Edersen Lima - De Brasília

Questão de caráter
O desvio de caráter de quem tem que dar bons exemplos é abordado hoje no Canal #fontebrasil, do YouTube:

Balanço
Ontem na ALE, reuniãozinha entre três deputados governistas foi lembrado o desastroso resultado da eleição para Câmara de Vereadores de Boa Vista, em que, com estrutura de campanha para deputado federal, o segundo genro, que é casado com a segunda filha de dona Suely Campos, teve resultado pífio e vergonhoso, nítido reflexo de que o povo se beneficia do que pode, mas não votou em quem teve apoio de quatro secretarias de estado, entre elas, a da mulher, a toda social Setrabes

Governo sem referência
Outro ponto batido pelos governistas é a falta de uma identidade para o governo de dona Sula. Não é um governo, por exemplo, como foi o de Flamarion Portela, que criou o Vale Solidariedade, o Alô, Mamãe e o Vale Custeio. Não é como foi o primeiro de Neudo Campos, marcado pela construção de várias escolas. Não é como foram os de Ottomar Pinto, lembrados sempre pela auteridade e cuidado com as finanças públcias.
O de dona Suey tem a pecha de ser o governo da parentada desqualificada, da saúde e segurança públicas em caos, e sem rumo para a Educação.

A prova
Prova de que o governo de dona Suely não tem referência positiva, está na votação pífia e vergonhosa de seu segundo genro à Câmara de Vereadores, mesmo com quatro secretarias de estado lhe apoiando.

Abrindo Caminhos

'Meus amigos, olha que legal. A criançada a todo vapor nas aulas de teatro
e coral do programa Abrindo Caminhos. Elas me enchem de orgulho e alegria.
É o futuro do nosso Estado estampado em cada sorriso!' - Deputado Jalser
Renier, presidente da ALE-RR.

Baixaria
E já que se falou na ALE, cena dantesca ontem no hall de entrada. A assessora informal do deputado George PF Melo, como um dragão raivoso, partiu pra cima cuspindo no rosto de um desafeto do seu patrão, que o acusa de ser mandante junto com ela, de um atentado contra sua vida. Aos gritos e visivelmente descontrolada, a assessora pediu para que prendessem o visitante por agressão. Porém, logo a guarda policial da ALE interferiu contra a assessora, informando que quem investiu contra quem, foi ela, e não o desafeto do seu patrão.
A confusão foi parar na delegacia.

Pela quarta vez
Essa foi a quarta vez que, em menos de um ano, a assessora informal de George PF Melo protagoniza baixarias na ALE. Em todas, ela saiu gritando o nome de George Melo com medo de levar uma pisa. Em uma dessas confusões, temendo apanhar de uma empresária por ataques que promoveu em sua página no Facebook, colocou a filha pequena de três anos, que estava gripada e com sintomas de febre, no colo, para que não fosse agredida. O Conselho Tutelar recebeu a denúncia.

Perguntinha:
De onde que George Melo tirou assessoria que só lhe coloca em situações constrangedoras, inclusive, já publicado supostas mensagens trocadas com uma amiga em que relatam as preferências íntimas dele, e os hábitos - ou falta deles - de higiêne?

Opção pelo TCE
A notícia de que Telmário Mota está tentando emplacar o próprio nome para ser indicado por dona Sula como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, se confirmada, revela que ele já viu que sua carreira no Senado tem prazo expirado em 2022.
Por outro lado, pode ser entendido como acharque político, tipo 'me indica que serei teu eterno aliado'. Isso, na base do 'ou dá ou desce'.

Nega
Telmário Mota nega que a informação que foi veiculada na Coluna Radar On-Line, da revista Veja, seja verdadeira. Porém, não deixa de ser estranho que, sem mais e nem menos, tal informação tenha sido publicada.

No que deu, Shéridan?
E como a Coluna abordou em algumas notas acima o tema sobre confusão, bate-bocas e baixarias, destacamos que a deputada Shéridan está devendo informação sobre a acusação que, embriagada e acompanhada do noivo Arthur Bisneto, partiu para cima de uma estudante em Manaus sabe-se lá porquê, com golpes de Muay Tay.
O caso virou até Boletim de Ocorrência

Ao sabor dos ventos
Como se tornou contraditório e adépto de interpretações da Constituição ao sabor dos ventos o STF. A isntituição rasgou a Constituição no grande entendimento político que cassou Dilma Roussef, mas manteve seus direitos políticos. Inventou uma saída honrosa para o Supremo e para o Senado em manter Renan Calheiros, réu no próprio STF, mas impedido de assumir a presidência da República. Barrou a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil porque entendeu que era artimanha dele para fugir de Sérgio Moro, mas acatou nomeação de Moreira Franco que virou ministro pelo mesmo motivo.

O dilema de Anchieta
Já declarado candidato ao governo de Roraima, Anchieta Júnior, tems e mostrado aberto a conversar com antigos e novos desafetos como o ex-governador Neudo Campos e o senador Romero Jucá em troca de uma composição política. Para um, topa ser candidato ao Senado. Para outro, aceita formar chapa concorrente ao governo e com o outro, apoio para reeleição ao Senado.
Em ambos os casos, Anchieta se desconstroi como força política. Ao se mostrar dependente, solícito e domesticado por quem até outro dia cuspia fogo com adjetivos impublicáveis.

Posteridade

O colunista Júnior Brasil lança hoje o seu
'Dicionário de Roraimês', livro sobre expressões
e palavras adaptadas e criadas pela gente do
lavrado macuxi.

Comprovando
As redes sociais vieram para comprovar vários ditados populares, entre eles, o 'quem fala o que, ouve o que não quer' e o 'tudo que você falar poderá ser usado por você'. 

Papo Azamba
Essa conversa 'azamba' de que chefe não controla empregado é igual a do diretor de instituição que 'nada fez', ir prestar esclarecimentos na Polícia em junho passado e ficar lá até hoje. Ou seja, se empregado não obedece o patrão é porque na realidade, o patrão é que segue a cartilha do empregado.
E empregado só manda em patrão numa situação: o que tem para revelar sobre ele.

Posteridade

A prefeita Teresa Surita que fique antenada com Júlio César,
Mauricélio Fernandes e Romulo Amorim. O trio da 'farinha pouca,
meu pirão primeiro', para alguns, está fechado para toda e qualquer
composição pela govenabilidade do município; para outros, está
afinado para 'acharque político' dos brabos, de fazer o que 'cubano'
não tem a mínima idéia que exista.