- 11 de julho de 2025
Famoso 'quem?'
O amigo leitor de Roraima sabe por acaso quem é Thieres Pinto de Mesquita Filho?
Se não sabe, não se espante. Nem as pedras soltas do Beiral e nem aquele 'passarinho' fofoqueiro que vive contanto coisas por aí sabem quem é tal ilustre figura desconhecida. Praticamente o único a saber é o senador das rinhas de galo, Telmário Mota, que sem nenhuma explicação condizente, o colocou como seu primeiro suplente.
Mais um 'paraquedista'
Thieres Pinto de Mesquita Filho é empresário e vive aqui em Brasília. O que esse 'paraquedista' fez pelo estado para ser suplente de senador, também as pedras soltas do Beiral e o 'passarinho' não sabem. Mas Telmário dos galos, sabe. E a Coluna tem certeza.
Me engana que eu gosto
Com a mesma cara que afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo, que nem conhecia Maria Aparecida, e depois reconheceu que teve - ou ainda tem - uma relação extra-conjugal com ela há mais de três anos, Telmário Mota, agora diz que vai se afastar do cargo para ter mais tempo com seus eleitores, logo agora em que o Senado entra em recesso e só volta às atividades daqui a quase dois meses, ou seja, estranhamente, pede para sair quando lhe sobra tempo para fazer as tais atividades que promete realizar.
Desconfiança
Essa desculpa meia boca de Dos Galos em se afastar do Senado, com certeza, vai levantar desconfiança de que se trata de contra-partida, do tipo, 'reconhecimento' ao que só ele sabe o que Thieres Pinto de Mesquita Filho, fez, para merecer ser seu suplente.
Cultural
E como ocorreu há quatro anos, quando outro 'paraquedista', alguma coisa Santoro, esse de São Paulo, assumiu mandato de quem era referência de regabofes em restaurantes refinados e hotéis de luxo bancados pelo contribuinte, o roraimense é testemunha da cultura que foi instalada desde a primeira eleição do estado, quando Marluce Pinto, importou o caloteiro Wagner Canhedo, que igual a Santoro e Thieres Pinto de Mesquita Filho, 'conquistaram' vaga de suplente sem nada terem feito por Roraima, nem sequer plantado um plantinha em terra macuxi.
Farinha do mesmo saco
Essa cultura de importar - para alguns - ou 'vender' a vaga de suplente - para outros - mostra o quanto os políticos tidos como defensores da sociedade estão compromissados com o eleitor, e como levam a sério essa missão.
Até o babá
Teve também 'paraquedista' que se deu mal. Fábio Monteiro de Barros, empresário paulista condenado à prisão peo STF pelo rombo no TRT de São Paulo, financiou a campanha do professor da dragagem, Getúlio Cruz, na frustrada tentativa de se eleger senador em 1998.
Nega, mas dá pinta
E o deputado Édio Lopes, embora negue, dá toda pinta de ser candidato ao Senado e com apoio do ex-colega de PMDB, Romero Jucá. Catituzão, como Édio é conhecido, acredita que o desgaste do PT, Lula e Dilma vão atrapalhar a reeleição de Angela Portela, e a delação na Lava Jato mais o desgaste de três mandatos de Romero Jucá, e a possibilidade de ter o segundo voto do eleitorado do peemedebista, abrem uma avenida de oportunidades em votos para renovação para o Senado.
Teoria da conspiração
Não e só em Roraima que, em se tratando de política, até boi voa. Desconfio que há algo maior, bem maior por trás dessa liminar esdrúxula que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, concedeu em cancelar votação na Câmara dos Deputados do pacote anticorrupção e, por consequência, da emenda que definiu o abuso de autoridade para juízes e integrantes do Ministério Público. Segundo o magistrado, a votação do tema foi permeada por ilegalidades, e torna sem efeito a prática de deputados adotarem como sua a emenda de iniciativa popular.
Também de origem popular
A Lei da Ficha Limpa foi de origem popular, teve o mesmo trâmite do pacote anti-corrupção aprovado semana passada pelos deputados, tudo igual ao que Fux quer anular.
Bom para ambos os lados
Deu para entender o raciocínio, amigo leitor?
Se não, explico: Anula-se proposta que põe medo em juízes e procuradores do Ministério Público, e por sua vez, no embalo, cai a ficha limpa, que enquadra e assusta deputados, senadores, governadores e políticos em geral. Isso, na melhor forma do 'se as partes concordam..."
Sentimento de arrependimento
Com o 'governo do povo' fazendo água, cresce o sentimento de arrependimento do eleitor em não ter dado seu voto para o ex-governador Chico Rodrigues, que sem nenhuma dúvida, não teria tantos parentes para nomear em cargos de altos salários, não comprometeria a área da segurança pública que hoje registra semanalmente fugas de presos, troca de tiros de bandidos e polícia, policiais sendo mortos dentro de casa, e a insegurança imperando no estado; não gastaria milhões em contratos emergenciais mal explicados, além de irregularidades nos repasses de empréstimos consignados feitos pelos servidores que hoje têm nomes sujos na praça.
Tem que informar a Justiça
O deputado Jorge Everton, que é delegado de Polícia, informou ontem aos colegas deputados que Neudo Campos vive situação privilegiada como preso domiciliar, recebendo visitas e despachando como se autoridade de direito fosse, pois de fato, ninguém duvida que ele dê suas cartas no 'governo do povo'.
No entanto, não era para os colegas que Jorge Everton tinha que reclamar ou mesmo denunciar Neudo Campos.
Deveria era ir ao Judiciário e usar seu poder de representante da sociedade para questionar o que se registra na Praça da Bandeira com quem se deve questionar.
Chibatada
Eleito com ajuda fundamental do genro, Doutor Jorge, que é médico, o deputado Izaías Maia que se prepare, pois de maior cabo eleitoral, o parente vem com vontade e força em 2018 como candidato à ALE. E Zaca que se cuide.
Só na Hilux zero bala
Enquanto cabos eleitorais cobram serviços realizados na campanha passada, madame candidata derrotada desfila de Hilux zero bala, mimo do maridão, coordenador da campanha e que não pagou quem tomou sol quente e chuva pedindo voto para o seu 'amor'.