- 11 de julho de 2025
Rejeição nas redes sociais
O vice-presidente Michel Temer pode ser alçado à Presidência graças ao eventual impeachment de Dilma Rousseff. Falta combinar com a população. Monitoramento de redes sociais feito pela empresa de big data Hekima, na semana passada, revela que entre as dezenas de milhares de posts citando Temer cerca de 84% foram desfavoráveis ao vice.
O monitoramento foi realizado entre 0h da segunda-feira e 13h59 da quinta. Foram coletadas 38.243 mensagens do Twitter e Facebook (posts públicos). Vale lembrar: na terça-feira, o PMDB anunciou seu "desembarque" do governo, o que colocou Temer no foco da disputa política, fazendo aumentar o número de comentários sobre o peemedebista e motivando até a criação da hashtag #RenunciaTemer.
Pegou mal
Se a idéia do "histórico" rompimento com o governo era não dá conotação de aplicar o golpe na presidenta Dilma, os gritos de "fora PT", e principalmente os de "Brasil pra frente; Temer presidente", logo após o anúncio do desembarque, pegaram muito mal. Ver o vídeo abaixo:
Oficialização
O PRP oficializa nessa semana o advogado Alex Ladislau como pré-candidato do partido à Prefeitura de Boa Vista.
Afastando pretendentes
Embora cedo, o entendimento para composição de chapra para reeleição da prefeita Teresa Surita, visa afastar mobilizações - umas consideradas até como "sem noção - de pretendes ao cargo de vice.
Assim, a senha para os que creem que Teresa disputará o governo do estado em 2018 foi acionada depois de uma conversa dela com a deputada Maria Helena, sua amiga de longa de longa data e tida como competente, para ser sua vice na chapa que concorrerá à releição para a PMBV.
Maria Helena, deixar o mandato de deputada federal para ser apenas vice de Teresa, com perspectiva apenas de ser provável candidata à sucessão em 2020, é ruim!
Diria um escaldado observador da política macuxi.
Teresa candidata ao governo 2018
Com o governo de dona Sula fazendo água, um nome forte como o da prefeita Teresa Surita é de todo viável para concorrer o governo do estado em 2018 .
O problema está nos eleitores de Boa Vista, aceitarem votar em Teresa para ela administrar a cidade só por um ano e três meses, igual ao que fez em 2006, quando saiu para concorrer ao Senado, deixando o desastroso Iradilson Sampaio como herança na Prefeitura.
Ciclovia
E ainda falando em Teresa Surita, ela botou pra quebrar. Muito elogiada a ciclovia inaugurada nesse fim de semana, que atende até o final da avenida Ville Roy, e que compõe os mais de 50 quilômetros de pistas especialmente para ciclistas em Boa Vista.
Dá voto
A filosofia é clara: Brigar com Romero Jucá dá voto. E assim, o PDT de Telmário "dos galos" Mota promoveu ontem carreata pelas ruas de Boa Vista, com a reformada Pampa velha, tendo em cima um bonecão do senador peemedebista enjaulado com uniforme de presidiário, significando, segundo os seguidores de Telmário, o desejo do país em ver os corruptos presos.
Aperitivo
Os seguidores de "Dos galos" deram um aperitivo de como será a campanha eleitoral desse ano, em que a ex-mulher de Romero Jucá, a prefeita Teresa Surita, concorrerá à reeleição: De muitos ataques e acusações pesadas tal qual fez Telmário Mota em 2014, prometendo - e enganando o eleitor - de que deixaria Jucá, "pianinho" no Senado. Nesse ano e pouco de mandato, o eleitorado não só viu Romero crescer poiíticamente a nível nacional, e sobre Telmário, que ele, como senador, tem se mostrado um esforçado entregador de melancias.
