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Edersen Lima - De Brasília

Boate Kiss - Vítimas são as culpadas


O absurdo do absurdo
\"\"Como diria o senador Magno Malta, 'mamãe, me acode!". Uma procuradora de Santa Maria (RS) causou revolta em familiares das vítimas do incêndio na boate Kiss, que matou 242 pessoas em janeiro de 2013, ao sugerir que a embriaguez de algumas das vítimas colaborou para as suas mortes. No documento, que contesta na Justiça um pedido de indenização por danos morais feito pela família de um dos jovens mortos na tragédia, a procuradora Mirela Marquezan ressalta: "Certamente diferentes fatores contribuíram para esta diferença de condutas e desfechos, sendo, um deles, o estado de sobriedade ou de embriaguez de cada um dos frequentadores do estabelecimento, fato que deve ser bem analisado em cada caso concreto".
Esse procuradora está no lugar errado. Tinha ser advogada de defesa dos donos da boate que mantinham um local sem segurança contra incêndio e com estrutura de saída de emergência inútil, como se pôde observar. Além, das autoridades que deram o alvará para que aquela 'ratoeira' funcionasse.
Em outras palavras, a procuradora insinua que as vítimas são as culpadas de suas próprias mortes.


Só coincidências
\"\"Quer dizer que o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, e sua Darbilene Rufino, a Darby, como é mais conhecida nas colunas sociais, tinham procurações de mais de 50 servidores públicos, dos quais recebiam os salários, e iam entregá-los a cada servidor no interior do estado, e os depósitos com valores iguais à soma dos salários recebidos, que eram feitos na conta de Darby no Banco Real, no mesmo dia do pagamento se tratavam apenas de coincidências?


R$ 823 mil
Como Mecias de Jesus saiu de um patrimônio de R$ 56 mil em 1998 para R$ 1,3 milhão três eleições depois, coincidentemente no mesmo período em que sua Darby, pelas contas da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, recebeu R$ 823 mil em salários de servidores fantasmas que, e que ela depositava em sua conta no Banco Real, como apontou a investigação.


Inocente saldo
\"\"A Polícia Federal e o MPF acompanharam toda a movimentação bancária de Darby, e afirmam no inquérito em que ela junto com o marido, o pai e um irmão são réus, que a soma dos salários de 'laranjas' era a mesma quantia que ela depositava em sua conta no Banco Real.
A investigação também apontou que os valores depositados na conta de Darby no mesmo dia de pagamento dos servidores fantasmas, não eram sacados de sua conta. Ou seja, ficavam lá fazendo um inocente saldo.


Prevaricação
A PF e o MPF constataram isso. O delegado da Receita Federal em Roraima, Omar Rubim Filho, mesmo com um dossiê com as declarações patrimoniais de Mecias, apresentadas à justiça eleitoral onde constam o milagre da multiplicação do bens, operado, simplesmente engavetou a denúncia.


Desatualizados
Os portais da Assembléia Legislativa e da Câmara de Vereadores de Boa Vista estão desatualizados.


Proposta de jabá oficial
\"\"E falando na CMBV, um vereador do chamado grupo da 'farinha pouca, meu pirão primeiro', perguntou ao pessoal de imprensa que cobre o dia-a-dia da Câmara, se é normal logo após da entrevista, o entrevistador vir com proposta de 'trabalhar sua imagem na mídia'?
Claro que a resposta dos colegas foi que isso não é normal, mas que tem quem aproveite ocasiões assim e tentam emplacar o 'jabá oficial'.
A proposta, segundo o vereador, era de R$ 5 mil. Porém, não aceita.


Caso de quê?
Dia 8 de março é Dia Internacional da Mulher, um senador casado responde no STF processo por espancar uma amante de 19 anos com quem mantinha ou mantém relacionamento desde que ela completou 16 anos, e nenhuma senadora se posicionou a respeito do fato.
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Caso de vergonha, conivência ou de pura alienação?


Vai e volta
Carnaval em tempos de Facebook e Instagran gerou um tira-e-bota, tira-e-bota, e tira-e-bota de fotos de casais e ex-casais como nunca se viu. Do simples usuário a autoridades que divulgaram seus namoros, noivados e casos, e que agora não comentam mais nada sobre tanto 'amor infinito' com seus atuais, 'ex', de novo atuais, e novamente 'ex'...


Enrolar e enrolar
Diante dos insistentes pedidos para que a operação Lava Jato informe o que há de consistente contra ele, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, corre o sério risco de não ter nada investigado e ficar com o nome sob suspeita por um bom tempo se desgastando perante a opinião pública.
A avaliação é de um experiente observador das ações do Ministério Público, que sentencia: 'se nada for encontrado (contra Jucá), basta os procuradores não divulgarem isso para o clima de suspeita e de acusações contra o senador prevaleçam'.

 

Opositor
\"\"E já que se falou em Romero Jucá, o prefeito de Iracema, Delegado Francisco, o Chico Boquinha, assumiu nesse Carnaval ser o o prefeito mais opositor ao líder do governo. Só não o chamou de santo nesses dias de Carnaval no município.


Crise moral
Não são apenas os políticos que passam por crise moral. O Supremo Tribunal Federal também enfrenta desgaste de imagem e desconfianças da sociedade, como um poder que até agora, não julgou nenhuma autoridade envolvida na Lava Jato; acatou o pagamento de indenizações a presos violentos; e de mandar soltar assassinos frios e cruéis.


Agir onde não há ação
\"\"Pode até não ser o papel institucional da Corregedoria Geral de Justiça de Roraima, realizar ações como casamentos comunitários, fazer registro de nascimento, tirar carteira de identidade, carteira de trabalho, CPF, título eleitoral, homologação judicial de acordos e outras ações, isso porque a CGJ, para alguns, é para atuar na apuração de anormalidades internas dentro do órgão a que responde. Porém, a proposta do corregedor do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Mauro Campello vem ocupar espaço aberto por instituições que teriam obrigação de realizar tais ações e não as realizam.


 

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