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Edersen Lima - Lisboa

Jalser manda secretário de Saúde provar 'lanche'


'Prove o lanche, prove o lanche'
Em uma visita à Maternidade Pública do Estado, o presiente da Assembléia Legislativa, deputado Jalser Renier, fez com que o secretário de Saúde, César Penna, provasse a refeição que estava sendo servida aos pacientes. Com nítida cara de quem temia o que iria provar, César, deu uma 'bicada' de leve num copo de leite ou algo parecido, e não esboçou depois nenhuma feição de que gostou do que provou.


Cardápio: Frango, frango e frango
Jalser foi constatar denúncia que recebeu diretamente de parentes de pacientes internadas na maternidade. 'Constatei que é verdade. O estado, aliás, o contribuinte, paga milhões em contrato com uma empresa de alimentação que só fornece galinha. Quando não é coxa, é asa, ou algo desfiado, mas é galinha'.


E são candidatos!
O atraso no forcecimento da alimentação no HGR, também foi constado pelo presidente da ALE. Duas horas de atraso e ninguém da Secretaria de Saúde tomou providências. E olhe, amigo leitor, tanto o secretário César Penna com seu adjunto, o primeiro sobrinho Paulo Linhares são candidatos a deputado estadual e a deputado federal no ano que vem.


Vai virar meme
A visita de Jalser Renier à maternidade teve repercussão imediata nas redes sociais não só pela fiscalização que promoveu, mas pela cara de quem sabia que não iria gostar do que ia provar, do secretário de Saúde. Vai virar meme, pode ter certeza.


Pegou todos de surpresa
Um coisa é certa nessa CPI do Sistema Prisional: os deputados que a compõem não esperavam revelação bombástica feita por um servidor de que R$ 3,5 milhões foram liberados para pagamento de duas empresas, sem empenho e sem nota fiscal. Pela reação do relator Jorge Everton, que se antecipou a defender o colega de profissão e então secretário de Justiça à do pagamento irregular, Uziel Castro, de que 'alguém maldosamente pegou a senha do secretário', ficou claro que eles não contavam com tal revelação bombástica.


No mínimo, relapso
Sobre a defesa antecipada de Jorge Everton ao colega Uziel Castro, a Coluna já comentou que o 'suspeito' está morto, não pode se defender, mas se 'maldosamente pegou a senha' de Uziel, é porque Uziel, como delegado de Polícia, como secretário de estado, foi por de mais relapso em não proteger detalhe tão sigiloso. Se forneceu a senha de livre e expontânea vontade, incorreu em prevaricação grave, além de desqualificação latente para o cargo de secretário. Quanto ser ou não qualificado para o cargo de delegado, o leitor tire as suas conclusões.


Não pode se defender
O então coordenador do Deplaf da Sejus, Alziro Andrade, não está mais aqui para poder se defender das suspeitas de que sozinho, operou a liberação criminosa de R$ 3,5 milhões, de ter 'maldosamente pego a senha' do secretário, ou se aproveitado da ingenuidade do chefe. Alziro morreu no dia 24 de março passado, em um acidente de barco, em que se encontrava, coincidentemente, junto com Uziel Castro.


Político safado
A Lava Jato mostrou que o roubo de dinheiro público foi feito em sua maioria com o argumento de que serviria para bancar campanhas eleitorais. Pois bem, quem é o político safado que, por ventura, teria ligação próxima à época dos R$ 3,5 milhões pagos irregulamente, com o comando da Secretaria de Justiça, para se beneficiar de uma irregularidade dessas? Que político safado seria esse que precisa de muito dinheiro desviado para bancar sua campanha eleitoral? Teria esse político safado já casos de desvio de dinheiro público em seu curriculum?


É o mesmo?
No embalo, o amigo leitor pode também questionar: ess político safado do Sistema Prisional é o mesmo político próximo à emrpesa que fornece a péssima alimentação ao HGR?

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