- 11 de julho de 2025
Não queremos pagar essa conta
A sociedade, na sua maioria, é a favor de algum projeto que barre o abuso de autoridade não só no Judiciário e Ministério Público, mas em todas as outras áreas.
E um ponto crucial de interesse da sociedade, ao que parece, não foi destacado nem na proposta de Renan Calheiros, nem a na que foi apresentada pelo procurador geral Rodrigo Janot: o fato do contribuinte pagar por erros e falhas de servidores públicos investidos sob o manto de autoridades.
Sim, juízes e promotores de justiça, quando condenados por erros ou abusos cometidos na esfera civil, quem paga as indenizações é o Estado. É você, contribuinte.
Exemplo hipotético
A Coluna dá como exemplo o hipotético caso em que um juiz federal invade a casa do vizinho, com revolver na mão, querendo matar o cão do vizinho porque o animal matou o seu poodle. Resultado disso é que a justiça não tomou nenhuma providência contra o juiz desequilibrado.
Mais um
Continuando como exemplo hipotético de abuso de autoridade, o mesmo juiz federal, novamente armado com revolver na mão, invade o Ministério Público Estadual, para acertar as contas com um desafeto. E novamente, nada se sabe se alguma providência jurídica foi aplicada ao 'justiceiro'.
O mais berrante
E mais um exemplo hipotético somando ao mesmo juiz federal. Ele processa criminalmente um jornalista em 2005. Perde a ação. E em 2011, recebe, acata e toca um processo mal feito, mal apurado pelo Ministério Público - tanto que cinco anos depois, o próprio MP pede arquivamento do processo por falta de provas -, querendo julgar - e quem sabe (?), condenar - quem ele já processou criminalmente.
Completando
Completando nesse mesmo exemplo hipotético, o mesmo juiz federal que processou criminalmente um jornalista. Perdeu a ação e quer julgá-lo, registra denúncia esdrúxula por sonegação fiscal contra o jornalista, e isso, ainda com aquele processo do MP, na mão.
O leitor responde
A Coluna pergunta, isso é abuso de autoridade, perseguição desenfreada ou desequilíbrio emocional de quem quer porque quer fazer a todo custo a sua justiça?
Parte interessante
Agora vem a parte interessante, amigo leitor. Se esse hipotético juiz federal for processado e condenado, sabe quem vai pagar a indenização à sua vítima? Você, e não ele.
Novo ultrassom
A prefeitura de Boa Vista informa que o Centro de Tratamento e Prevenção de Câncer de Colo e Mama conta com um novo aparelho de ultrassom 3D para a realização de exames de obstetrícia, radiologia e ginecológico.
O Centro realiza mensalmente mais de 800 exames e agora com o novo aparelho de ultrassom, esse número vai aumentar devido à praticidade e à tecnologia.
'O nosso trabalho sempre é, em primeiro lugar, cuidar das pessoas. Aí entra a responsabilidade de ofertar uma saúde com qualidade para todos. Queremos melhorar cada vez mais os atendimentos', comentou a prefeita Teresa Surita.
Um mês depois de fazer 16 anos
Ontem, por telefone, uma amiga de escola de Maria Aparecida Nery, tida pelo procurador geral Rodrigo Janot, como vítima de espancamento aplicado pelo senador Telmário 'Melancia' Mota, afirmou à Coluna que Maria começou ' ficar' com Telmário exatamente um mês após fazer 16 anos. Em seu depoimento feito à Delegacia da Mulher, a ex ou ainda amante de Melancia deu a mesma informação, que iniciou romance com ele quando tinha 16 anos.
Já havia apanhado antes
A amiga de Maria Aparecida também disse que ela sempre reclamou do ciúme de Telmário, e que por causa disso, tinha vida quase reclusa, esperando que ele cumprisse a promessa de 'largar a mulher'. 'Talvez o fato dele (Telmário Mota) ajudar ela (Maria) com dinheiro, parece que ele dava R$ 2 mil por mês pra ela, fez com aceitasse essa vida de amante de homem casado e violento, pois ele já havia dado uns tapas nela', revelou a fonte.
Perguntas:
O que leva um homem de 56 anos, casado, a assediar, cercar com todas as formas de 'sedução' uma menor que acabou de fazer 16 anos?
E por outro lado, o que leva uma menor que mal fez 16 anos, a se envolver com um homem casado com idade para ser seu avô?
Tchau, Boquinha!
Prioridade
Prioridade da prefeita Teresa surita para o Senado na eleição do ano que vem, o líder do governo, Romero Jucá, passa a ser prioridade também para os prefeitos de Rorainópolis, Alto Alegre, e desde ontem, Iracema.
Ninguém fala pra ela?
Há algo de 'mula', que quando empaca não há cristão que faça andar, no governo de dona Suely Campos em relação à Assembléia Legislativa. Será que não há ninguém próximo à governadora para lhe lembrar que Ottomar Pinto, Flamarion Portela, Anchieta Júnior e o próprio marido Neudo Campos, sempre tiveram ótimas relações com os presidentes da ALE, daí, desfrutarem de facilidades na aprovação dos seus principais projetos, e contarem com apoio decisivo para que matérias contrárias aos seus governos não fossem aprovadas e sequer votadas.
Só perdeu
Resumo da ópera, dona Sula perdeu dois anos em manter desavenças com o presidente da ALE.
Jogo baixo
Anteontem, um deputado governista jogava por baixo, à sua altura, para derrubar vetos da governadora que apenas lhe deu a Secretaria de Saúde como infraestrutura para fazer campanha.
Posteridade
O presidente da ALE, Jalser Renier com instrutores da escolinha de futebol que será implantada no programa Abrindo Caminhos.
Abatedouro
E no Supremo Tribunal Federal o processo que o líder máximo dos catitus de Mucajaí, Édio Lopes, por desvio de salários de servidores do seu gabinete, está pronto para entrar em pauta de julgamento, o que pode ocorrer a qualquer momento a partir de maio.
Batom na cueca
Para advogados que tiveram acesso ao processo de Catituzão, a opinião é unânime: é batom na cueca.
Isonomia para oficias de justiça
E já que falamos no Supremo, ontem a senadora Angela Portela esteve reunida com a ministra Carmem Lúcia, presidente do STF, pedindo agilidade para votação do projeto que equipara os salários dos oficiais de justiça. Como resposta, Angela ouviu a garantia que matéria será colocada em na lista de matéria com prioridade de julgamento.
Suspensa e bloqueada
O Facebook tem dado lições de que é contra todo tipo de intolerância, discriminação e preconceito racistas, sociais e homofóbicos. Classificar pessoas com termos ofensivos e pejorativos que demonstrem ódio, resulta em suspensão e até bloqueio definitivo de quem usa a rede social para destilar não só a sua raiva por quem por ventura é diferente, mas, também, para difamar quem não gosta.
Daí, a assessora de George PF Melo (foto acima)ter tido seus dois perfis suspensos, um deles por 30 dias.