Agressivo e ofensivo
Romero Jucá pode até não se envergonhar de ter seu nome citado em alguns depoimentos de envolvidos e condenados no escândalo do Petrolão, e isso lhe gerar várias críticas, mas a carreata com um boneco simbolizando sua imagem, com uniforme de presidiário atrás das grades, é por demais ofensivo, agressivo, desproporcional à qualquer crítica e juridicamente condenável. Ou seja, bem ao estilo Telmário "dos galos" Mota, de fazer política ou de tratar questões judiciais, onde em alguns casos, não abre mão de utilizar meios criminosos, como apresentar documentos falsos para se dar bem.
Dificuldades
O Palácio do Planalto tem encontrado dificuldades em demitir indicações do PMDB. Contrários à decisão da diretoria do partido em romper com o governo Dilma, todos os ministros e diretores de estatais não aderiram ao rompimento e não estão pedindo sair de seus cargos. Isso demonstra clara desavença e discordância com os planos de Michel Temer e turma.
Sem querer, o PMDB rompendo ajudou Dilma.
Revolta
De contrariedade, essa situação em que ministros, senadores, deputados federais e diretores de estatais se encontram já está virando revolta. Não demora muito, a bomba relógio acionada na terça-feira passada em menos de três minutos, pode virar uma explosão de dias, semanas e meses que poderá reduzir em muito o tamanho do maior partido do país.
Rompimento precipitado e mal conduzido
Três senadores caciques do PMDB, Renan Calheiros (presidente do Congresso), Eduardo Braga (ministro dos Transportes) e Jáder Barbalho (que lidera bancada de oito deputados federais) concordam em número, gênero e grau que o rompimento foi precipitado e mal conduzido.
Ajudou Dilma
Com a alta e inesperada rejeição ao PMDB no comando do governo federal, deputados do PP, do PR e do PSD que se pensava que iriam acompanhar o desembarque do PMDB já falam abertamente nos corredores do Congresso que estão avaliando qual o menor impacto entre o "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". O 'bicho" pegando há possibilidade de acordo para se viver, não é?
Realidade
Os Ubers vieram para ficar e para mudar o conceito da prestação de serviço no transporte urbano. Reflexo disso, quem foi a São Paulo, por exemplo, e pegou taxi deve ter percebido na frota nova de veículos, no alinhamento dos motoristas e da busca da rota mais curta para menor custo da viagem. Isso tudo porque o Uber passou a ocupar espaço do meio do usuário mais exigente.
Quase confundido
No início do ano, um jornalista foi buscar na sua BMW preta sua filha no Aeroporto de Brasília, e foi confundido como sendo dono de um carro do Uber por taxistas que lançaram olhares ameadores ao jornalista. Como estava vestido de camisa de treino e não de terno como os motoristas do aplicativo, o engano foi desfeito, e ele e sua BMW 320i 2012 nada sofreram.
Cadê o protesto, "dos galos"?
Pois sim, a semana passou e ninguém viu o ético e brabo Telmário Mota subir à tribuna do Senado para negar que assinou o processo contra o juiz Sérgio Moro no Conselho Nacional de Justiça, e muito menos reclamar aos colegas senadores e ao PT por terem incluído o seu nome na lista contra o juiz da Lava Jato.
"Dos galos" ficou pianinho, isso, sim.
Desmentindo
De acordo com um juíza do Distrito Federal, "processos no CNJ não exigem documentos assinados e sim, assinaturas eletrônicas. Se o nome dele (Telmário Mota) consta na página do CNJ, é porque ele forneceu dados e consentiu constar na lista".
Criou fama, deita na cama
Por outro lado, como gosta de apresentar documentos falsos trocando o verdeiro "Mota de Oliveira" pelo falso "de Oliveira Mota"...
Visões do passado
Há uma frase inquietante no filme "Visões do passado", que estreou ontem aqui em Brasília: "Os mortos nunca esquecem".
Essa última fase da Lava Jato, estourada hoje pela manhã, pode, enfim, mostrar o que aconteceu sobre o misterioso assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002, e esquema de desvio de dinheiro público para campanhas eleitorais do PT.