- 11 de julho de 2025
Fim da maladragem
A idéia da deputada Sheridan, tranformada em projeto a ser votado sabe-se lá quando, é boa e vem bem a calhar em cima da malandragem de político ficha-suja que lança o filho, a filha ou a mulher para lhe substituir em eleições majoritárias e proporcionais.
Exemplos tem-se aos montes, como a filha do delator do mensalão Roberto Jeferson, que eleita para a Cãmara dos Deputados para que ele continuasse como presidente do PTB, e o mais famoso de todos para os roraimenses, que elegeram dona Suely Campos na impossibilidade do marido Neudo, que hoje cumpre prisao domiciliar.
Porém, no entanto e todavia...
Agora, há de se respeitar essa malandragem, gostemos ou não, em nome da democracia e da vontade popular. O eleitor é que tem que ter o discernimento pois sabe muito bem que quando a esposa ou filho do político ficha-suja entra em campo é porque ele não pode jogar. Dona Suely é exemplo máximo de que foi eleita pelos votos dados a figura de Neudo, mas viu-se que não é Neudo que governa, até opina, mas ser ouvido e ser atendido, tem-se notado que há uma diferença muito grande.
Não quis parentada
A nomeação aloprada da parentada sabe-se que não foi do gosto e feitio de Neudo.
Não quis incompetentes e suspeitos
A manutenção de alguns secretários que viraram notícias negativas sob suspeitas de irregularidades e incompetência, também não foram indicados ou mantidos por Neudo.
Lição para 2018
De certo, preveleceu a vontade popular que elegeu quem Neudo indicou. Se esse sistema foi mal usado, mal aproveitado e causou prejuízos, que o eleitor - repete-se - tenha discernimento na hora de ir votar em 2018.
Acabar com outra malandragem
O que poderia se propor é que secretários e ministros fossem impedidos de se candidatarem na eleição seguinte às suas nomeações. Até as velhas e surradas pedras soltas do Beiras sabem que secretários e ministros fazem mais política e politicagens do que trabalhos técnicos e voltados para a sociedade sem interesse eleitoral, e se beneficiam de forma desigual com os demais concorrentes.
Usou e abusou de estrutura
Shéridan é prova cabal disso. Nos sete anos em que mandou como rainha na área social do governo do então marido Anchieta Júnior, empregou mais de 10 mil pessoas, usou toda estrutura palaciana em seus projetos sociais dada pelo então maridão a ponto de obter votação recorde para a Câmara dos Deputados.
Em suma, os mais de 10 mil empregos que arrumou no governo para eventuais eleitores somados a seus familiares, e toda a estrutura social para essa finalidade, deu no que deu: foi a mais votada.
Fim da safadeza
Outra safadeza que deveria acabar é a do suplente de senador. Está provado que isso serve para duas coisas: uma, para o eleito pagar o investimento que o suplente fez na sua campanha saindo de licença para o suplente virar senador e receber as benesses do cargo. A segunda, quando se nomeia um parente para mamar nas tetas do Senado, como fez no passado Antônio Carlos Magalhães com o filho ACM Júnior, e agora Eduardo Braga e Edson Lobão, com a mulher e o filho, respectivamente.
Luciano ao governo para não ser concorrente
E o presidente do PR, Remídio Monai, lançou a candidatura do secretário nacional de Infra-estrutura do Ministério dos Transportes, Luciano Castro, ao governo de Roraima. Para alguns, o anúncio de Remídio visa o partido marcar presença na eleiççao do ano que vem com um nome de peso. Para outros, a intenção dele nada mais foi do que apontar um caminho para que esse nome de peso não venha querer concorrer para Câmara dos Deputados, já com duas candidaturas reservadas para Remídio e para o líder supremo do catitus, Édio Lopes.
Senado é opção
Não é surpresa a pré-candidatura de Luciano é esperada. A situação de desgaste que o governo de dona Suely Campos atravessa, a preferência do partido em trabalhar a reeleição dos dois deputados federais, o que meio fecha as portas para uma terceira candidatura que dificultaria a vida de Édio e Remídio, o sentimento do partido que não põe muita fé na reeleição de Angela Portela, e acredita em desgaste de Romero Jucá por causa da Lava-Jato, empurram Luciano para o campo da candidatura majoritária para governo ou para o Senado.
Se assanhando
Outro que se assanha para disputar cargo majoritário é o deputado Hiran Gonçalves, também com o memso pensamento de que Angela Portela vem fraca para reeleição e que Romero Jucá terá votação reduzida por causa de ter o nome citado na Lava-Jato.
Concorrência na base
Ainda sobre a provável candidatura de Hiran Gonçalves ao Senado, ela poderá ter concorrência de dentro da base que o elegeu. O empresário Haroldo Campos, que foi o principal alicerce da campanha de Hiran, está armando palanque para sua candidatura também ao Senado.
Milagreiro está cabreiro
Já o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, depois de ver o resultado de uma pesquisa feita pelo amigo Instituto Vox Zenith, está avaliando se encara ou não uma candidatura ao Senado ou fica no que parece ser mais fácil, que é a reeleição.
Antes a certa do que um duvidoso
Aos pretendes ao Senado vale um lembrete, as pesquisas até aqui feitas mostram uma rejeição bem baixa à senadora Angela Portela, que terá a seu favor o exemplo da eleição de Telmário 'melancia' Mota em que o eleitor apostou no voto de protesto e mudança, e deu no que deu: Roraima como notícia de que um senador casado foi denunciado pela amnte 40 anos mais nova, de ter sido espancada até desmaiar de tantos socos e ponta-pés.
Pragmatismo
Quanto a Romero Jucá, mais pragmático que o eleitor de Roraima, não tem. Basta fazer a analise que, em 22 anos, o que toda a bancada de deputados e senadores liberou - eu disse, liberou - em recursos para o estado, e que foram eleitos no período em que Romero está no Senado, não é mais do que ele, sozinho liberou.
Perguntinha:
Que estado brasileiro abriria mão de ter um senador influente e prestigiado como Romero Jucá, por um novo Augusto Botelho, uma nova Marluce Pinto, um novo Telmário Mota ou algum que a história até já enterrou?
'Sordida armação'
Em um desabafo que fez nas redes sociais, o corregedor do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Mauro Campello, feito no sexto mês de aniversário da morte de seu pai, apontou o polêmico juiz Hélder Girão Barreto e uma ex-servidora do TRE, Célia Bombarti, como denunciantes da 'sórdida armação denominada Operação Preatorium, onde nenhum peculato, nenhum ílicito fora encontrado pelo TCU e pelo MPF na gestão dele à frente daquele tribunal.
'Na lama o dos denunciantes'
"Deus não poderia ter dado maior presente ao deixar para esse mês a decisão do Min. Mauro Campbell do STJ, que atendendo a pedido do Vice Procurador-geral da República, arquivou o Inq 468, que investigava as graves notícias crimes de Célia Bombonati e do Juiz Federal Girão Barreto, de peculato no TRE, em minha gestão de 2003/05. Foram 12 anos de investigações para concluírem, conforme parecer do MPF e diligências da PF, pela inexistência de ilícito penal. O TCU já havia dito inexistir ilícito administrativo. Caiu meu pai...caiu a sórdida armação denominada Operação "Praetorium". Justiça restabelecida com nosso nome. Na lama o dos denunciantes. Vergonha para esses que se dizem messiânicos e moralistas de Roraima", postou Mauro Campello.