- 11 de julho de 2025
Cortina de fumaça
Pelo o que se vê, o líder do G12 ou G13 ou G alguma coisa, George 'PF' Melo, adotou, via "assessoria informal", estratégia de criar uma cortina de fumaça para dissipar o clima pesado que ficou sobre a Assembléia Legislativa, com as prisões de servidores na operação Cartas Marcadas, e depois que os deputados decidiram aprovar auxílios moradia, alimentação e transporte o que praticamente dobraria seus ganhos. A ideía é colocar a opinião pública contra outros poderes, cobrando da imprensa, no caso a TV Roraima e a Folha de B. Vista, que façam reportagens "falando dos absurdos pagos a desembargadores e promotores (do MPE)". Ver baixo:
Acusação
Em outra postagem da "assessoria informal" de George Melo, a coisa fica mais direta e raivosa. Os promotores Hevandro Cerutti, Luiz Antônio e Antônio Bordin são desafiados - sim, desafiados - a "entrarem com uma ação contra os auxílios imorais do TCE, do Tribunal de Justiça e do MPE", e têm suas funções colocadas sob suspeita se não aceitarem o "desafio": "ou vocês (Hevandro, Luiz Antônio, e Bordin) só enquadram o poder legislativo(?)".
E mais. George Melo, via "porta-voz", manda os promotores que "investiguem também o fundo de sucumbência lá do Tribunal de Justiça. Quem procura, acha".
Sem sentido
Ocorre que os promotores Hevandro Cerutti, Luiz Antõnio e Antônio Bordin, nada têm a ver com a idéia dos deputados - e depois recuo dela - de se darem auxílios diversos, e isso ter causado indignação na sociedade. Por que, então, teriam que aceitar o desafio encomendado por George Melo, de "enquadrarem" desembargadores e colegas promotores do MPE, além de investigarem o fundo de sucumbência do TJ?
Nada a ver
Os promotores são os coordenadores da operação Cartas Marcadas que prendeu servidores da ALE suspeitos de desviarem mais de R$ 12 milhões em fraudes contratuais, entre esses servidores, Gerson Melo, irmão do revoltado George Melo, indicado por ele para o cargo de diretor financeiro, setor de onde saia o dinheiro roubado, segundo o MPE.
Mais de um mês
Sobre a prisão de Gerson, George Melo, novamente via sua porta-voz, mandou espalhar que seu irmão não havia sido preso e sim, levado para "prestar informações".
Dessa forma, nota-se claramente que Gerson Melo está na cadeia há mais de um mês prestando informações.
Alvo um
No ritmo de dissipar a nuvem carregada sobre a ALE, com o malfadado auxílio diversos, a "assessoria" de George Melo partiu para cima de desembargadores do TJ. O primeiro foi o presidente Almiro Padilha, acusado de não se "desapegar" da ação que tratou dos precatórios dos professores, em que Almiro foi advogado, e que os ex-clientes ainda não teriam recebido seus direitos.
Alvo dois
Depois, a mira da "assessoria" de George Melo apontou para o lado do desembargador Mauro Campello, acusando sua mulher, Alessandra Campello, de usar indevidamente auxílios do cargo de diretora da CERR, o que gerou protestos do desembargador.
Estratégia
Até as pedras soltas do Beiral sabem muito bem que George Melo dispõe dos serviços de "assessoria informal" nas redes sociais para falar aquilo que ele não tem disposição - para não dizer outra coisa - de expor na tribuna da ALE sobre o que pensa e sente.
As mesmas surradas pedras do Beiral também sabem da limitada capacidade de formação de idéias e da fidelidade e obediência caninas da sua "assessoria", daí se concluir que as postagens nada mais nada menos fazem parte da estratégia de mudar o foco, tirar do olho do furacão o que pesa sobre a ALE em termos da operação Cartas Marcadas, em que o seu irmão está preso sob forte acusação de desviar dinheiro, e da malfadada idéia de, em um momento desses, se criar mamatas.
Mais violência contra a mulher
Reviravolta no triste caso do assassinato da dona de casa Cristiane de Souza Andrade, morta na frente da filha de sete anos, no Rio de Janeiro, sábado, 16. O assassino era ex-namorado da vítima, e não aceitando o fim do relacionamento, a matou.
10 anos de Maria da Penha
O caso de Cristiane Andrade aumenta o índice de violência contra mulheres praticados por companheiros, e isso, no mês em que a Lei Maria da Penha completa 10 anos e passa por análise de aperfeiçoamento no Senado.
No Facebook:
"Ontem a Câmara Municipal anunciou o fim de suas atividades legislativas com um ato dito ecumênico. Vejo amiúde cultos "ecumênicos" realizados por órgão públicos onde apenas representantes das igrejas católica e evangélica são convidados, em detrimento das demais, sobretudo as religiões de origem africanas.
Acho uma afronta. No mínimo um desrespeito que só reforça o preconceito e a segregação religiosa com os terreiros de cultos afro-religiosos que há muito conquistaram seu reconhecimento como religião. Num país laico como o Brasil, de profundas raízes - e sincretismos nas religiões afro, que tanto enriqueceram nossa cultura é, para não dizer outra coisa, um retrocesso também.
Fosse eu um pai-de-santo ou mãe, toda vez que houvesse um "culto ecumênico" e deixassem os representantes do candomblé ou da Umbanda de fora, eu reuniria as congregações e entraria com um processo contra, por constrangimento, preconceito religioso, incitamento à segregação (que leva à violência) e outros direito violados mais. E ainda jogaria uma dor de cabeça a cada responsável.
E nem vou falar no voto que todo filho de santo deveria boicotar a todos que ocupam as ditas casa do povo, mas continuam recebendo na sala de visita apenas as religiões brancas. A negraiada e suas crendices que fiquem lá mesmo onde merecem: nos terreiros." Júnior Brasil
Só 12
O projeto que restabeleceria a cláusula de barreira no Brasil pode reduzir o número de partidos políticos a doze. Apenas os grandes, como PMDB, PT e PSDB, teriam sobrevida garantida, já que os pré-requisitos para a manutenção da legenda são obter 2% dos votos válidos em, no mínimo, 14 estados, e 2% do total de votos no Brasil. PP, PR, PSD, PTB, PDT, DEM, SD, PSB e PRB também se salvariam.
Hoje existem 35 partidos políticos registrados na Justiça Eleitoral do Brasil. Eles dividem o cobiçado “fundo partidário” de quase R$ 1 bilhão.
No limite
PROS e PSC conseguiram o mínimo imposto pelo projeto (de 2% dos votos válidos) em 13 estados, nas últimas eleições. Seriam barrados.
Recepção
Teria sido um "sinal" de "boas-vindas" ao secretário de Justiça, Uziel de Castro, um detento da Penitenciária de Monte Cristo aparecer morto por enforcamento, com suspeitas de assassinato?
Uziel assumiu há uma semana por indicação do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus.
Herbalife condenada
O amigo leitor já sabia das suspeitas que produtos Herbalife, para emagrecer, não condizem com suas promessas diante das "arrobas" que algumas vendedoras do produto, pesam.
No Distrito Federal, a Herbalife era usada como disfarce da traficante conhecida como 'Cachorra Velha' para justificar seu padrão de vida, mantido pela venda de maconha e cocaína, e não pela Herbalife.