- 11 de julho de 2025
Voto perdido
Se há um voto dado pelo eleitor roraimense em 2014 que hoje se avalia como 'perdido' para o oportunismo e fisiologismo, foi o dado para o senador das melancias, Telmário Mota, aquele que prometia deixar o senador Romero Jucá 'pianinho' e na realidade, é quem ficou caladinho, e que virou notícia nacional acusado em Boletim de Ocorrência policial de espancar a ex ou ainda namorada até ela desmaiar.
Já sabia
De oportunismo e fisiologismo de 'galo brabo', o eleitor roraimense sabia ou desconfiava pela 'puladas' de galhos políticos, sempre falando mal de onde saia e alegando falta de moralidade e ética dos outros. Foi assim que ele depois de ser eleito em 2008 com total apoio do então prefeito Iradilson Sampaio, de quem foi líder indicado pelo super secretário municipal da época, Getúlio Dragagem Cruz, traiu Iradilson, falando mal de sua gestão, sendo candidato à Prefeitura de Boa Vista em 2012.
Traições
Antes, em 2010, Telmário Mota traiu Neudo Campos. No primeiro turno estava fechado com Neudo. Mas no segundo, depois de uma conversa de pé de ouvido com o então governador José de Anchieta, e o acordo de secretarias e cargos no governo, pulou de galho para apoiá-lo.
E quatro anos depois, traiu Anchieta depois de receber cargos no governo, sendo seu concorrendo ao Senado.
Traições 2
Mas traições de de 'galo brabo' pesam no campo pessoal com constrangimento alheio em que conversas suas, se enaltecendo e elogiando 'namoradas' expuseram a complacência de sua mulher, a médica Suzete Mota, condenada a prisão em regime semi-aberto por desvio de dinheiro público no Caso Gafanhotos.
A mais recente
A mais recente das traições de Telmário Mota, foi vivenciada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Coisa vergonhosa para Roraima e para quem votou nele. Vejamos por quê:
Telmário Mota, na tribuna do Senado, afirmou que o processo de impeachment era "inconstitucional, porque não há crime de responsabilidade praticado pela presidente da República, Dilma Rousseff". Ele ainda criticou que, mesmo sem a definição do Senado sobre o impeachment, o vice-presidente da República, Michel Temer, já comece a montar sua equipe para um eventual governo, inclusive com pessoas suspeitas de estarem envolvidas em casos de corrupção, diz matéria do Jornal do Senado.
Assim, como ele votou a favor de 'um golpe", votou contra a Constituição, e contra quem 'não cometeu crime'?
Depois de carguinho, calou
"Então eu queria fazer um apelo para você, meu amigo, minha amiga, você, que foi para a rua, que pediu a moralidade, que pediu um basta na corrupção, que pediu um novo rumo para a economia brasileira, vamos embora arrumar a mala aí e vamos embora para a rua de novo, porque os sete prováveis ministros do Michel Temer estão todos envolvidos em corrupção", disse o pula-pula da política, Telmário Mota, que depois de ganhar um cargo nos Correios, traiu Dilma e votou pelo seu impeachment.
Responde, Telmário
E depois de ganhar o cargo que pediu, como é que Telmário Mota, vai fazer a tal 'oposição' ao governo de Michel Temer, depois de ter classificado o impeachment como 'um processo de ódio, revanchismo e vingança', e chamar o presidente 'Temer de golpista'
'Eu não vou fazer uma oposição doentia ou radical. Eu vou estar aqui defendendo o país, defendendo o Brasil, defendendo as conquistas do povo brasileiro. Esse é o meu propósito', disse 'galo brabo', levantando uma questão: vai defender o país ou seus interesses próprios, pois depois do cargo nos Correios, cadê a oposição que prometeu? Cadê as críticas ao novo ministério do 'PMDB do mal', com envolvidos nas operações Lava Jato e Zelotes, e sem mulheres?
Perguntinha:
Em suma, dá para confiar no que fala e prega, tal figura ilustre?
Julgamento
Está marcado desde sexta (21), três dias antes da coletiva de Renan Calheiros insultando um juiz, o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da ação que prevê o afastamento de autoridade da linha sucessória presidencial que virou réu na Justiça. Por isso, não se pode atribuir a “retaliação” o julgamento marcado para a terça (3). Ministros do STF suspeitam, até, que Renan convocou a rara coletiva, criando o insulto “juizeco”, para fazer parecer que o julgamento seria “retaliação”.
Desapontamento
A Polícia Federal ficou desapontada com a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira de não renovar a prisão do diretor da Polícia do Senado, homem de confiança de Renan Calheiros. A PF contava com a prisão preventiva para fortalecer os fortes indícios de obstrução da Justiça.
Posteridade
O vereador eleito Romulo Amorim no Quarto Poder, de Marcelo Ribeiro.