- 11 de julho de 2025
Não quer dizer nada
Durante a solenidade do início do ano legislativo na ALE, chamou a atenção para o volume maior de aplausos para o ex-governador Anchieta Júnior, do que para a governadora dona Suely Campos. Sabe o que isso quer dizer? Nada, nada, nada.
Está enganado
Se Anchieta acha que é demonstração de prestígio e valorização, está enganado. Foi apenas a demonstração de que 'era ruim com ele, mas hoje é pior com ela'.
Coisa de político vagabundo
Um político que escora nessa realidade do 'sou ruim, mas tú és pior', é político vagabundo. E político vagabundo é aquele que retornando ao poder, irá fazer as mesmas coisas que fez antes, sem tirar nem pôr.
Acorda, Suely!
Já para dona Sula, os aplausos menores de ontem servem para ela dar uma descompostura em seus auxiliares babadores e puxa-sacos pararem de lhe mentir dizendo que ela está bem na foto, que sua aceitação é ótima junto à população, e que será reeleita com larga vantagem.
Pelo menos, realista
Em seu discurso, Suely Campos defendeu a união e independência dos poderes, na base de cada um faça a sua lição de casa sem interferir na do outro. E aproveitou para lançar a novo logomarca do seu governo e o novo mote, bem melhores e ao menos, realistas, pois aquele slogan de 'governo do povo', só servia para neguinho acrescentar o 'dela', ou seja, 'governo do povo dela', por causa do festival de nepotismo que dona Sula instituiu.
Novo desembargador
Muito elogiada a promoção do juiz Jésus Rodrigues do Nascimento para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Roraima. Jésus Nascimento ingressa no TJ pelo critério de antiguidade. Com processos em dia, sem qualquer queixa administrativa, e sem histórico de penalidades sofridas motivaram os elogios ao novo desembargador.
'Fla-Flu'
Um badalado casamento repleto de autoridades de primeiríssimo escalão, realizado no fim de semana, foi palco de um 'Fla-Flu' que deve acabar com todo o time do Baré, que é... meio assim... patrocinado pela Codesaima.
Posteridade
O G14 que oscila semanalmente em G12, G11... tirou uma foto mostrando
união. Depois da foto tirada, dois deputados desse G alguma coisa, foram
vistos conversando com autoridade do governo de dona Suely Campos,
em campo 'neutro'.
Quantas caras?
Chega a ser engraçada a cara do deputado Janio Xingú, que na semana passada já falava como aliado principal do Palácio Hélio Campos, aquele que resolveria todos os problemas do governo de dona Sula, e ontem, alí, na sala da presidência da ALE, rindo, alegre, enaltecendo como 'grande líder' o presidente Jalser Renier, adversário do governo do qual ele se acha o Cristiano Ronaldo.
Perguntar não ofende:
Pelas palavras de Xingú a Jalser e à dona Sula, ele agrada a quantos líderes?
'Jogo de cena'
Um secretário de governo classificou a foto do G14 como 'jogo de cena' de pelo menos seis deputados. Cinco que já são de conhecimento da imprensa, e de um que, 'em nome da governabilidade', sempre votou com o governo.
Inspiração
Quem teve a idéía de todos na foto para mostrar união, deve ter se inspirado
no trio da 'farinha pouca meu pirão primeiro' da Câmara dos Vereadores.
Falha da Receita Federal
A Receita Federal poderia ser o maior instrumento contra a corrupção no país. Para isso, bastava se atentar a notícias e denúncias que a imprensa publica relatando superfaturamento de obras, quais políticos participaram da liberação e aplicação dos recursos dessas obras superfaturadas, o claro e evidente crescimento patrimonial de políticos e empresários que ganham a vida com obras públicas.
Está na cara
Ou seja, apenas se atentar aos milagres da multiplicação dos bens que políticos operam. Onde em espaços curtos de tempo, de um mandato para o outro, desfilam carros caros, casas e apartamentos, viagens e gastos dentro de casa que nunca conseguiriam ser, ao mesmo tempo, bancados e gerados de patrimônio.
