- 11 de julho de 2025
Faz jus
O termo 'delação premiada' faz jus. É premiada, mesmo. Pelo menos no caso do ex-presidente da Braspetro, Sérgio Machado. O sujeito roubou dinheiro da empresa por 10 anos. Roubou tanto que em acordo de delação premiada vai devolver R$ 75 milhões. Vai deixar de pegar pena de 20 anos de prisão - que é a media de sentenças da Lava Jato - para ficar só três anos em sua casa - de cinco mil metros quadrados, com piscina, churrasqueira, sauna, quadra esportiva, sala de cinema, academia, jardins... um verdadeiro spa -. Seus filhos, que o auxiliavam na roubalheira, nada sofrerão.
O crime compensa
O caso da delação premiada de Sérgio Machado, na realidade, desmonta um outro termo comum, o de que "o crime não compensa". O que esse sujeito desfrutou e irá desfrutar com o que assumidamente roubou, prova isso.
Cadê as provas?
Ainda sobre a delação premiada de Sérgio Machado, mostra-se uma enxurrada de acusações de pagamento de propina. Repete-se, acusações. Provas, até aqui, não foram apresentadas.
Igual a Napoleão
Um empresário que esteve visitando Neudo Campos, no hospital particular em que está internado, fez um relato intrigante do comportamento e pensamento do marido da governadora, que pareceu ser de um martir. Conta a fonte que em dado momento, Neudo se aproxima da janela de seu apartamento e fica olhando em direção ao rio Branco, e em tom messiânico, comenta que "todo grande líder, passou o que estou passando", numa referência a pelo menos Napoleão Bonaparte, que foi exilado na Ilha de Elba, e Getúlio Vargas, que depois de governar o país por 16 anos, se exilou em São Borja, no Rio Grande do Sul.
Tempo perdido e parentada na boa
"Isso aqui é uma provação, e eu vou passar por ela. Vou tranformar Roraima num grande celeiro agrícola e mudar a vida das pessoas", disse Neudo no seu tom messiânico. Só que somando os anos, em já teve aí mais de nove anos para transforma Roraima em algma coisa boa, mas até hoje, não. E as vidas que sofreram mudanças pra melhor nesses 18 meses de governo de dona Sula, foram as vidas da parentada, em especial, a da mais próxima.
Escreve e fala errado
O senador das melancias, Telmário Mota, pousou para foto publicitária lendo um livro de Economia. Telmário, que se apresenta como economista com especialização (em que instituto?) em auditoria, escreve e fala errado palavras simples que um bom economista talvez não escrevesse e nem pronunciasse.
Pulando fora
E ainda sobre Telmário, pelo jeito, ele já inciou desembarque da tropa de Dilma Roussef. Não fala mais nada em defesa da presidenta afastada, no mesmo estilo já conhecido.
Pires na mão
E dona Suely Campos veio a Brasília pedir ajuda do governo federal para renegociar dívida do estado.
Janot candidado
A coluna Radar, de Veja, confirma o que os leitores da Coluna sabem desde semana passada. Há clara desconfiança - agora no mundo jurídico - de que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pretende se candidatar à Presidência.
O comportamento de Janot, que passou a pedir prisão de caciques do PMDB, chamando a atenção para si, tem sido interpretada como ponto de partida para sua "candidatura".
Moro como exemplo
Janot pode estar querendo se espelhar no juiz Sérgio Moro, que ganhou repeito e admiração do povo brasileiro pela forma imperiosa da lei com que vem tocando a Lava Jato. Só que Moro não é candidato a nada.
Tocha em BV
Momentos da passagem da tocha por Boa Vista.