- 11 de julho de 2025
Aula e exemplo
A posse da ministra Carmem Lúcia como presidente do Supremo Tribunal Federal foi uma aula de civismo, e um exemplo que os demais magistrados do país têm do que se orgulhar. Defendendo a transformação no Judiciário, diante da constatação de que a população brasileira está descontente com a Justiça do país, diante de uma plateia repleta de autoridades, como o presidente da República, Michel Temer, a ministra direcionou seu discurso à “Sua Excelência, o povo”.
Quebrou o protocolo
De acordo com a regra protocolar, a presidente deveria se dirigir aos integrantes da mesa de convidados, entre eles, o presidente Temer. “Não temos o Brasil que queremos, o mundo que achamos que merecemos”, discursou a nova presidente do STF, ressaltando que iniciava a fala cumprimentando “o povo”, para que “cada cidadão brasileiro se sinta saudado por mim e por este STF”.
Discurso duro e histórico
Tida como austera e sem qualquer vínculo, foi Carmem Lúcia que fez o discurso mais duro contra o PT quando na decretação da prisão do ex-senador Dulcídio do Amaral: 'Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou no mote de que a esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a ação penal 470 (mensalão) e descobrimos que o cinismo venceu a esperança. E agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo. Quero avisar que o crime não vencerá a Justiça. A decepção não pode vencer a vontade de acertar no espaço público. Não se confunde imunidade com impunidade. A Constituição não permite a impunidade a quem quer que seja'.
Barbas de molho
O estilo corporatista de Ricardo Lewandosvik, antecessor de Carmem Lúcia, vai dar lugar à austeridade e objetivo de agilidade no Judiciário. Assim, difícil que os magistrados interessados no reajustes de quase 20% nos vencimentos dos ministros do STF, que passaria de R$ 33 mil para R$ 39 mil mensais, fora benefícios, podem colocar as barbas de molho. Ela não pretende criar nenhuma frente de batalha para isso.
Desprestígio
Encerrada a cerimônia de posse de Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Lula deixou o STF, deu uma rápida entrevista e se postou à beira da via de acesso onde as autoridades esperavam seus carros.
O problema é que, com prioridade para os ministros do STF e outras autoridades na ativa, o carro de Lula atrasou. José Sarney, cuja assessoria se antecipou e chamou o carro antes, chegou a oferecer uma carona a Lula, que não aceitou.
Depois de quase meia hora esperando, Lula desabafou: 'Vou chamar um taxi!'. Alguém o lembrou do Uber e ele disse: 'Mas tem Uber em Brasília?'
Sem querer mais esperar, resolveu ir à pé até o local onde seu carro estava para fugir do congestionamento do STF.
Coisas de Roraima
Oriundos da 'república de Belém', condenados pela justiça por roubo de dinheiro público ditam regras de ética e moral com a coisa pública, e dando as cartas na administração pública.
De novo
E o ex-governador Flamarion Portela voltou à Assembléia Legislativa pela quarta vez em um arranjo político que implicou no afastamento de dois deputados para que ele assumisse a vaga.
Outro motivo?
Em outra ponta sobre a posse de Flamarion, está a especulação de que ele não estava se entendendo muito bem com os filhos da governadora dona Suely Campos, Eduardo e Guilherme Campos, que acompanham de perto a desenvoltura da administração da mãe.
Depende de confirmação
Para garantir que Flamarion Portela permaneça deputado, a ALE ainda tem que confirmar o nome de Chicão da Silveira como presidente do Detran.
Perguntinha:
Alô, MPE, o órgão já ouviu o advogado Frederico Leite, que foi gravado propondo delação falsa, portanto ato de obstrução da justiça, a presos da operação Cartas Marcadas?
O conteúdo da gravação não requer uma ação normativa do MPE?
Relembrando
Só recapitulando aos membros do MPE, Frederico Leite, que é advogado de Neudo e Suely Campos, endossou afirmação do parceiro Angelo Peccini, de que haveria todo um esquema para a justiça atenuar o processo qe respondem.