Edersen Lima

A turma da farinha pouca
Enquanto o país atravessa a pior crise econômica dos últimos 30 anos, e servidores da Câmara de Boa Vista são demitidos e têm seus saláros reduzidos por contenção de gastos, a 'Turma do Farinha pouca, meu pirão primeiro', quer manter o aumento de 60% nos seus salários. Ver vídeo abaixo do #fontebrasil:

Gastos não publicados
Vendo a desenvoltura com que os vereadores Mauricélio Fernandes, Júlio César e Romulo Amorim, que comandam a 'turma do farinha pouca, meu pirão primeiro' na Câmara de Boa Vista, um advogado famoso pelas ações públicas que impetra contra agentes públicos abusados, disse ontem que o Portal da Transparência da CMBV não é assim tão transparente, como se as informações de atos que constam no diário do município, não estão publicadas no portal.

Diárias no recesso?
O curioso advogado estava a procura de dados sobre supostas diárias dos nobres vereadores pagas por ações parlamentars no mês de janeiro, quando a CMBV está estava em recesso.

Saudade
Essa gestão de Mauricélio, Romulo Amorim e Júlio César em menos de dois emses já causou nos servidores da CMBV, saudades dos ex-presidentes Léo Rodrigues (foto ao lado) e Edilberto Veras.
Os eleitores de Boa Vista também devem ter seus sentimentos de nostalgia com a legislatura passada.
 

Campeã de reclamações
Está cada vez mais comum entrar na Justiça para obrigar os planos de saúde a cobrir tratamentos mais caros. Só em São Paulo as ações aumentaram mais de 600% nos últimos seis anos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar poderia fiscalizar e cobrar mais dos planos. Evitaria também essa enxurrada de ações na Justiça.
Não é justo pagar caro por um plano de saúde e ficar sem esse atendimento essencial na hora que precisa. A boa notícia é que o segurado sai vitorioso em mais de 90% dos casos que vão parar nos tribunais.

Piada ou saída honrosa
Ou o deputado Remídio Monai está fazendo piada ou está se preparando para deixar a política em grande estilo. Ontem, ele fez questão de publicar nas redes sociais que está se lançando candidato ao governo.
Com o 'lastro' de feitos como deputado estadual e federal que somados dão em quase nada - ou praticamente nada -, não se sabe e nem se imagina qual a plataforma dessa candidatura.
Daí, a impressão de que, com 'lastro' desse, ter encontrado uma saída honrosa, em grande estilo para deixar a política e cuidar da sua empresa de transportes que já faturou bem mais em tempos passados.

Orelha de freira
Os 'feitos' de Remídio Monai, na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados, são da melhor linha 'orelha de freira' - ninguém viu ou vê -, como provavelmente diria o saudoso Ottomar Pinto.

Resposta
Logo na primeira sessão do ano, a Câmara aprovou a urgência para votar um projeto que tira do Tribunal Superior Eleitoral o poder de punir os partidos que tiverem as contas rejeitadas ou que não prestarem contas. Os deputados têm pressa porque essa nova regra valeria a partir de março. É tanta pressa que é possível que o plenário da Câmara leve o texto a votação ainda hoje.
Pela proposta da Câmara, não será suspenso o registro do órgão partidário que não prestar contas. É uma resposta a uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral, de 2015, que prevê que será suspenso o registro do órgão de direção partidária que tiver problemas nas contas, até que a situação seja regularizada.

Muito estranho
O mecânico Wilson Clemente foi quem melhor traduziu uma pesquisa de intenção de voto para o governo do estado, no Facebook, em que foi colocado o nome do empresário Sander Salomão como candidato, apoiado por militantes do PMDB roraimense.
Disse Wilson Clemente: 'POSTAGEM PARECE A MUSICA DO DALTON, DOS ANOS 80... "MUITO ESTRANHO".'

Das duas, uma
Para um gaiato observador da política macuxi, das duas uma, ou a intenção da turma foi testar a receptividade do nome de Sander Salomão, com uma claque já arrumada; ou é a de desviar a atenção para a candidatura da prefeita Tersea Surita, que é do PMDB.

Tão criminosos quanto
Exemplo de quando a Polícia é tão bandida quanto os que roubam, estupram e matam nas ruas. Em cinco dias sem policiamento preventivo da PM, o estado do Espírito Santo já registra 87 mortes, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol/ES).  Só no período entre a manhã de terça até as primeiras horas ontem foram 22 homicídios – dezoito corpos da Grande Vitória estão no Departamento Médico Legal (DML) e outros quatro corpos chegaram do interior do Estado.

Não justifica
O fato da Polícia Militar do Espírito Santo está há cerca de quatro anos com o salário congelado, não justifica o que as pessoas estão pagando com insegurança e mortes. 

Posteridade

Manoela Lima, filha que sempre deu orgulho e alegria aos pais,
avós, família e amigos, cola grau hoje em Gestão Ambiental,
pela Universidade Católica de Brasília.