Edersen Lima

O que diz Jalser
Sobre Reportagem que o Fantástico está preparando sobre a presidência da Assembléia Legislativa ser ocupada pelo deputado Jalser Renier, que cumpre pena de regime semiaberto, ele comentou à Coluna:
"Estou no rígido cumprimento da lei. E seguindo o que me é de direito, que é buscar em instancias superiores a revisão da decisão que me impõe restrições, mas me permite trabalhar, cumprir o mandato que o cidadão roraimense me outorgou com a maior votação para a Assembleia Legislativa. Não há lei que impeça o direito ao trabalho a quem cumpre decisão de semi aberto, e no meu caso, de trabalhar e cumprir meu mandato. Mandato que cumpro com orgulho e satisfação. Mandato que a Justiça Eleitoral confirmou. Mandato que nada mais é o de fazer valer a vontade popular"

Tem razão
Jalser Renier tem razão. Não há nenhuma lei que impeça um sentenciado em regime semiaberto em cumprir carga horária de trabalho durante o dia, e se recolher para cumprimento de pena à noite. E não é  um caso raro ou o primeiro na política brasileira. O senador Ivo Cassol foi condenado pelo STF, e embora não tenha iniciado sua pena, em nenhum momento se ventilou afastá-lo ou cassá-lo. Outro senador, Delcídio do Amaral chegou até a frequentar, com tornozeleira eletrônica, o Senado antes de ser cassado.
Por que Jalser não pode trabalhar cumprindo seu mandato?

O ruim pelo pior
Que o eleitor roraimense tem visto o ex-governador Anchieta Júnior com certo saudosismo é uma realidade. Por mais ruim, endividador a ponto de deixar o estado em situação precária e caótica que sua gestão tenha deixado o estado, dona Sula e sua parentada conseguiram a proeza de fazerem pior. Daí, o saudosismo do ruim contra o pior.

Nome novo ou Teresa
O comentário acima foi dito ontem por um experiente observador da política macuxi, que conclui que, para 2018, ao contrário do que pensa Anchieta e alguns seguidores, não será ele o nome forte para vencer a eleição para o governo do estado, e sim, um nome novo, sem mácula de má conduta em gestão pública ou privada, 'ou então, a prefeita Teresa Surita, que mesmo sendo política e um nome conhecido, batido, tem dado show de administração", exemplo disso foi o reconhecimento do eleitorado em dar-lhe 80% dos votos na última eleição.

TCU vai ditar 
Anchieta vai ser lembrado de coisas que poderia ter feito e não fez, e principalmente, dos empréstimos bilionários que contraiu para obras que, de acordo com técnicos do atual governo, não foram totalmente realizadas. "O TCU é que, em parte, vai nortear a eleição de 2018", acredita a fonte.
"O eleitor está cansado de candidatos que não honraram o voto recebido. Por isso que um nome novo, não desgastado, como o que ocorreu em São Paulo (com a eleição de João Dória), será forte em 2018".

Indicação para o TCE
Comentários e revelações feitas ontem na Representação do governo em Brasília dão conta do suposto motivo da primeira filha, Daniele Campos, ter assumido cargo que fazia parte de acordo político com outro aliado de Neudo Campos. Daniele teria vindo para Brasília com propósito de se preparar para o exame da OAB - do qual levou bomba - e fazer uma especialização que lhe garantissem títulos para ser indicada pela mãe governadora para o Tribunal de Contas do Estado, na vaga se será aberta em 2018.

Não assina nada
Como parte da suposta estratégia de fazer Dan - como ela é chamada - conselheira do TCE, ela não assinaria nenhuma ordem de pagamento ou mesmo empenho da pasta que chefia, para não se comprometer em qualquer 'bronca' que por ventura venha surgir, como já surgiu sobre o aluguel pra lá de estratosférico - ou superfaturado como acusam alguns servidores e desconfia o TCE - de uma casa no Lago Sul, ao preço de R$ 37 mil, quando os demais imóveis próximos e até de melhor padrão e estado, têm aluguel cobrado com até 50% mais baixo.

Pagamento de ajuda
O aluguel da casa que serve para a Rep, de acordo com denúncias, seria parte de um acordo de retribuição de Neudo Campos ao ex-senador Paulo Otávio, dono do imóvel, que teria ajudado dona Suely Campos durante a campanha eleitoral de 2014. Para aumentar essa suspeita, Dan, embora evite não cumprir prerrogativa de ser ordenadora de despesas, está coordenando mudança da Rep para outro imóvel de Paulo Otávio sem observar processos de licitação ou tomada de preços que dariam maior transparência ao negócio e regularidade, evitando também tais suspeitas de privilégio governamental em direcionamento de negócios.

Bucha de canhão
Como ordenador de despesas - ou bucha de canhão - que evitaria qualquer problema para a primeira filha, o adjunto da Representação, Alvaro Neto, que está com os dias contados para ceder o posto para a irmã do conselheiro Netão Souto Maior - em outro suposto acordo político - é que terá que responder por toda e qualquer 'bronca' que por ventura surja ou se concretize por irregularidades na Rep.

Oculta
Márcia Cristina Souto Maior, irmã caçula do conselheiro Netão, trabalha há quase 10 anos da Representação em Brasília. Porém, só de uns tempos para cá ela se tornou mais conhecida entre os demais colegas do serviço. Tanto isso é verdade que, em uma festa de fim de ano, um motorista tirou seu nome na brincadeira de 'amigo oculto', e perguntou a outro colega em tom de estranheza sobre quem era 'Márcia Souto Maior'. Um irônico governador da época e que participava do sorteio, ouviu o comentário, e sacou com sotaque peculiar: 'Isso é que é amigo oculto'.

Netão não julga
Pelo sim pelo não, com Márcia Souto Maior ordenando as despesas da Rep, o irmão conselheiro, que se mostra rígido por um lado com ações do governo, será impedido de julgar as contas do órgão.

Boa notícia
Os cobradores da campanha da mulher do deputado Izaías Maia, que batem ponto em seu gabinete estão esperançosos em receber por seus trabalhos. Ele deixou o G14 ou G13 ou G alguma coisa, e entrou na base governista. 

Chibata eleitoral
Izaías Maia, que coordenou a campanha da mulher a vereadora de Boa Vista, levou uma chibatada nas urnas, igual às que ele antigamente aplicava na mesa do seu programa como paladino da moral e justiça do estado.

Modus operandi

E assim foi com Neudo Campos, Iradilson Sampaio, Anchieta Júnior,
Dilma Roussef, igual a macaco, sempre pulando de galho em galho
fisiológico, usufruindo do que melhor pode, e depois cuspindo no prato
em que se lambuzou. Ver abaixo: