- 11 de julho de 2025
Mais um preso
O ex-deputado Alceste Madeira, médico respeitado em Roraima, foi preso ontem condenado pela Justiça como réu no processo dos Gafanhotos. A prisão de Alcete foi lamentada por muitos, principalmente por quem teve na família alguém atendido por ele.
E o casal de milagreiros?
A prisão do médico também causou revolta e indignação de pessoas que sabem que ainda há 'gafanhotos mais nocivos' soltos e que sequer foram julgados, como é o caso do homem do milagre da multiplicação dos bens, e ao que parece, intocável do delegado da Receita Federal, Omar Rubim, deputado Mecias de Jesus, e sua mulher, Darbilene Rufino, a Darby, como é mais conhecida nas colunas sociais.
Desfaçatez
Darby, aos mais próximos, volta e meia comenta quando alguém é preso pela 'gafanhotagem' que se ela e o marido tivessem alguma culpa de enriquecerem seus patrimônios em mais de 20 vezes em 10 anos, ou se tivessem algo que os incriminassem no rolo, já teriam sido condenados. O que é uma tremenda desfaçatez.
Pura malandragem jurídica
Darbilene Rufino e Mecias de Jesus usaram de pura malandragem jurídica acatada passivamente pela justiça federal, em especial pela desembargadora Mônica Sifuentes, que há mais de cinco anos, deixa empoeirar o processo do casal acatando a malandragem jurídica que Mecias armou, apresentando testemunhas de defesa que supostamente moravam em outros estados. Essas testemunhas nunca foram encontradas.
Como nunca foram encontradas, o processo deles espertamente está parado.
Piada
Outra malandragem jurídica do milagreiro foi colocar pessoas, como o seu braço direito José Raimundo Rodrigues, o Jota R Jackson, como testemunha, que para variar, apresentou endereço anterior ao que morava e assim, também, provavelmente, nunca foi encontrado.
Mecias também apresentou um senador que levou um ano para dizer que Mecias era inocente.
Pegou mais de R$ 800 mil entre 199 e 2002
Assim, sendo, o processo em que aponta Darbilene como receptadora de mais de R$ 800 mil no período de 1999 a 2002, como consta na investigação feita pela Polícia Federal no volume de mais de 40 procurações que ela tinha em mãos e que todos os meses ia receber na boca do caixa para depois 'repassar igualitariamente a várias pessoas', sem ficar com nenhum centavo dos 'fantasmas', está parado e ela livre, leve e solta sem ainda ter sido julgada.
Vista grossa
O delegado da Receita Omar Rubim Filho, fez e ainda faz vista grossa sobre o milagroso enriquecimento de Mecias de Jesus em tão curto espaço de tempo. Pode responder judicilmente por acusação de prevaricação. No meio político em Boa Vista, a opinião sobre Omar Rubim e Mecias, é vista com estranheza.
Livres, leves e soltos
Ou seja, Darby e Mecias estão livres, leves e soltos, não por serem inocentes, puros e que não devem nada à justiça. Estão livres, leves e soltos, talvez, porque ainda não foram julgados, haja vista que todos os réus dos 'gafanhotos' que foram a juri, foram sentenciados com prisão e devoluçao de dinheiro. Só um milagre, acredita-se, pode tirar Darby e Mecias de uma condenação.
Por enquanto, o casal vem operando o milagre em cima da inércia de uma desembargadora federal.
Opinião
A Coluna lamenta a prisão de Alceste Madeira. E lamenta que a justiça seja dura e providencial para uns, e não alcance os espertos e malandros da ocasião.
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