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Edersen Lima

Força da imprensa e das redes


Força da imprensa e das redes
\"\"Sem querer parafrasear seja quem for, nunca na história desse país a imprensa junto com a sociedade, via redes sociais, forçaram mudanças no primeiro escalão do governo federal, e nos interesses de votações de parlamentares em tão curto espaço de tempo como se registrou semana passada. Se nâo fosse a cobertura que jornais, rádios e TVs, mais os protestos de milhares de pessoas nas mídias sociais, dados ao vergonhoso caso da pressão em causa própria do ex-ministro de governo, Gedel Vieira, sobre o ex-colega da Cultura, Marcelo Calero, ele estaria ainda no Palácio do Planalto dando cartas como vinha dando desde o início da gestão de Michel Temer.


Barrado
Do mesmo modo, jornais, rádios e TVs impediram que deputados federais votassem pela anistia de crimes e criminosos de caixa dois em campanhas eleitorais passadas, que já caminhava em consenso dentro da Câmara dos Deputados.


Coletiva
A pressão nas redes sociais e com o detalhamento da imprensa sobre a sem vergonhice anunciada forçou, inclusive, uma posição clara e lógico, favorável de Temer, Renan Calheiros e Rodrigo Maia, que ontem, em entrevista coletivo dos três, lado a lado, afirmaram serem anti-anistia desde criancinhas.


Respingou
O estrago que estava sendo feito por Gedel querer atropelar decisão contra a construção do prédio em área de preservação ao patrimônio público em área nobre de Salvador, onde tem um apartamento comprado na planta, respingou manchando o governo Temer que caminha pisando em ovos e mantém escrita um tanto quanto constrangedora de demitir um ministro por mês, desde que assumiu o governo, há seis meses.


Acusação
\"\"Na campanha eleitoral de 2014, aliados de Neudo e Suely Campos acusavam a então candidata a deputada federal, Shéridan de Anchieta, de ter sido secretária de Promoção Social dentro de um esquema de não ordenadora de despesas para não ter nenhum problema com os órgãos fiscalizadores do erário público. Acusavam que isso era medida para que ela não respondesse por nenhum crime de aplicação irregular de recursos públicos.


Exemplo seguido
Se assim for - ou era -, serviu de bom exemplo para a primeira filha Daniela Campos, que é a representante do governo da mãe, em Brasília, mas vive despachando fora de daqui em constantes viagens para Boa Vista.
Semana passada, Daniela ou um acordo político, emplacou como sua adjunta, Márcia Souto Maior, que vem ser irmã do conselheiro do TCE, Netão Souto Maior, e que, como o adjunto anterior, será quem irá assinar contratos e liberação de dinheiro público para manutenção da Representação do governo em Brasília.


Novo fenômeno empresarial
O jovem empresário João Kleber, de 22 anos, segundo postagens em redes sociais, é o mais novo fenômeno dos negócios a lá homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus. João Kleber é apontado como, da noite para o dia, ter se transformado em dono  da empresa que fornece alimentação - provavelmente em regime de contrato de emergência - para a Penitenciária de Monte Cristo, ao custo de R$ 3,5 milhões anuais, de acordo com o que circula em grupos sociais.


Quem manda é o gerente
Nas postagens, informa-se que João Kleber, que era servidor comissionado do governo do estado, supostamente teria comprado a empresa Qualigourmet, e que, também, segundo as postagens, apesar de ser o dono da firma, assiste de local privilegiado, o amigo 'Renanzinho', gerente geral, dá as ordens, cabendo a ele apenas consentir o que o seu gerente manda fazer.


Com a palavra, o MPE e o MPC
Lógico que as postagens tratam como denúncia de irregularidade o caso de João Kleber e Renanzinho. Resta saber como se comportarão os ministérios Público do Estado, e o de Contas, sobre a aquisição da Qualigourmet, sobre contrato como firmado, e se há, alguma veracidade na 'denúncia'.


Mistério
\"\"Esse contrato de valor estratosférico que o Tribunal de Contas do Estado, firmou com a empresa Camap Construtora, de Mato Grosso tem que ser bem explicado pelo presidente do TCE, conselheiro Henrique Machado. O Ministério Público Estadual constatou que os endereços apontados pela construtora no contrato da obra que custará mais de R$ 200 milhões aos cofres públicos, como sendo de sua sede, não batem, não existem ou são completamente errados.


Mais mistério
Em dois endereços que constam no contrato, sendo da empresa Camap, o da avenida Aleixo Ramos da Conceição, não apareceu nenhuma testemunha que afirmasse conhecer a tal empresa ao longo de toda a avenida. Já no endereço que consta como da Camap, na rua do Cristão, nº 135, bairro jardim da Glória, Várzea Grande, verificou-se por fotografias, tratar-se apenas de uma simples residência, e não uma empresa, como a Camap se apresenta.


Blake Fraude
O Brasil ainda está longe de fazer uma promoção nacional no comércio como a Black Friday, que é mais que um evento comercial nos EUA.
Aqui, nos trópicos, estamos mais para 'Black Fraudes' do que para 'Black Friday'.


Coisa feia
\"\"Até as surradas pedras do Beiral sabem da rusga que há entre o jornalista Marcelo Ribeiro e o deputado George PF Melo. Porém, diferenças à parte, só se pode classificar de maldade, o que a 'assessoria informal' de Goerge Melo, a seu mando ou não, está fazendo contra o desafeto, ao acusar o infarto que teve como tendo sido provocado por uma overdose de drogas. Isso, sem qualquer prova, só com o prazer de difamar quem não se gosta.

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