Edersen Lima

Vai 'shiská' em outro terreiro
Sobrou para o ex-secretário estadual da Fazenda e recém nomeado adjunto da Casa Civil, Shiská Pires. O Ministério Público do Estado de Roraima ajuizou ação civil pública contra ele por ato de improbidade administrativa por ausência no repasse das parcelas referentes a empréstimos consignados descontados em folha de pagamento dos servidores públicos estaduais a instituições bancárias, ou seja, o governo de dona Suely Campos descontava o valor do empréstimo nos salários dos servidores mas não cobria os empréstimos feitos, assim, os servidores tiveram seus nomes incluídos como devedores no SPC e Serasa.

Perguntnha:
Só uma perguntinha básica ao amigo leitor: Quem acreita que Shiská agiu assim deliberadamente, por vontade própria, sem autorização ou conhecimento de dona Sula ou do 'governador de verdade' Neudo Campos?

Assumiu tudo e foi demitido
Outro que desfruta agora da 'gratidão' de dona Suely é o ex-adjunto da Representação em Brasília, Álvaro Pereira Neto, que desde que a primeira filha, Daniele Campos, assumiu, é quem assinava os empenhos e contratos da Rep. Isso, para que nada conste de errado, se for o caso, contra Daniele que pretende ser nomeada para o Tribunal de Contas de Roraima, e ocupa maior parte do seu tempo se preparando para exame da OAB - onde já levou duas 'bombas' - e especialização na área jurídica.
Traduzindo: Daniele Campos, embora seja a toda poderosa representante da mãe governadora em Brasília, não assina nada para não se complicar com nada.

Evitou Dan do desgaste
Demissões e devoluções de servidores da Representação ocorridas no mês passado foram assinadas por Álvaro Neto, isso, para que Dan (como Daniele Campos é chamada) não se desgastasse com os servidores. 

Irmão do conselheiro
No lugar de Álvaro Neto, o 'assume todas as broncas', como antecipou a Coluna, entra Márcia Souto Maior, no que estão chamando de acordo próspero de trabalho como o que já ocorre na contratação de uma empresa de aluguel de veículos para a Secretaria de Bem Estar Social e Trabalho (Setrabes), onde a segunda filha Emília Campos, dá as cartas.
Márcia é irmã do conselheiro Netão Souto Maior.

Aperta que ele solta
Ainda sobre Álvaro Neto, ele responde investigação do Tribunal de Contas do Estado sobre superfaturamento e outras possíveis irregularidades no aluguel da mansão do ex-senador Paulo Otávio, amigo de Neudo Campos, e outro aluguel do mesmo Paulo otávio, sem licitação e na base do 'vai ser aqui e pronto'.
E se o TCE ou outro órgão apertar o ex-adjunto 'assume todas as broncas'?

Coisa de Vândalos

Reprovável a invasão na Câmara dos Deputados. Coisa de vândalos.

Chapa quente no Supremo
Enquanto manifestantes invadiam o plenário da Câmara dos Deputados, a tarde esquentava também em outro Poder da República: os ministros do STF, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski discutiram durante a sessão plenária. A troca de farpas entre os dois ocorreu durante um julgamento sobre a incidência de contribuição previdenciária sobre adicional noturno, de insalubridade e terço de férias. Diante de um caso com grandes implicações para as finanças públicas, o ministro Gilmar Mendes decidiu pedir vista, mesmo depois de ter declarado voto favorável à incidência da contribuição previdenciária nesses casos. O pedido foi questionado pelo ministro Lewandowski, que considerou a postura do colega “inusitada”.

O motivo
A troca de farpas entre os dois ocorreu durante um julgamento sobre a incidência de contribuição previdenciária sobre adicional noturno, de insalubridade e terço de férias. Diante de um caso com grandes implicações para as finanças públicas, o ministro Gilmar Mendes decidiu pedir vista, mesmo depois de ter declarado voto favorável à incidência da contribuição previdenciária nesses casos. O pedido foi questionado pelo ministro Lewandowski, que considerou a postura do colega “inusitada”.

Acusação direta
Gilmar Mendes rebateu, logo em seguida: “Enquanto eu estiver aqui, posso fazer. Vossa Excelência fez coisa mais heterodoxa. Basta ver o que Vossa Excelência fez no Senado”. A resposta de Gilmar fez referência ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, presidido no Senado por Lewandowski.

Sem vergonhice de Lewandowski foi lembrada
A votação fatiada do impeachment de Dilma já foi duramente criticada por Gilmar Mendes, que considerou o formato da votação algo, “no mínimo, bizarro”, que “não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional”. O Senado cassou o mandato de Dilma, mas manteve o direito da petista de exercer funções públicas.

