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Edersen Lima

Angela ironiza e rebate Jucá


Quem é que tú irias deixa "pianinho", Telmário?
\"\"Para desgosto do senador dos galos e das melancias, Telmário Mota, o colega Romero Jucá, que ele jurou na campanha eleitoral ia deixar "pianinho", é manchete do Correio Braziliense, com entrevista de página, tido como "um dos principais artífices do rompimento do PMDB com a presidenta Dilma".
Quando é que "Dos galos", primeiro, será manchete de um grande jornal, e segundo, ter a importância de ser classificado por uma grande jornal como "artífice" da derrubada de um governo?


Polêmicas
Na entrevista de uma página, Romero Jucá fez considerações polêmicas acerca do governo, do PT e da inocência e ética do PMDB, como se o partido nada tivesse a ver, nesses anos todos em que Michel Temer é vice de Dilma, e comandou seis partidos na Esplanada, com as crises política e econômica. "O CNPJ do PT está na Lava Jato. O do PMDB, não", disse Romero. 


Tirou por menos
Quanto à participação do PMDB no governo Dilma e o nada a ver do partido com as crises política econômica, Romero Jucá foi enfático: "O PT era o piloto, e nós éramos os comissários de bordo. A gente apenas dizia: apertem os cintos". E rechaçou o argumento de que a sigla tem tanta culpa quanto o PT no Petrolão: "Nós temos alguns nomes citados que estão sendo investigados. Mas o PMDB não é Eduardo Cunha".


Líder
Quanto à inevitável pergunta se seria líder no Senado de um eventual governo Temer, Romero respondeu seco que "não", ressaltando que "não estamos ainda no governo Temer".


Ironizou
\"\"A senadora Angela Portela ironizou as declarações de Romero Jucá. "Quem é Roberto Baiano, se não o operador declarado do PMDB no Petrolão? Quem tem mais nomes acusados de receberem propina das empresas envolvidas no Petrolâo, o PT ou o PMDB? Como que um partido do tamanho do PMDB, com sete ministérios no governo se rebaixaria tanto a somente servir de "comissário de bordo"? E como podem querer convencer a Nação de que (senadores e deputados do PMDB) não usufruíram, e que agora com perspectivas de darem um golpe e assumir o governo, afirmar que nada tiveram de participação?", questionou a senadora.


"É desmérito, sim"
Sobre a declaração de Romero Jucá, que "não é desmérito" em ter o nome citado por delatores e condenados na Lava Jato, Angela Portela comentou que "aprendeu desde pequena, em casa" que gente honrada sequer é citada em estripulias ou questões ilegais. "Prova disso é que só alguns nomes de políticos do PT, do PMDB e de outros partidos foram citados e acusados de fazerem parte do propinoduto da Petrobras, justamente alguns nomes que corriqueiramente são citados e acusados em outros escândalos. Dessa forma, para esses, pode até não ser mais desmérito, pois já estão acostumados. Duvido que a sociedade entenda isso (ter o nome citado em desvio de dinheiro público) como não sendo desmérito", concluiu.


Discurso para cegos e surdos
Para Angela Portela, as declarações de Romero Jucá são "ocas pois, ele pensa que está falando para cegos e surdos. Mas se engana pensando que a sociedade é cega e surda e não viu e ouviu sobre toda participação do PMDB no governo Dilma".


Injustas e ingratas
\"\"E também são injustas e ingratas, para Angela Portela, as declarações de Jucá, "diante do tanto que a presidenta Dilma fez por Boa Vista" liberando recursos federais para obras e convênios pleiteados por ele e pela prefeita Teresa Surita. "Tudo que foi feito nesses três anos pela Prefeitura de Boa Vista, foi feito com dinheiro liberado pelo governo da presidente Dilma, seja em emendas parlamentares, seja em convênios. Houve da parte da presidente uma atenção especial com Roraima", afirmou


Renunciou
E Neudo Campos renunciou à presidência do PP dentro de acordo feito para o ingresso do deputado Hiran Gonçalves no partido, que pretende juntamente com Neudo e com a governadora dona Suely Campos, definir os próximos passos do partido, em especial e imediato, a participação do PP na eleição municipal desse ano.


Sem parentes
Falando à Coluna, Hiran Gonçalves afirmou que não terá nenhum parente concorrendo na eleição desse ano e nem na próxima. O comentário não contém nenhuma indireta ao estilo nepotista despudorado de dona Sula governar. É que alguns filiados do PP descontentes com a mudança na presidência, estão espalhando boato de que a mulher de Hiran, Gerlane Bacarin, seria candidata a vereadora de Boa Vista. "Não há a menor chance disso", afirmou o novo presidente do PP.


Quatro
De acordo com levantamento feito pela Coluna, quatro deputados federais afirmaram que vão analisar o mérito do pedido de impeachment da presidenta Dilma, para depois, em plenário votarem sim ou não pelo seu afastamento. O mérito ou motivo do pedido de impeachment trata das pedaladas fiscais, que em outros governos ocorreram sem problemas.


Aumento para seis
Esse número de quatro para seis deputados que devem aguardar o final dos trabalhos da comissão de impeachment pode ocorrer naturalmente.


O leitor já sabia
O "draga news" publica hoje em sua coluna política o que o amigo leitor do Fontebrasil já sabe há mais de um mês. Oito deputado estaduais, e não seis como informa o "draga", estão dispostos a apoiar a deputada Shéridan de Anchieta para à Prefeitura de Boa Vista.


O papo gago e mole de Azamba
\"\"O argumento dos deputados, todos do tal G 13 ou G 12 ou G alguma coisa, é o que o líder George Melo vem há meses batendo: que a prefeita Teresa Surita não atende ninguém; não cumpre acordos, e que o senador Romero Jucá, só lhes "empurra com a barriga".


O outro papo gago e mole de Azamba
Nesse ponto, de Romero Jucá, "empurrar com  barriga" os sedentos deputados, é de todo compreensível. Pela cartilha de George Melo, Teresa teria que ser "mais parceira", dando cargos na esfera municipal e sendo mais solícita em outros pleitos dos deputados. Isso seria o tal "apoio de governabilidade" que Azamba tanto defende.
E na hora de iniciar a campanha eleitoral, Teresa e Romero viriam com o "apoio de campanha", outro plus ou agrado, para os dignos e éticos deputados. Ou seja, Tersea e Romero teriam que "pagar" duas vezes?


Com a cartilhazinha na mão
Como nem Teresa e nem Romero toparam a cartilha de Azamba, sete deputados mais Azamba, negociam apoio em outro palanque. No trato, a cartilhazinha básica, é claro.

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