Cego e surdo
A Receita Federal em Roraima, na pessoa do seu delegado Omar Rubim, poderia se consultar com um oftalmologista e um otorrino para ouvir e enxergar como políticos do estado operaram esse milagre de evolução patrimonial.
Omar Rubim sabe de tudo
Um caso interessante disso, é do 'milagreiro Mecias de Jesus, que com nove filhos de quatro relacionamentos - ou seja, bancando pensão alimentícia a rodo -, em 10 anos aumentou o seu patrimônio em mais de 20 vezes só recebendo o salário de deputado, e justamente, quando foi presidente da ALE, e controlou a reforma milionária no prédio; e de ver a mulher Darbilene Rufino, ser presa pela Polícia Federal por roubo de dinheiro público, segundo o MPF, no caso dos Gafanhotos.
Omar Rubim sabe de tudo isso.
Quer ser o 'João Dória do Lavrado'
Depois de ver uma pesquisa, com cara de missa encomendada, em que seu nome aparece como candidato a governador em 2018, o empresário Sander Salomão se empolgou e já se sente o 'João Dória do lavrado', empresário, prefeito de São Paulo, eleito graças ao desgaste do meio político.
A diferença
Só tem uma coisinha que Sander Salomão deve observar. João Dória é empreendedor. Não vive de renda de alugueis que o pai deixou como herança. João Dória sempre trabalhou mais que 14 horas por dia e não dorme todas as tardes. E João Dória não leva a vida na maré mansa, quase como um playboy.
Lembrem de Anchieta
E essa coisa de empresário virar governante, Roraima tem o exemplo de Anchieta Júnior, que do dia pra noite, virou governador com a morte de Ottomar Pinto. Exemplo tão bom, que depois de deixar o governo e se lançar candidato ao Senado, ficou em terceiro lugar.
Retirou proposta
O líder do governo no Congresso, Romero Jucá, retirou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 03/2017, que impede que membros da linha sucessória da Presidência da República sejam investigados por atos anteriores ao mandato, nos mesmos moldes que a Constituição rege em relação ao presidente da República.
Jucá divulgou nota informando que a decisão de retirar a proposta foi tomada após pedido do presidente do Senado, Eunício Oliveira. A proposta abraçaria além dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, o presidente do Supremo Tribunal Federal.
Perguntinha:
Mas, se os poderes são harmônicos e com pesos iguais, por que só o presidente da República não pode ser processado judicialmente por atos cometidos antes de assumir a presidência, e deputados, senadores e ministros do STF, podem?
Preconceito e discriminação
Texto abaixo é de um leitor da Coluna, servidor da Assembléia Legislativa, que por motivos óbvios, terá seu nome preservado:
"Deputado Goerge Melo, daqui mais quatro anos, o senhor terá 60 anos e lhe pergunto, o senhor estará na faixa dos decrépitos, dos desvalidos, dos deliquentes ou marginais?
Lhe pergunto isso, deputado George Melo, devido ao seu preconceito com as pessoas que têm 60 anos ou mais, que o senhor discrimina utilizando sua assessora para falar e atacar quem o senhor tem diferenças. E faz de maneira ainda ainda mais discriminatória, imputando a quem não tem 60 anos - como uma assessora do TCE - uma faixa etária da vergonha, logo o senhor que está à beira dela. Logo o senhor, que tem pais com mais de 80 anos. Logo o senhor que assiste o calvário do próprio irmão com remédios paliativos - compensatórios? - e tentativas vãs de soltá-lo da cadeia, com risco de passar anos atrás das grades, respondendo por um crime que todos acreditam, não cometeu. E se está envolvido nele, o senhor sabe melhor do que ninguém, porque e por causa de quem está envolvido. Sinceramente, seria esperar demais."