Lewandowski, acreditem, disse que tem honra
Diante da crítica de Gilmar Mendes à forma como conduziu o processo final de impeachment de Dilma, Lewandowski, rebateu: “No Senado? Basta ver o que Vossa Excelência faz diariamente nos jornais, é uma atitude absolutamente, a meu ver, incompatível”. Lewandowski também disse que “graças a Deus” não segue o exemplo de Gilmar Mendes em matéria de heterodoxia. “E faço disso ponto de honra!”, ressaltou.

Deu pití
Gilmar Mendes retrucou o ministro, observando que fala aos jornais para “reparar os absurdos” cometidos por Lewandowski. “Absurdos, não! Vossa Excelência retire o que disse. Vossa Excelência está faltando com o decoro, não é de hoje! Eu repilo, repilo, qualquer… Vossa Excelência, por favor, me esqueça!”, pediu Lewandowski, dando o maior pití.
Depois de Gilmar Mendes avisar que não retirava o que havia dito, Lewandowski falou: “Vossa Excelência está faltando com o decoro que essa Corte merece”.

Efeito 'delação do fim do mundo'
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi preso na manhã desta quinta-feira na 37ª fase da Operação Lava Jato, uma operação conjunta da Polícia Federal, com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Cabral é acusado de chefiar um esquema criminoso que movimentou mais de 200 milhões de reais em propinas a agentes estatais em obras executadas com recursos federais.
Cabral foi preso como resultado das delações dos dirigentes da Construtora Odebrecht, que está sendo chamada de "a delação do fim do mundo". É esperada mais prisões, essas de políticos com e sem mandato, de partidos nanicos ao maior de todos, o PMDB.

Ponte

Moradores dos bairros Jardim Caranã e Cidade Satélite contam os dias para conclusão da ponte que liga os dois bairros por meio da avenida Parimé Brasil. A obra já está bastante adiantada e a previsão é que seja concluída no segundo semestre de 2017. 
As obras de construção da ponte no Cidade Satélite fazem parte do projeto de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Boa Vista, que foi criado com o objetivo de reformular o trânsito de Boa Vista e transformá-la em uma cidade cada vez mais ordenada para a população. O projeto contempla também construção de abrigos de ônibus, ciclovias e ciclofaixas, calçadas acessíveis, pontes de concreto, reforma do mini terminal Luiz Canuto Chaves, serviços de drenagem, terraplanagem e pavimentação asfáltica.

Estrada
Há 10 anos, quando foi candidato ao governo do estado, o senador Romero Jucá, defendeu a proposta proposta da pavimentação da estrada que liga Bonfim ao porto de Georgetown. Essa semana o Banco Interamericano de Desenvolvimento divulgou estudo para construção do porto e estrada, o que irá melhorar em muito a vida do roraimense, que poderá adquirir produtos de mellhor qualidade, e exportar o que for produzido no estado para o Caribe, que tem população de 20 milhões, e mais 20 milhões de turistas que ao longo do ano visitam a região.
"Roraima ganha uma condição que a maioria dos outros estados não tem. É isso que tenho defendido ao longo do tempo, e é esse compromisso que quero fazer com vocês", afirmou Romero Jucá, sobre a construção da estrada.

Orelha esquentou
E falando em Romero Jucá, a orelha dele deve ter ardido ontem no fim da tarde. Nas redes sociais, o presidente nacional do PMDB foi acusado de ter abandonado o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jalser Renier, seu aliado de primeira hora, e que atendeu todos seus pedidos de forma pontual e imediata.

Veto
Há peixe graúdo nas hostes do Palácio Hélio Campos que garantem à Coluna que dona Suely Campos vetará o projeto aprovado na ALE que permite a reeleição para presidente no TCE.

Contra o foro privilegiado
"Quem não deve não teme, e para isso a melhor coisa é você nada fazer de errado, e desviar dinheiro público, usupar o poder público, são coisas mais que erradas, são crimes", assim defendeu a senadora Angela Portela o fim do foro privilegiado para autoridades dos três poderes para crimes comuns.
Angela lembrou, ainda, que centenas de processos que acumulam poeira no STF, alguns com quase 20 anos de tramitação, envolvendo parlamentares, sem qualquer definição. 

Responda quem puder:
E se o afastamento de autoridades, a pedido de sub autoridades, não passe de jogo de cena, de armação ou mesmo de achaque em troca de nomeações e contratos para parentes próximos?