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Edersen Lima

Jornal diz que em gravação Jucá fala em \"pacto\" para barrar Lava Jato


Jornal diz que Jucá defendeu
"pacto" contra lava jato 

A Folha de S. Paulo publica hoje reportagem com título "Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato", em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.
"Nos diálogos gravados de forma oculta em meados do mês de março passado, lidos ou ouvidos dentro do contexto de toda a conversa, não se vê ou escuta qualquer ilegalidade, e sim, suposições", defende o advogado do ministro, Antonio Carlos de Almeida Castro.


Esclareceu
O ministro Romero Jucá disse que, ao usar as palavras "pacto" para "estancar a sangria" se referiu à crise econômica e política que o país atravessa e se agravava. E que não atuou junto a nenhum órgão ou autoridade para "barrar" as ações da  Vala Jato, e sim, se referiu em "delimitar" as esferas judiciais em que a investigação deve ocorrer, ou seja, quem te fôro no STF, e quem não tem, com o juiz Sérgio Moro.


Ampliou denúncia
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou incluir na denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva novas provas que demonstram a proximidade do petista com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual. Ambos são acusados de participar da trama para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
A ordem de Teori inclui na denúncia trechos da delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), que também foi denunciado por envolvimento no mesmo caso. Delcídio afirmou, nos termos de colaboração, que Esteves é um dos principais mantenedores do Instituto Lula, responsável por organizar as palestras do ex-presidente.


Procuradia quer remoção de Hélder Girão
\"\"No exercício da chefia interina da Procuradoria-Geral da República, a procuradora Ela Wiecko V. de Castilho, já enviou parecer à ministra Rosa Weber, contrário ao pedido do polêmico juiz Hélder Girão Barreto, em anular a votação do Conselho Nacional de Justiça que determinou a sua remoção de Roraima, após ser condenado por série de irregularidades cometidas na Justiça Federal em Boa Vista.


Irregularidades cometidas
O polêmico juiz foi penalizado por sua conduta irregular na condução do procedimento de licitação para contratação de obra destinada à construção do anexo do Fórum da JF, assim como pela comprovação da falta de controle sobre seus subordinados diretos, o que ocasionou prejuízos irreparáveis aos procedimentos relacionados à matéria criminal, diz o parecer de da PGR.
"Por oportuno, a remoção compulsória foi imposta ao autor, a fim de penalizá-lo pelas suas condutas que revelaram uma postura inadequada com a ética exigida nas funções de um magistrado. No caso em análise, comprovou-se, por meio de um amplo juízo de cognição, que o magistrado descumpriu os seus deveres, porquanto além de não determinar as providências necessárias para o cumprimento dos prazos legais e de não fiscalizar os seus subordinados, não exerceu suas funções com a independência, a serenidade
e a exatidão que o cargo requer", afirma a procuradora Ela Wiecko V. de Castilho. 


Ações não condizentes com o cargo
Não à toa, Hélder Girão Barreto é visto como um juiz polêmico, graças às polêmicas e ações não condizentes com a postura que se espera de um magistrado equilibrado. HGB, armado com um revólver, já invadiu a casa de um vizinho querendo matar o cachorro desse porque teria ferido o seu. O Boletim de Ocorrência, abaixo, relata a confusão:

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Invasão ao MPE
Em abril de 2014, aparentando estado de embriaguez, invadiu supostamente armado o prédio do Ministério Público Estadual, querendo fazer um ajuste de contas com um assessor do então procurador geral. A turma do "deixa disso" abafou o caso e nenhum boletim policial ou ação judicial foi agilizada, mas uma chuva de testemunhas inundou as redes sociais abordando o assunto e o motivo da confusão ocorrida.


Suspeito querendo julgar
Hélder Girão Barreto também demonstra ter memória curta para certas situações. Depois de ingressar com ação criminal contra este Editor, em 2004, e perder a ação, tocou, cinco anos depois, um processo em que este Editor era parte, e queria julgá-lo. Resistiu até onde pôde - mais de três anos - para se considerar suspeito. Coisa que deveria ter assumido antes mesmo de tal ação chegar-lhe às mãos, pois como um magistrado que processou criminalmente um jornalista, quer depois julgá-lo?


Galo coxo
Semana passada a Coluna publicou nota acerca de um provérbio popular, "Mais rápido se pega um mentiroso do que um galo coxo". Noutro dia, a justiça federal em Roraima determinou a prisão de seis condenados do Escândalo dos Gafanhotos, entre eles, Suzete Mota, mulher do senador das melancias Telmário Mota que, em conversa pública com eleitores, querendo demonstrar ser um homem ético e cumpridor da lei, afirma que "o dia que a justiça determinar a prisão da Suzete, eu levo ela e entrego na polícia, sem nenhum problema".
Pois bem, Suzete Mota é considerada pela Justiça, desde semana passada, como foragida da lei por fugir de mandado de prisão, e Telmário Mota, não tem nenhum conhecimento ou participação nisso?
Abaixo, o áudio em que "Melancia" bravateia:


R$ 1 milhão surrupiados
Suzete é condenada a mais de seis de prisão, e teria, segundo a justiça federal, embolsado cerca de R$ 1 milhão, em valores atuais, de salários de servidores fantasmas indicadas por ela no governo de Neudo Campos, outro foragido da lei também pelo mesmo crime.


Nenhum mimo, Telmário?
É de se questionar, com o montante que Suzete desvio, como apontou investigação da Polícia Federal, ela não teria dado nenhum mimo ao marido, que adora cavalos de raça, carros estilo jeep, e que até então, à época, tinha fazenda com certa precariedade de produção?


Acredite quem puder
Telmário Mota nega - igual a Lula - tivesse qualquer conhecimento das traquinagens de sua mulher, apontadas pela PF. E que nunca ganhou qualquer mimo ou sequer presente oriundo do dinheiro desviado de salários de "fantasmas".

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