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Edersen Lima

Neudo sumido gera especulações


Vapt-Vupt
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E o senador Romero Jucá, vice presidente do PMDB, não levou mais que três minutos para comandar reunião do partido que por aclamação decidiu desembarcar do governo de Dilma Rousself.


Curto e grosso
Em relação aos filiados que pretendem apoiar Dilma e ficar nos ministérios, Romero Jucá foi curto e grosso: “A partir de hoje, o PMDB não participa mais da base do governo nem indica cargos. A situação individual de cada um será vista por cada um. Eu digo que, pra bom entendedor, meia palavra basta. Aqui foi dada uma palavra inteira. Portanto, todos devem pensar no que vão fazer”, declarou.


Show de cinismo
\"\"A senadora Angela Portela criticou como "show de cinismo" a debandada do PMDB nas redes sociais. “Treze anos no governo federal, sete ministérios, mais de 600 cargos na administração. E eles dizem que não têm responsabilidade pelos erros do governo. Será que terão responsabilidade se um dia ocuparem a Presidência da República? O PMDB deu mostras que não tem apreço pela democracia e que só se preocupa em manter seus privilégios. Vamos lutar contra o golpe e pela manutenção dos programas sociais dos últimos 13 anos”, criticou.


Denúncia
Angela foi além, denunciou um "golpe" em andamento contra a operação Lava Jato: “Está se armando um grande acordo para que as investigações da Lava Jato percam força, depois da saída da presidente Dilma. Não por acaso, com o apoio dos líderes do PMDB, muitos deles gravemente implicados em denúncias de corrupção”, frisou a senadora. A parlamentar disse ainda que o PMDB pretende aplicar uma agenda conservadora, com fortes cortes em programas sociais, que prevê redução em gastos com saúde, educação e no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”.


Nada pode-se afirmar
O Palácio do Planalto trabalha com dois números: 152 votos contra o impeachment, e 19 ausências de deputados na hora da votação do relatório da comissão especial que analisa o pedido de impeachment de Dilma. A soma seria suficiente para a proposta morrer ali mesmo.
O mais otimista dos que querem a saída da presidenta, reconhece que o governo tem, pelo menos, 130 votos. Assim, como o mundo a ser oferecido a 41 deputados é grande. Oferecer esse mundo em troca de votos e ausências, numa realidade pragmática como a política, é de se afirmar que não se pode afirmar ainda nada se o impeachment passa ou não na Câmara.


Pragmatismo
Com a saída do PMDB, pelo menos 600 cargos espalhados no pais na esfera governamental estará à disposição como herança a deputados e partidos para negociarem livremente o apoio à Dilma, se 20% desse contingente que estará à mão for acertado, e mais os votos certos para sua manutenção no cargo, a presidente fica no cargo. Isso, claro, no pragmatismo típico do político brasileiro.


Voz das ruas
Só a manifestação programada para 13 de abril contra Dilma poderá causar algum impacto decisivo que force os pragmáticos políticos a escudarem a voz das ruas.


Pesou muito
A situação jurídica de Neudo Campos, com iminência de ter prisão ser decretada a qualquer momento, haja vista que só está solto por decisão liminar, foi pesou muito para a direção do PP bater o martelo e contar com mais um deputado fortalecendo o sue fundo partidário. 


Sumido
E falando em Neudo Campos, a exemplo do ano passado, quando viajou para fazer tratamento de saúde fora de Roraima, está novamente sumido, e assim, tome especulações acerca de que teria "fugido" para a Venezuela para evitar ser preso com decretação de sua prisão.


Negação
Aliados de Neudo Campos negam que ele planeje fugir ou "desaparecer" como desapareceu dando aquele baile na Polícia Federal. 


OAB está muda com caos prisional
\"\"Não é só a governadora dona Suely Campos que não enxerga responsabilidade do primeiro sogro e secretário de Justiça, Josue Filho, sobre o caos no sistema prisional do estado. A OAB, comandada por Rodolfo Moraes, teve apoio do "sogrão" na eleição da Ordem, em novembro passado, também não enxerga nenhuma crise na Penitenciária de Monte Cristo, tanto que não se ouviu até agora nenhum piu, de protesto ou de ação mais condizente com o papel da OAB sobre a farra de fugas - nesses três meses de 2016 mais de 100 presos já fugiram - e do que acontece lá dentro, como consumo e venda de drogas, consumo de bebidas, uso de celulares e demais regalias.


Não assinou
Já o padrinho de Rodolfo Moraes, o tesoureiro nacional da OAB, Antônio "Coroné" Oneildo, petista vibrador, não assinou pedido da Ordem pelo impeachment de Dilma.


Motivo
O secretario de Comunicação Social da Prefeitura de Boa Vista, Weber Negreiros, informou ontem que em dezembro passado, a prefeita Teresa Surita, assinou carta manifesto em apoio à presidenta Dilma Rousself acreditando na busca de um amplo acordo institucional, federativo e partidário que estabelecesse a governabilidade com manutenção do programa de governo contra as crises política e econômica que atingem o país.
Porém, com as revelações feitas pela operação Lava Jato nos últimos três meses fizeram com que Teresa Surita repensasse o apoio dado e optasse pelo afastamento do PT do governo, dentro do que deseja mais de 80% da população brasileira.

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