas prestar informações à Polícia. Mas ficou lá dando essas informações por seis meses, preso.


Primeiro teste
Já abençoado por uma turma de pastores evangélicos, o comandante da PM, coronel Edson Prola, tem agora tudo para mostrar como irá atuar à frente da briosa corporação. Um soldado é acusado de embriagado participar de confusão em um bar no fim de semana passado e dar dois disparos de revolver. Qual providencia Prola irá tomar que atenda a realidade do fato?


Dois vereadores
Na confusão, dois vereadores, Vavá do Tianguá (PSD) e Genilson Costa (SD), também são acusados de envolvimento. O caso está sendo investigado e testemunhas sendo ouvidas. 


Da mesma turma e sala
Essa estudou com Nibirú:


 

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