00:00:00

Edersen Lima

Saúde pública é problema principal


Problema principal
A principal queixa do boa-vistense registrada em tudo quanto é pesquisa opinião pública, é com a saúde púbica. Essa também é a principal queixa contra os governadores e contra o governo federal. Não à toa, levantamento do Ministério da Saúde, realizado no início do ano, para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), verificou que a média nacional ficou em 5,5, em uma escala de 0 a 10. e que, nos últimos 20 anos, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm atendimento abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%.


Confusão
No caso de Boa Vista, e das capitais brasileiras, há uma confusão e mal-entendido no que se refere ao serviço de saúde pública. Cabe às cidades especificamente dois tipos de atendimento: à criança, e o de pronto socorro. Sem que esses atendimentos sejam exclusivos das capitais, e sim, repete-se, prioritários.


Realidade
A demanda e dificuldade de atendimentos nessas unidade municipais, por falta de acomodação e prestação de serviços em hospitais estaduais e federais, tem desembocado nas unidades municipais, que sofrem o desgaste na opinião pública. Quem já esteve no Hospital Geral de Roraima e demais unidades de saúde do estado, verificou que faltam remédios, medicamentos, camas, macas, e principalmente, médicos para atendimento.
Daí, antes de se responsabilizar o município de que tem a saúde pública como principal problema, que o eleitor tenha ciência da realidade que impõe essa situação em Boa Vista.


Identificação
Cerca de 30% do eleitorado é assumidamente contra Teresa Surita e contra o seu grupo político liderado pelo senador Romero Jucá, por questão política. Por isso, a identificação que esse público tem com adversários da prefeita que mais a atacam.


Situações
O erro, no caso acima, é o voto ser dado por questões de simpatia e antipatia. Simpatia com quem ataca Teresa, e antipatia por ela, que impede que se reconheça qualquer obra ou ação que tenha beneficiado o município e sua população.
O voto nesse caso, é dado pelo fígado, e não pela consciência.


Não é mais o mesmo
E o deputado Brito Danadão parece não ser mais aquele cearense comedor de bode, que e questões de abuso moral, tomava atitude mais condizente com a fama.
Hoje, ao que dizem, mais chegado a suflês e bobós, Danadão engole seco o que no passado, não deixaria barato de forma alguma.


Ao contrário do passivo Danadão
Se o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, e seu fiel ajudante-ordens, Jota Jackson R, pensam que só eles analisam o desempenho do chefe da Casa Civil, Oleno Matos, fiquem sabendo que a recíproca é verdadeira. Oleno, também analisa a desenvoltura da dupla em apoiar no interior, com alianças políticas com Romero Jucá, candidaturas contra o governo de dona Sula.


Dando show
E falando no 'milagreiro', ele corre sério risco de perder o posto para os irmãos Eduardo, Daniele, e Guilherme Campos. O trio, de um ano e meio prá cá, tem demonstrado capacidade invejável para os negócios e investimentos.


Não é de se questionar?
Bem debaixo dos olhos do Ministério Público Estadual, o governo de dona Suely Campos contrata empresas driblando processos licitatórios com argumentos diversos. Os contratos emergenciais, que pelo nome deveriam ser curtos, atendendo só de forma emergencial, são a 'menina dos olhos', da governadora.
Por 3.210.349,92 (três milhões duzentos e dez mil trezentos e quarenta e nove reais e noventa e dois centavos), a Setrabes, comandada pela segunda filha, Emília Campos, a empresa União Comércio e Serviços Ltda foi contratada através de um tal  Termo de Adesão de Ata de Preço. O MPE sabe lá o que é isso, dentro do rigor que todo processo desse tipo deve obedecer?


Que emendas?
Em uma reunião no bairro Centenário, o candidato Abel Galinha falava sobre suas propostas para Boa Vista, quando de repente foi interrompido por uma eleitora que questionou: "Deputado, de fato e prático, me diga o que o senhor fez pelo município?".
Abel, olhou para a eleitora, ajeitou a postura e respondeu: "Fiz emendas que...", e foi logo interrompido novamente. "Que emendas, onde?"
Foi quando um assessor surgiu em socorro ao dono do BAG, informando que ao final iria apresentar à eleitora a lista de emendas do candidato.
A reunião logo acabou. Abel saiu, e pelo o que se sabe, até ontem a eleitora esperava pela lista de emendas verdadeiramente contempladas (recursos aplicados) apresentadas por ele.

Últimas Postagens