- 11 de julho de 2025
Fim do foro privilegiado
As ofensas do presidente do Senado, Renan Calheiros, em que chamou um juiz federal de 'juizeco' e o ministro da Justiça, de 'chefete de polícia', desencadearam movimento em que mais de 1.500 juízes federais e estaduais do Brasil estão sendo consultados sobre como deve ser a forma de reduzir ou extinguir totalmente o foro privilegiado para políticos.
Hoje, mais de 20 mil autoridades no país têm direito de serem investigadas e julgadas apenas em tribunais superiores, incluindo os magistrados, parlamentares, prefeitos e, em alguns casos, vereadores e delegados de polícia.
É muita desigualdade de direitos que atingem o Artigo 5º da Constituição Federal: Todos são iguais perante a lei.
Debate
A associação dos juízes (Ajufe) lançou a consulta na sexta-feira passada, 28, em meio à crise gerada pela Operação Métis, em que a Polícia federal prendeu quatro servidores do Senado, acusados de atuarem para atrapalhar a operação Lava Jato. A entidade sempre defendeu o fim do “privilégio”. “Contudo, há muitas outras questões a serem debatidas. Por exemplo: se a prerrogativa deve continuar para determinadas autoridades”, esclareceu a Ajufe em nota. O presidente da associação, Roberto Veloso, disse que é a favor de ninguém ter foro especial. Nos Estados Unidos, até o presidente da República tem suas condutas apuradas por um magistrado comum.
Balanço
Com o fim do processo eleitoral - houve segundo turno na maioria das capitais - o PMDB, mais uma vez, sai como o grande campeão com maioria das prefeituras do pais, porém, é o PSDB que venceu em maior número de capitais, sete ao todo, incluindo São Paulo e a vitória inédita em porto Alegre.
Sair ou não, eis a questão
O PT foi o grande perdedor. Nem no ABC paulista, berço do partido, Lula e seus companheiros não elegeram prefeito qualquer.
Ficar ou não no PT, queimado do jeito que está, é a questão de senadores e deputados federais.
Grandes perdedores, grandes vencedores
Em Roraima, Neudo, Suely Campos e o tal 'governo do povo' deles, foram os grandes derrotados para o grupo liderado pelo senador Romero Jucá e pela prefeita Teresa Surita. Isso, sem falar que, na sombra, sem exposição, o ex-governador Anchieta Júnior, desfruta de nostálgico prestígio da população, tipo 'eu era feliz e não sabia', pois apesar das críticas e problemas enfrentados em sua administração, Anchieta não fez em sete anos, tanta 'maldade', como dona Sula em menos de dois anos já fez, com atrasos de pagamentos de servidores, de prestadores de serviços e fornecedores do estado, com os descasos na saúde e segurança públicas, e nepotismo desavergonhado em que cerca de 20 irmãos, filhos, sobrinhos, sogros dos filhos, agregados e aderentes são beneficiados com ótimos cargos do governo..
Prestígio nostálgico
E o tal prestígio nostálgico não recai só sobre Anchieta. A deputada Shéridan tem sido lembrada como quem na área social fez muito mais que o governo de dona Sula vem fazendo, ou melhor, desfazendo programas sociais criados na gestão da ex-primeira dama e então secretária de Promoção Humana.
Pagamento antecipado
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Pagamento atrasado
Enquanto Teresa Surita paga salário dos servidores municipais antecipadamente, o governo de dona Sula, só na sexta passada, 28 de outubro, pagou o de setembro. Isso é que é 'governo do povo'.
Fiasco do oportunismo
A manifestação para tirar dona Suely Campos, do governo, foi um fiasco. O motivo disso alegado por muita gente que é contra dona Sula, mas não compareceu ao evento, ocorreu por causa do oportunismo dos organizadores e patrocinadores do protesto, que contou com a presença de políticos, que bancaram carro de som e têm organizadores na folha de pagamento de seus gabinetes.
'Vem pra rua' era melhor
Para se ter uma idéia do fiasco do 'Fora Suely', os eventos promovidos pelo 'ativista' pula-pula de lado político Alex Melo, mesmo ruizinhos de público, davam mais gente.
Não é bobo
Assim, com nítido uso político-eleitoral do protesto contra a pior governante da história de Roraima, repete-se, foi um fiasco. O cidadão não é bobo, não tem o nariz furado para tocar tambor para malandro travestido de político, dançar.
Como é que prestigia?
É difícil para o cidadão prestigiar protesto bancado por político que colocou o irmão em cargo público e este há mais de 100 dias está preso por desvio de dinheiro público e formação de quadrilha, em que suspeitas pesam que agiu sob ordens superior.
Assim, o oportunismo perdeu para vergonha alheia do cidadão.
Festival de baixarias
E falando em George 'PF' Melo, a sua assessoria provocou um festival de baixarias nas redes sociais esse fim de semana. Uma postagem afirmando que um jornalista está com HIV e que é viciado em crack é que deu o ponta-pé inicial para mais uma exposição vergonhosa do nome dele, que já teve supostas intimidades e preferências divulgadas por essa mesma assessoria. Ver o post abaixo:
Reflexões
Cabe ao deputado George Melo, fazer algumas reflexões, pois ele é acusado de manhã, de tarde e de noite de patrocinar as corriqueiras baixarias que ocorrem de sua assessoria, como municia-la, haja vista que há certo limite intelectual da auxiliar.
Primeiro, qual a prova de que sequer há em Roraima algum jornalista com HIV, se não há como provar, isso então é difamação, pura intenção de macular, ofender, constranger e intimidar um profissional, não é, 'PF'?
Quem, ao fazer a postagem acima, está verdadeiramente distribuindo 'ofensas e agressões', além de difamações?
E dá-lhe exposição
Como o jornalista atingido não é de deixar coisas desse tipo passar em branco, de novo, as supostas intimidades, preferências e hábitos - ou falta dele - de higiene de George Melo, que a sua própria assessoria divulgou nas redes sociais, foram divulgados novamente, e expondo mais pessoas.