- 11 de julho de 2025
Quebra de confiança
O líder do governo no Congresso, Romero Jucá, classificou de 'quebra de confiança' o uso da expressão 'suruba' em reportagem do Estadão, colocada por ele em comentário fora da entrevista que concedeu ao jornal, sobre o fim do foro privilegiado que foi ventilado por ministros do Supremo Tribunal Federal.
'Peço desculpa à população por ter sido usado um termo no qual me referia a uma música dos Mamonas Assassinas, em uma conversa com um jornalista amigo sobre o fim do foro. Disse que não podia valer só para o Legislativo, e brinquei que assim não dá, senão vira a 'suruba portuguesa'.
Faz parte do jogo
Quem é jornalista e passou por redação de jornal sabe que Romero Jucá está falando a verdade. Fui repórter e editor chefe da Folha de B. Vista e do jornal BrasilNorte, e vivi o que provavelmente o repórter do Estadão viveu anteontem quando chegou na redação, comentou com o editor sobre a entrevista com Jucá e informou sobre a expressão 'suruba selecionada' dita por ele.
É lógico que o editor não abriu mão de usar uma frase solta fora da entrevista para inseri-la e causar o impacto que causou.
Vida de repórter, coisas de jornal
Como repórter, passei por situação parecida. Em 1998, entrevistei o deputado Berinho Bantim, então líder do governo Neudo Campos na ALE, e ele comentou fora da entrevista que o governo 'precisa melhorar sua imagem'. Comentei com o então editor da Folha, Carvílio Pires, que não titubeou em usar a frase de Berinho, embora ela não constasse na matéria que foi escrita.
Berinho, com toda razão, na tribuna da ALE, descascou em cima de mim. Reclamei com Carvílio Pires o constrangimento vivido na sessão. Ele, com aquele jeitão tranquilo, respondeu com experiência perguntando com um sorriso: 'Foi?".
Carvílio Pires estava certo em colocar no jornal o que chamasse a atenção do leitor.
Afoito e aloprado
Como não podia ser diferente, a 'suruba selecionada' de Romero Jucá repercutiu muito, tanto que afoito e aloprado como de costume, o colega dele Telmário Mota tratou de espalhar um comentário meio hipócrita do apresentador da rádio BandNews, Ricardo Boechart, que além de criticar a expressão de Jucá, ainda enveredou para o campo da crítica pesada afirmando que o líder do governo tem a 'pecha de ladrão'.
Coerente
Mas Boechart foi coerente e na mesma balada questionou qual político, hoje, não tem a pecha de ladrão?
Sobre pechas
Em Roraima, a pecha de ladrão recai sobre muitos políticos. Mas há uma variedade de pechas, como a do político bon vivan que usava verba indenizatória para deleites em hotéis cinco estrelas; como o do político 'dono de sauna' que só se elege com o suor dos outros candidatos pedindo votos para ele; a da prefeita Teresa Surita, de ser ótima administradora da capital mas não teria votos para se eleger ao Senado e ao governo; ao do ex-governador Anchieta Júnior, de ser péssimo administrador a ponto de já ter falido duas empresas suas e quebrado o estado; a de Neudo Campos, que é a de ladrão. E por aí vai...
Traidor, oportunista, violento...
No entanto, a Telmário Mota sobram as pechas de traidor (Iradilson Sampaio, Anchieta Jr., Neudo Campos e Dilma Roussef, e a própria esposa Suzete Mota estão aí para confirmar), a de oportunista (os mesmos Iradilson, Anchieta, Neudo e Dilma podem confirmar), a de violento (os seis boletins de ocorrência por agressões e ameaças de morte, comprovam), o de causar vergonha ao estado (as presepadas que se envolve, como ser acusado em boletim de ocorrência de espancar a amante, de romance de três anos iniciado quando ela tinha 16 anos), e de caloteiro eleitoral, pois não cumpriu a sua principal promessa de campanha: deixar Romero Jucá, 'pianinho'.
Não se sustenta
Ainda com relação às pechas em políticos, a de que a prefeita Teresa Surita não se elegeria ao Senado e nem ao governo, é questionável. Nenhum prefeito de Boa Vista chegou à marca de obter 80% dos votos. Assim, não precisa falar mais nada.
IPVA isento
Isentar famílias de portadores de deficiências físicas do pagamento de IPVA é o projeto que o presidente da ALE, deputado Jalser Renier, pretende aprovar a exemplo do que já ocorrer em outros estados.
“Apresentamos esse projeto para normatizar essa isenção no Estado de Roraima, para que as famílias com deficiente possam ser beneficiadas com a isenção. É um veículo por deficiente, mas se numa família tiver duas pessoas com deficiência, é lógico que os dois veículos serão isentos do pagamento do IPVA”, destaca Renier.
Óbvio ululante
O site 'Roraima em Foco' destacou ontem que o deputado Hiran Gonçalves elogiou o governo Michel Temer pelo pagamento de FGTS contido nas contas inativas.
Não demorou quem questionasse nas redes sociais: E quem na face da Terra criticaria o pagamento das contas inativas?
Posteridade
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O secretário de Comunicação Social do governo do estado,
Gustavo Abreu, junto com colegas secretários na oficialização
do do Fórum Permanente das Secretarias de Comunicação dos
Estados da Amazônia Legal, que tem objetivo de divulgar em
conjunto as potencialidades turísticas e fiscais dos estados da
região Amazônica. 'Vamos mostrar ao Brasil e ao mundo que
temos uma Amazônia de belezas, de saberes tradicionais dos
nossos povos e oportunidades diversas em negócios sustentáveis.
O nosso desafio é ressaltar a diversidade da Amazônia e contribuir
para sermos a vanguarda econômica, social, cultural e ambiental
do planeta”, destacou Gustavo Abreu.
Qual o prazer do vandalismo?
No dia 30 passado, a Coluna postou vídeo do Canal #fontebrasil, no YouTube (ver abaixo), criticando o vandalismo em pontos de ônibus em Boa Vista. Ontem, novamente a prefeita Teresa Surita usou as redes sociais para pedir consciência para que não se destrua o patrimônio público que serve à sociedade.
Socorro aos estados
O governo federal envia hoje ao Congresso a nova proposta de socorro aos estados que estão falidos. A proposta exige ações rigorosas. Para ter direito a renegociar a dívida com a União com 20 anos de prazo e três anos de carência, sem pagar as parcelas, o estado vai ter de oferecer, por exemplo, a privatização de uma empresa pública na área de energia, saneamento ou do setor financeiro para servir como garantia; elevar a contribuição dos servidores para a Previdência para no mínimo 14%; cortar incentivos fiscais dados a empresas; e não criar novas despesas.
O projeto suspende temporariamente alguns limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, permitindo novos empréstimos.
Mudou mas continua igual
A plástica e o conteúdo das informações sobre a administração de dona Suely Campos melhoraram nos últimos dois meses, mas na essência, a imagem do governo e de la própria como governante, continuam as mesmas. Ou seja, continua sendo a de um governo em familiares e parentes com competências questionáveis mamando quase R$ 500 mil por mês; a saúde pública caótica em que doentes têm que levar des lençóis a medicamentos de casa para serem tratados; a segurança pública é de insegurança pública; a educação em falta com professores e alunos, e as promessas de ajusteno custeio da máquina, só maquiagem.
Está sendo enganada
Dona Suely é tinhosa e teimosa, e ao que parece, vem sendo enganada por seus auxiliares que lhe mentem dizendo que seu governo e sua imagem estão 'bem na foto' do povo.
A realidade é que o governo de dona Sula ainda não tem nenhuma referência positiva, exemplo maior disso foi o resultado da eleição de seis meses atrás, onde perdeu em 14 dos 15 municípios, e no que venceu, venceu com candidato não apoiado por ela.
Tem mais
E em Boa Vista, dona Suely sequer elegeu aderente agregado cunhado da segunda filha, vereador. E olha, amigo leitor, o moço teve apoio de cinco secretarias de estado, ou seja, estrutura de candidato a deputado federal, e nem assim foi emplacado em uma clara e cristalina resposta à gestão da governadora.
Posteridade
Da Corregedoria do TJRR, os clegas Orib Ziedson
e Patrícia Pinheiro.
Perguntinha:
Quem leva a sério o que Telmário Mota fala?